5 fatos marcantes da Microsoft em 2012 (mais 4 notícias)


5 fatos marcantes da Microsoft em 2012 (mais 4 notícias)

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Posted: 27 Dec 2012 12:37 PM PST

2012 foi um ano cheio de novidades para a Microsoft. Acompanhamos a estreia de uma nova versão do Windows, o lançamento de um tablet próprio, uma segunda tentativa de emplacar no mercado de smartphones e várias outras histórias relacionadas a empresa de Redmond. Respire, reserve alguns minutos do seu tempo e leia os próximos parágrafos para relembrar os fatos mais importantes para a Microsoft em 2012.

Windows 8

Tela inicial em Metro do Windows 8
Tela inicial em Metro do Windows 8
O grande lançamento da Microsoft em 2012 foi o Windows 8. A nova versão do sistema operacional mais usado do mundo trouxe várias mudanças, entre elas a remoção do menu Iniciar, introduzido há mais de 17 anos no Windows 95. No Windows 8, tudo acontece a partir da Tela Inicial, que possui visual baseado no estilo Metro e marca a entrada da Microsoft no crescente mercado de tablets.
Mas o Windows 8 não é apenas a remoção de um botão e a inclusão de uma interface bonita: a Microsoft, tradicionalmente conhecida como uma empresa de software, se transformou em uma empresa de serviços – isso foi dito pelo próprio presidente da Microsoft Brasil, Michel Levy, durante o lançamento do Windows 8 em São Paulo. Está tudo integrado: os jogos podem se beneficiar da plataforma Xbox Live, as músicas podem ser ouvidas através do Xbox Music e suas configurações são sincronizadas com a nuvem a todo instante.
Até a inicialização mudou. Por padrão, o Windows 8 usa a conta Microsoft para o acesso ao sistema.

“Estamos transitando de uma empresa de software para uma empresa de serviços”, disse Michel Levy
O Windows 8 também parece ter fornecido uma dose extra de criatividade para os fabricantes de PCs. Antes estávamos limitados aos velhos desktops e notebooks; agora temos máquinas com os formatos mais diferentes possíveis, a maioria delas baseada nas especificações dos ultrabooks da Intel.
O sistema sofreu muitas críticas por causa das mudanças na interface, e o lançamento no Brasil foi marcado por alguns problemas técnicos – o sistema de pagamentos acabou vendendo licenças por um valor maior que o divulgado, mas os compradores afetados foram reembolsados. Os preços agressivos do Windows 8 incentivaram muitas pessoas a fazerem o upgrade e, logo no primeiro mês, a Microsoft afirmou que vendeu mais de 40 milhões de licenças do Windows 8.

Surface

A interface do Windows 8 foi claramente desenvolvida para ser usada em dispositivos com telas sensíveis ao toque, logo, era normal que o sistema também estivesse presente nos tablets. Mas não dava para adivinhar que a Microsoft, que sempre dependeu de OEMs para popularizar seu sistema operacional, fosse anunciar um tablet próprio. Na verdade, os fabricantes não tinham nem ideia de que a Microsoft estava desenvolvendo o Surface: até o evento foi uma surpresa, com os convites sendo enviados de última hora.
Surface, o tablet, desenvolvido pela Microsoft (foto: divulgação)
Surface, o tablet, desenvolvido pela Microsoft
A atitude da Microsoft acabou gerando críticas por parte de alguns executivos. A Acer foi quem mais reclamou. JT Wang, CEO da fabricante taiwanesa, declarou publicamente: "Pense duas vezes. Ele vai criar um impacto negativo enorme para o ecossistema e outras marcas podem ter uma reação negativa. Essa não é uma área em que você é boa, então pense duas vezes".
O Surface não chegou ao Brasil e nós não pudemos mexer no tablet da Microsoft, mas as análises das publicações estrangeiras foram neutras. A construção do Surface foi bastante elogiada: a carcaça é feita de um material chamado VaporMg, uma liga de magnésio leve e durável – para testar a resistência do tablet, Steven Sinofsky, ex-diretor da divisão de Windows, usou o Surface como um skate. Por outro lado, os reviews apontaram que o ecossistema ainda está bem fraco, especialmente em comparação com o iOS, e o desempenho do Windows RT não é dos melhores.
A Microsoft decidiu vender inicialmente apenas o Surface com Windows RT, que possui processador ARM e não roda aplicativos legados. O modelo com Windows 8, processador Intel Core i5 de terceira geração e tela de 10,6 polegadas com resolução de 1920×1080 pixels deve chegar apenas em janeiro de 2013 custando a partir de 899 dólares.

