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Posted: 07 Feb 2013 01:50 PM PST
Os pesquisadores da Universidade Nacional de Taiwan estão investindo numa pesquisa curiosa: a interpretação de respostas elétricas do cérebro para saber se um game vai ou não fazer sucesso. A pesquisa feita pelo Departamento de Engenharia Elétrica promete ajudar desenvolvedores de games a investir com menos riscos em novos títulos.
Um dos grandes desafios para a indústria de games é determinar se uma ideia realmente faria sucesso nas prateleiras. Só o mercado de jogos online tem mais de 200 lançamentos por ano e a maioria não sobrevive mais de 9 meses. Essa pesquisa poderia ajudar produtores a economizarem verbas de até 200 milhões de dólares ao descartarem ideias aparentemente boas que acabariam não vendendo. Para ler a mente do jogador, a equipe utiliza diversos aparelhos de eletromiografia (EMG) pra monitorar impulsos elétricos e movimentos musculares da face do jogador durante uma sessão de jogo, cada um é medido em um laboratório diferente. Esses aparelhos medem principalmente o quanto um jogador pode franzir ou relaxar músculos que estão ligados a algumas emoções. De forma rudimentar, eles querem saber quando o jogador está franzindo a testa de tensão ou raiva. Para interpretar esses resultados, são feitos cruzamentos entre pesquisas feitas anteriormente sobre os efeitos das emoções em impulsos parecidos e o desempenho dos jogos no mercado. Ao juntar essas informações, os pesquisadores identificam quais emoções estão vinculadas a jogos bons e quais reações indicam jogos ruins. Os pesquisadores afirmam conseguir identificar se um game pode ou não ser um sucesso com uma taxa de erro de 11%. Embora promissora, há quem critique a pesquisa. Gilbert Hsieh, diretor técnico de uma empresa de games de Taiwan, afirmou que é complicado avaliar o potencial de um game ao considerar dados de apenas 45 minutos de jogo. Seria como decidir se um filme iria ou não entrar em cartaz exibindo apenas um trecho para um espectador, na visão dele. Com mais informações: IEEE Spectrum Cientistas inventam método para ler a mente e descobrir se jogos farão sucesso |
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Posted: 07 Feb 2013 01:00 PM PST
O vice-presidente da divisão de Surface da Microsoft, Panos Panay, confirmou que a Secure Boot do Surface Pro pode ser desabilitada na BIOS, permitindo a instalação de outros sistemas operacionais que não sejam o Windows 8 Pro — sim, Linux, eu estou falando de você. Ele respondia a uma pergunta no badalado AMAA (Ask me almost anything) do Reddit.
Nas palavras do próprio Panay: ”Assim como outros dispositivos Windows 8, você pode acessar as configurações na BIOS e desligar o Secure Boot, permitindo assim carregar outros sistemas operacionais.” O Surface RT não dispõe da mesma regalia porque está fechado e roda somente o Windows RT, aquele dependente de aplicativos distribuídos exclusivamente pela loja virtual da Microsoft. Já o Pro é uma pequena obra de arte de hardware, equipada com um honesto processador Intel Core i5 e 4 GB de memória RAM, além de uma porta compatível com qualquer monitor HDMI. Pode se tornar uma ótima opção de trabalho para quem trabalha com desenvolvimento de software. Usando um pouco a imaginação, fica interessante pensar num Surface Pro rodando o Ubuntu e a interface gráfica Plasma Active, desenvolvida especialmente para interação por toque. Poderia fazer do Linux um sistema popular entre os computadores e tablets com touchscreen. A notícia é uma ótima surpresa para entusiastas do sistema operacional do pinguim. Ganha pontos a Microsoft, por fazer jus ao nome Pro e permitir o uso pleno de seu tablet/laptop. O Surface Pro custará US$ 899 quando chegar às prateleiras americanas. Lançamento agendado para 9 de fevereiro. Surface Pro, o tablet top da Microsoft, permite instalar Linux |
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Posted: 07 Feb 2013 10:55 AM PST
Não é segredo para ninguém que a TV digital brasileira está longe de decolar. Vem caminhando a passos muitíssimos lentos no que se refere à adoção por parte da população. Sorte a nossa que o Ministério das Comunicações, esperto que só, percebeu uma oportunidade para fazer política social: planeja distribuir os conversores de TV digital para todas as famílias participantes do projeto Bolsa Família.
A doação dos equipamentos está em estudo, conforme apurou a reportagem da Folha. O ministro Paulo Bernardo disse ao jornal paulistano que a deia é "acabar com a era do Bombril na antena", em alusão a um dos principais atributos da televisão digital, o sinal que chega sempre por completo – ou o televisor não exibe nada na tela. Ainda de acordo com o jornal, o projeto ganhou o apelido de "Bolsa Novela" dentro do ministério. Fora a doação dos conversores, o governo federal considera ainda facilitar o crédito e diminuir os impostos recolhidos sobre este tipo de produto. A mordida da Dilma e seus pares chega a 25% do preço cheio de um conversor. A ideia de facilitar o acesso à TV digital tem a ver também com a instalação da internet 4G LTE pelas operadoras de telefonia móvel. Como você sabe, a Anatel fez o leilão e vendeu diversas faixas na frequência do 2,5 GHz. Agora, pelo que nos consta, o mesmo Ministério das Comunicações pensa em licitar a faixa dos 700 MHz que atualmente serve aos propósitos da televisão analógica. Primeiro o governo precisa migrar uma base grande da TV analógica para o SBTVD (Sistema Brasileiro de Televisão Digital). Em seguida, fica mais fácil desligar o sinal analógico para, em seu lugar, ativar o 4G LTE. Os Estados Unidos adotaram a mesma faixa de 700 MHz para a telefonia móvel. O site da Caixa Econômica Federal informa que o programa social Bolsa Família atende pelo menos 11 milhões de famílias. Governo planeja distribuir conversores de TV digital para população mais pobre |
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Posted: 07 Feb 2013 10:38 AM PST
Os fabricantes de videogames costumam lançar novas gerações de seus consoles a cada cinco, seis ou sete anos, mas o Ouya será bem diferente. O pequeno console, que roda Android e recentemente entrou em pré-venda por US$ 99, receberá uma atualização de hardware a cada ano, de acordo com a CEO Julie Uhrman, em entrevista ao Engadget.