Windows Phone 8

Vamos ser sinceros: o Windows Phone 7 (testado por nós em um projeto especial), apesar de todas as suas qualidades e de todo o espaço que recebeu na mídia, não ganhou muitos usuários e nem muitos desenvolvedores. A loja está crescendo, mas ainda está bem longe da App Store e do Google Play, especialmente na edição brasileira, que possui poucos jogos em comparação com a loja americana.

Nokia Lumia 920, com Windows Phone 8, chega em janeiro com 4G brasileiro
O Windows Phone 8 pode mudar esse cenário. A principal mudança foi a alteração do kernel: antes o Windows Phone usava o núcleo do Windows CE; agora usa o núcleo do Windows NT, que por sua vez é o mesmo do Windows 8. Ao pegar carona com o sistema operacional para PCs mais usado no mundo, a Microsoft pode ganhar muitos desenvolvedores e, consequentemente, aumentar a base de usuários do Windows Phone.
A nova versão do sistema móvel da Microsoft também remove algumas limitações críticas. O Windows Phone 8 suporta processadores de múltiplos núcleos, várias resoluções de tela, lê cartões de memória e possui uma tela inicial mais completa. Também há Internet Explorer 10, câmera com mais opções, controle parental, função para tirar screenshot, aplicativo para controlar (e reduzir) o consumo de dados e mais algumas novidades. Pena que esses recursos não serão recebidos pelos antigos usuários da plataforma, que precisarão se contentar com o Windows Phone 7.8, uma versão que traz… nova tela inicial e novos esquemas de cores.

Renovação de marcas

Além de lançar novos produtos, 2012 foi um ano em que a Microsoft mudou a sua identidade visual. A interface Metro, que já era utilizada no Windows Phone e no Zune, ganhou mais presença após ser implantada no Windows 8 e nos principais serviços da empresa. Os logotipos e símbolos do Windows e da Microsoft sofreram grandes alterações e ficaram mais simples, seguindo o estilo minimalista do Metro.

Microsoft e Windows com marcas e símbolos renovados
O Zune, nome originalmente dado ao player de mídia que nunca conseguiu competir com o iPod, morreu de vez. Até mesmo o software de sincronização do Windows Phone, que antes era chamado de Zune Software, trocou de nome: o Windows Phone 8 passará a utilizar um aplicativo chamado… Windows Phone. O Zune Music Pass e outros serviços foram renomeados para fortalecer a marca Xbox.
Outra marca que teve sua morte decretada em 2012 foi a Windows Live, que nunca caiu na boca do povo. Sério: ninguém falava "você tem Windows Live Messenger?" ou "vou entrar no meu Windows Live Hotmail e compartilhar um arquivo com você pelo Windows Live SkyDrive". A Microsoft simplesmente oficializou o fim de uma marca que ninguém usava.
Dois grandes conhecidos perderam espaço na Microsoft. O primeiro foi o Windows Live Messenger, que será totalmente substituído pelo Skype, adquirido por US$ 8,5 bilhões em 2011. O segundo foi o Hotmail. A marca Hotmail já estava bastante desgastada – colocar um email @hotmail.com num currículo não é a melhor opção, especialmente se o seu nome de usuário for algo constrangedor. O Hotmail deu lugar ao Outlook.com, webmail que carrega o famoso nome dado ao gerenciador de informações pessoais usado em ambientes corporativos.

Investindo na web

Apesar de ser a fabricante do sistema operacional mais usado no mundo e da suíte de escritório Office, a Microsoft não tinha – e ainda não tem – uma presença muito grande na web. Neste ano, a empresa de Redmond se esforçou para melhorar seus serviços online.

Bing recebeu muitas novidades, pelo menos nos EUA
O Bing, que está bem atrás do Google em participação de mercado, ficou mais completo e mais social (pelo menos na versão americana). O buscador está fortemente integrado ao Facebook, permitindo que o usuário peça sugestões aos amigos. Também foi introduzida uma barra lateral que traz informações sobre o termo que o usuário está pesquisando. A novidade chegou uma semana antes do Google anunciar o Knowledge Graph.

SkyDrive ganhou aplicativo para diversas plataformas
O SkyDrive, que antes era basicamente um disco virtual para você guardar coisas que nunca mais iria acessar, se transformou em um serviço de sincronização e compartilhamento de arquivos. Ele também foi integrado aos vários produtos da Microsoft: dá para salvar um arquivo na nuvem diretamente do Office, e tanto o Windows Phone quanto o Windows 8 guardam dados no SkyDrive. O timing da transformação foi bem interessante: a Microsoft liberou o aplicativo de sincronização na mesma semana do aguardado Google Drive.

Outlook.com é o novo webmail da Microsoft
Para completar, a Microsoft lançou um novo serviço de email, o Outlook.com. O webmail possui um visual cheio de elementos do Metro e foi um grande avanço em relação ao Hotmail. Está mais rápido, menos poluído e possui diferentes esquemas de teclas de atalho (é possível usar os atalhos do Gmail, para quem já está acostumado). A integração, tanto com as redes sociais quanto com os serviços da Microsoft, também está presente — sem grandes complicações, dá para anexar um arquivo de até 300 MB usando os servidores do SkyDrive.

O que esperar para 2013?

Ufa! Com tantos lançamentos em 2012, o ano que está chegando servirá para descobrirmos se a Microsoft realmente acertou. Tanto o Windows 8 quanto o Windows Phone 8 sofrerão com a competição do iOS e do Android, que estão há muito mais tempo no mercado e já possuem ecossistemas bem formados. Até hoje o Windows Phone não passou de um dígito em participação de mercado. Será que isso vai mudar com a versão 8?
Na área de games, há esperanças de que a Microsoft apresente a próxima geração do Xbox — talvez no mesmo ano do lançamento do novo PlayStation, o que deve deixar a briga bem interessante. Na área mobile, alguns especulam que, assim como fez no mercado de tablets, a Microsoft também poderá lançar um smartphone próprio, rodando Windows Phone 8.
Não vale a pena se estender em especulações de mercado, mas, seja como for, 2013 provavelmente será um ano menos agitado para a Microsoft, em que a empresa vai se esforçar em desenvolver e aprimorar seus produtos atuais em vez de criar novos produtos.
5 fatos marcantes da Microsoft em 2012
Posted: 27 Dec 2012 11:55 AM PST
Seres humanos são criaturas de hábito, diz-se. Nossa existência se define por rotinas: acordar cedo todo dia, pegar o mesmo ônibus no mesmo ponto para ir à escola/faculdade/trabalho, acessar as mesmas redes sociais escondido do chefe (que, apesar de ser justamente uma tentativa de quebrar um pouco da rotina, acaba se encaixando curiosamente nela).
Da mesma forma, gamers também têm suas rotinas. É um pouco contraditório que até mesmo um hobby acabe sendo vítima desse padrão (uma vez que “rotina” traz à mente uma ideia de mesmice, de marasmo, o que não combina com um passatempo), mas é como falei no começo: não dá pra escapar de rotinas. A gente cai nelas sem nem perceber.
Uma das minhas principais rotinas relacionadas a games é acessar meus sites favoritos com notícias de jogos, geralmente pra acompanhar as notícias sobre aquele jogo cujo lançamento está marcado com caneta hidrocor vermelha no calendário (junto com uma listinha de possíveis desculpas pra dar ao chefe pra justificar sua falta naquele dia).
Falando em faltar no trabalho por causa de um jogo, uma outra rotina relativamente comum por estas bandas aqui de cima vai um pouco além: tem malandro que trata de sincronizar as férias (ou pelo menos uma folga estendida) com o lançamento de algum game blockbuster, pra poder passar os próximos dias jogando sem parar. Meu próprio chefe confessou apelar pra essa prática quando "Skyrim" saiu; já meu irmão pediu quase uma semana inteira quando "Gears of War 2" foi lançado.

Uma rotina que eu tentei estabelecer (sem sucesso) é jogar videogame comendo. Sim, eu reconheço que almejar isso me faz soar como se eu tivesse níveis alarmantes de colesterol daquele que explode artérias. Entretanto, no interesse de honestidade quase jornalística (porém com alguma vergonha) eu confesso que em muitas longas campanhas de jogatinas na madrugada, me frustrei fazendo o malabarismo com o controle, um pedaço de pizza e um copo de Coca Light (a maior auto-enganação do gordo, perceba). Você emporcalha o controle, quebra o ritmo do jogo nesse revezamento entre o game e o quitute, e invariavelmente precisa largar a guloseima na “melhor mordida” porque a cutscene acabou e subitamente o Drake tá tomando bala na cara. “Eita, voltou!”, você diz enquanto joga a pizza de volta no prato e limpa as mãos apressadamente na camisa, lamentando a morte precoce do protagonista e a experiência gastronômica interrompida.
Não sei se é porque minha técnica de multitasking não é boa o suficiente, ou se estou tentando gerenciar simultaneamente gêneros incompatíveis (macarronada com um first person shooter, pra dar um exemplo). Peço que nos comentários aqueles com melhor coordenação motora me expliquem suas combinações otimizadas de comida com games.
Temos que pegar!
Temos que pegar!
Tenho uma outra rotina que eu sei que compartilho com alguns leitores. Jogo "Pokemon" desde os primeiros jogos, lançados para o Game Boy. O problema é que lá pelas tantas no jogo, perco o foco e a garra do treinamento de pokemons – então abandono meu save.
Meses mais tarde, quando o interesse pelo jogo ressurge aleatoriamente, tento retornar ao clássico RPG e percebo que não consigo mais pegar o fio da meada. A falta de familiaridade é tamanha que é como se este save nem fosse meu; não sei onde estou, quais são todos os pokemons tenho ao meu dispor, não sei que quests já cumpri e qual era a próxima na lista.
Por causa dessa confusão, invariavelmente acabo começando o jogo inteiro de novo. Nessa brincadeira eu já comecei uns trinta jogos de "Pokemon", sem jamais chegar sequer à Liga, sempre escrevendo em cima do último save quando meu retorno a este se torna confuso. Sinto-me tão fadado a essa rotina que já me resignei ao fato de que provavelmente jamais zerarei esse jogo; na minha cabeça, "Pokemon" virou uma experiência, em vez de uma aventura com um final claro – e por causa disso, a rotina em que eu me encontro mudou até a maneira como eu vejo o jogo.
Quais as suas rotinas gamer?
Rotinas de gamer
Posted: 27 Dec 2012 11:01 AM PST
Projeto X bombando no Torrent
Já ouviu falar do filme "Projeto X – Uma festa fora de controle"? Consta na enciclopédia cinematográfica IMDb a seguinte sinopse para a produção: “três concluintes do Ensino Médio fazem uma festa de aniversário para ganhar alguma reputação. Conforme a noite passa, as coisas saem de controle à medida que a notícia da festa se espalha.” Só faltou dizer que eles aprontam altas confusões que até os deuses duvidam! Enfim, "Projeto X" foi o filme mais pirateado neste ano de acordo com levantamento do site TorrentFreak.
Sim, uma produção com pontuação 6,6/10 no IMDb. No RottenTomatoes 68% dos leitores do site aprovaram. Já os críticos profissionais deram nota média de 4,2/10, com o seguinte comentário em destaque: ”Nada original, nada engraçado e de modo geral nada atrativo.”
TorrentFreak destaca a presença de filmes um tanto desconhecidos na lista dos mais baixados por protocolo BitTorrent, enquanto outras supreproduções do tipo “Batman” passaram distante do pódio em quantidade de downloads pela internet.

Filmes mais baixados via BitTorrent

"Vingadores" no top 10
“Vingadores” no top 10
Confira a seguir os dez filmes mais pirateados, conforme levantamento do TorrenFreak.
  1. Projeto X – Uma festa fora de controle
  2. Missão: Impossível – Protocolo Fantasma
  3. Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge
  4. Os Vingadores
  5. Sherlock Holmes: O Jogo de Sombras
  6. Anjos da Lei
  7. Millenium – Os homens que não amavam as mulheres
  8. O Ditador
  9. A Era do Gelo 4
  10. A Saga Crepúsculo: Amanhecer – Parte 1

Experiência cinematográfica

Dentre os filmes listados no top 10, destaco "Batman" e "Vingadores". Todos obtiveram pelo menos US$ 1 bilhão nas respectivas estreias ao redor do mundo. Muita gente os assistiu! Enquanto isso, no BitTorrent, a contabilidade mostra que as duas produções faraônicas tiveram mais de 8 milhões de downloads (cada uma). Desconfio de que seja tão pouco. Pelo que acompanho, o protocolo BitTorrent vem se popularizando e com isso os números deveriam crescer.
Outro ponto interessante da pirataria de filmes diz respeito à experiência cinematográfica. Não acontece o mesmo com "Game of Thrones", a série de televisão mais baixada no ano. A televisão é sua. O sofá é seu. Caso queira, a pipoca foi feita por ti. Penso que a experiência de consumir aquele conteúdo não muda na prática. Já o cinema… tela gigante, ar condicionado, fila, pessoas ao seu redor. Talvez o cinema nunca morra justamente por causa dessa experiência que é impossível de reproduzir em casa, por mais que você tenha uma baita televisão OLED de 60 polegadas e um sistema de home theater sofisticadíssimo.

Ano que vem tem mais

Algumas promessas de filmes arrasa-quarteirão estão confirmadas para o próximo ano com distribuição da Disney. "Homem de Ferro 3" ("Iron Man 3" no título em inglês) estreia em abril do próximo ano e "Thor: The Dark World" chega às salas de cinema em dezembro. Assista abaixo ao trailer mais recente com Tony Stark fazendo suas palhaçadas de sempre. Também estou bem empolgado para ver "Detona Ralph".

Atualizado às 18h12.
"Batman" e "Vingadores" entre os mais baixados via Torrent
Posted: 27 Dec 2012 07:30 AM PST
Novamente mais um ano vai chegando ao fim. Acompanhamos por aqui uma série de novidades relacionadas a jogos. Pode ter certeza de que no próximo ano teremos ainda mais conteúdo de games! Agora nosso intrépido Gus Fune elenca o que aconteceu de mais importante nesse segmento. Acompanhe e divirta-se! (Thássius Veloso, Editor-executivo)

Três melhores

Tem 3 games neste ano que não podem deixar de ser mencionados. Todos muito esperados pelos seus fãs, com críticas positivas, mas também com algumas controvérsias fortes. Curiosamente, os três principais games do ano têm “três” no nome.
O ano começou com o grande desfecho de “Mass Effect“. Os fãs se revoltaram na rede com o final que era basicamente um script com pouco menos de seis finais diferentes ao invés de "milhares de possibilidades", como prometido pela Bioware. Inclusive, boa parte das ações realizadas pelo jogador desde “Mass Effect 2″ não pareciam contar muito para um final que não parecia construído para as escolhas. Mesmo assim, a Bioware saiu por cima ao lançar em junho um DLC gratuito com a versão extendida do final do game que agradou boa parte dos fãs.
Depois de adiar diversas vezes, a Blizzard finalmente terminou “Diablo III” e o lançou em maio. Logo no início os fãs ficaram enfurecidos por conta da política de DRM e anticheat da produtora (só é possível jogar conectado a Battle.net). Se sua conexão estiver lenta, mesmo que esteja jogando sozinho, vai ficar vagaroso e será uma experiência frustrante. Tirando isso, “Diablo III” foi o lançamento do ano que mais chamou atenção, com todo tipo de história curiosa de gente que matou trabalho, aula ou ainda tirou férias só pra tentar aproveitar o máximo do game logo depois do lançamento.

E teve “Assassin’s Creed 3″, outro lançamento gigantesco
Halo 4 (foto: Thássius Veloso / Tecnoblog)
A série “Halo” voltou e mesmo na mão de uma nova produtora os fãs acharam que não ficou nada a desejar. Para saber mais confira o review.

Alguns MMOs ainda persistem

Muitos especialistas têm dito que o modelo dos MMOs (jogos multiplayer massivos online) está desaparecendo. A cada ano menos e menos MMOs chegam ao mercado e poucos ainda persistem no modelo clássico de assinatura mensal inventado nos idos tempos do “Ultima Online”. No mês passado mesmo, um dos ícones da era do boom dos MMORPGs, “City of Heroes”, foi desligado depois de 8 anos no ar.

“World of Warcraft” (vídeo do cinematic em bom português acima) ganhou a expansão “Mists of Pandaria“, com uma nova raça (os Pandaren) e uma nova classe (o Monge).
Por sua vez, “Star Wars: The Old Republic” foi um que tentou seu lugar ao sol e em poucos meses chegou a quase 2 milhões de assinantes. Só que o sucesso não durou muito e a EA teve de mudar o modelo do jogo para free to play – jogar não custa, mas o gamer deve pagar por certos itens, missões e partes da narrativa. Também chegaram esse ano: “PlanetSide 2″, de tiro em primeira pessoa (FPS), e “Guild Wars 2″, a continuação do excelente MMORPG de 2005.

Revivals do ano

Nesse ano de encerramento do calendário maia também vimos alguns revivals de séries antigas. Foi bem menos do que o ano passado, mas algumas bem curiosas. “Syndicate” surge das cinzas, 16 anos desde seu último lançamento, migrando do gênero original de estratégia em tempo real (RTS) para tiro em primeira pessoa (FPS). A mudança causou reações variadas entre os fãs, várias muito positivas, outras bem negativas. Não é um jogo de tiro com muitas novidades se comparado ao “Deus EX: Human Revolution” (de 2011).

“Counter Strike: Global Offensive” foi outro revival depois de 8 anos de hiato na série. Também fizemos um review aqui no TB.
Geralmente mudanças em títulos conhecidos atraem a fúria dos fãs da série. Não foi o que aconteceu com “XCOM: Enemy Unknown“. Tanto os antigos jogadores como gamers que nunca tinha colocado as mãos no título de estratégia adoraram o lançamento. Esse novo título retoma um quê de ação em turnos que consagrou a franquia nos anos noventa e não deixa nada a desejar. Minha recomendação: quem gosta do gênero, fique longe! É extremamente viciante.

“Jagged Alliance: Back in Action ” reapareceu depois de 11 anos desde o último sinal de vida da série, cuja produtora faliu.
Não menos importante, foi o ano de "Far Cry 3"! Leia o review
Não menos importante, foi o ano de “Far Cry 3″! Leia o review. Ele vai te deixar sem vida social.

Steam maior e melhor

Se tem uma empresa que volta e meia roubou os holofotes esse ano foi a Valve. A Steam, sua plataforma de distribuição digital, começou a vender games em reais e com formas de pagamento mais fáceis para o público brasileiro, como boleto, débito em conta e PagSeguro. Também podem pagar com cartão de crédito desde que topem arcar também com 6% de IOF, imposto sobre operações de crédito e câmbio.
O que o consumidor brasileiro saiu ganhando nessa história foi na hora de converter. Um game do tipo “XCOM” que custa US$ 59,99, o que daria aproximadamente 126 reais é vendido direto em reais por R$ 74,99. E pelo visto os valores abaixo da cotação oficial devem ficar.

“Call of Duty: Black Ops 2.” Nada de importante a declarar, mas é importante citar
Neste ano a Steam também lançou o Big Picture, uma nova forma de utilizar a plataforma ligada na TV. Ao plugar seu PC ou Mac em qualquer televisão, a Steam adota uma interface como a de um console. Também vale lembrar dos rumores de um possível console da Valve, apelidado de Steam Box, ainda circula por ai, ainda mais depois de várias contratações de engenheiros por parte da empresa.
Há alguns meses a Valve lançou a Steam Greenlight, espécie de termômetro para a comunidade avaliar que games querem ver lançados digitalmente. Em poucos dias o serviço recebeu uma enxurrada de inscrições falsas e teve que mudar as regras. Meses depois, o Greenlight não engatou de vez, tendo até este momento apenas 12 games lançados e 32 selecionados para a próxima leva.
E pra fechar, não posso deixar de mencionar o lançamento da Steam para Linux.
Voltamos amanhã com a segunda parte desta retrospectiva de jogos. Até agora, gostando dos destaques elencados pelo Tecnoblog? Pense bem… Amanhã vamos te perguntar qual foi o seu jogo preferido neste ano que se encerra.
Retrospectiva de games, parte 1: melhores dos ano, revivals e o sucesso da Steam
Posted: 27 Dec 2012 05:40 AM PST

Acontece com frequência: você está inspirado, acha algum objeto legal, resolve tirar uma foto e só descobre que não deveria ter confiado no foco automático quando percebe que o objeto desejado está borrado. Ou então o foco da sua câmera é tão ineficiente que, até você conseguir focar, o momento de tirar a foto já passou. Esses problemas não devem acontecer com o sensor da Toshiba, que permite que o usuário escolha o foco depois de tirar a foto.

A ideia não é nova: a Lytro apresentou em 2011 uma câmera que também permitia a troca de foco após a captura da imagem. Na época, o TechCrunch disse que o produto “mudaria drasticamente a fotografia pela primeira vez desde o século XIX”. Os reviews mostraram que a tecnologia da Lytro realmente funcionava, mas a câmera não era muito compacta.
O módulo da Toshiba será bem menor para caber em smartphones e tablets, mas ainda é grande: segundo o Asahi Shimbum, ele possui um formato de cubo com cerca de 1 cm por lado. O Galaxy S III tem 0,86 cm de espessura, o iPhone 5 tem 0,76 cm e os fabricantes estão se esforçando para fazer dispositivos ainda mais finos, logo, o componente da Toshiba poderá acabar aparecendo apenas nos produtos de nicho — como o Nokia 808 PureView.

Funciona assim: um pequeno sensor de 5 mm por 7 mm captura imagens de 500.000 lentes, cada uma com 0,03 mm de diâmetro. Depois, um algoritmo da Toshiba combina todas as fotos minúsculas para criar uma imagem gigante e oferece a opção de controlar o foco da imagem ou até mesmo criar uma foto em que todos os objetos estejam focados.
A Toshiba planeja comercializar o módulo antes do fim de 2013. É provável que inicialmente a tecnologia esteja disponível apenas nos smartphones e tablets vendidos no Japão, mas se ela realmente for boa, há esperanças de que algum fabricante traga algum aparelho do tipo para o Brasil — mas o preço ainda é uma incógnita.
Com informações: Engadget, The Asahi Shimbum, The Verge.
Sensor de imagem da Toshiba vai deixar você focar depois de tirar a foto

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