O Ouya fez sucesso no Kickstarter, onde recebeu US$ 8,5 milhões de 60 mil pessoas dispostas a ajudar a bancar o desenvolvimento do console. Como o anúncio foi feito em julho de 2012, o hardware já está desatualizado: o aparelho vem com processador quad-core Nvidia Tegra 3 de 1,6 GHz, memória RAM de 1 GB e armazenamento interno de 8 GB. Hardware bom é importante para um dispositivo que se propõe a rodar jogos para Android, cada vez mais pesados. Uhrman conta que a estratégia do Ouya será bem parecida com a dos dispositivos móveis, como tablets e smartphones, e confirmou que no futuro teremos Ouya 2 e Ouya 3. Provavelmente eles virão com algum dos novos processadores anunciados na CES 2013, como o Tegra 4, que a Nvidia afirma ser "o processador móvel mais rápido do mundo". Também existe a possibilidade do armazenamento interno aumentar. Como os jogos são atrelados a sua conta e não ao dispositivo, comprar um Ouya novo não causará tantos problemas. E as novas gerações do Ouya serão compatíveis com todos os jogos das gerações anteriores. No final, eles só estão seguindo a estratégia dos dispositivos móveis, como smartphones e tablets, que recebem novidades de hardware a uma velocidade impressionante. O console já entrou em pré-venda em algumas lojas, incluindo a Amazon, que também está entregando no Brasil. Mas, se você quiser comprá-lo, atenção: o frete e as taxas de importação, pagas diretamente para a Amazon na hora da compra, fazem o preço do Ouya subir de US$ 99 para mais de US$ 200. Ele chegará aos compradores a partir de junho. Ouya, console de 99 dólares que roda jogos de Android, terá novo modelo a cada ano |
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Posted: 07 Feb 2013 09:43 AM PST
De vez em quando pintam certas coincidências que não podemos deixar de notar. Por exemplo, hoje pela manhã nós recebemos um email da Nokia convocando para um evento em 20 de fevereiro. É o famoso save the date, quando uma companhia solicita aos jornalistas que separem determinado dia e horário em sua agenda para alguma coisa – sem dar mais detalhes. Agora de tarde, enquanto a equipe almoçava tranquilamente, um novo save the date convocando para o mesmo dia e mesmo horário. Da BlackBerry.
A mesma BlackBerry que na semana passada se chamava RIM e que mudou de nome para acompanhar a mudança na plataforma que coloca dentro dos aparelhos. Eles têm se mantido bem calados com relação aos novos aparelhos da marca, mas parece que finalmente chegou a hora de mostrá-los ao consumidor brasileiro. O convite da BlackBerry faz referência ao evento BlackBerry Experience. Finalmente começa o calendário de lançamentos brasileiro. Logo depois do carnaval, cujo feriadão para muitos se inicia nessa sexta-feira. A BlackBerry deve trazer os celulares Z10 e Q10, ambos anunciados nos Estados Unidos. Por sua vez, a Nokia fará a coletiva de lançamento do Lumia 920. Não que eles tenham confirmado essa informação, mas eu duvido que mostrem outra coisa. O Lumia 920 preto vai custar R$ 1.999 durante a pré-venda. Ah, sim: neste mesmo dia 20 de fevereiro, uma quarta-feira, a Sony agendou uma coletiva no exterior para mostrar algo relacionado a PlayStation. Claro que estamos desconfiando do PS4. Só falta decidir a qual dos eventos ir. Tanto BlackBerry quanto Nokia realizam as coletivas/lançamentos em São Paulo. BlackBerry e Nokia agendam coletivas no mesmo dia |
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Posted: 07 Feb 2013 09:08 AM PST
O LibreOffice, suíte de produtividade que surgiu a partir do código do OpenOffice, ganhou hoje uma grande atualização. A versão 4.0 traz maior compatibilidade com os documentos do Microsoft Office, apresenta melhorias de desempenho e traz uma série de correções. A interface continua a mesma, mas você poderá personalizar os aplicativos com os Personas do Firefox.
O editor de texto Writer agora pode importar anotações e comentários de documentos do Office, o que melhora a compatibilidade com documentos OpenXML e Rich Text. O novo LibreOffice também é capaz de ler arquivos do Publisher e aprimorou a importação de projetos do Visio. Quem precisa editar planilhas gigantes do Excel também será beneficiado com as mudanças no código, que deixaram a abertura e o salvamento de arquivos mais rápidos. Apesar das melhorias de compatibilidade, é claro que o LibreOffice pode não suportar alguns recursos avançados do Office ou estragar a formatação daquela apresentação linda que foi feita no PowerPoint. De qualquer forma, se você usa a suíte de código aberto e não quer pagar (ou assinar) o Office, é possível usar os visualizadores que a própria Microsoft fornece gratuitamente. Nos menus do LibreOffice, há uma nova opção (meio escondida) que permite alterar o plano de fundo dos aplicativos. As imagens vêm dos Personas, que originalmente foram criados para que os usuários personalizassem o Firefox. Não é um recurso indispensável, mas… tem quem goste. Vale lembrar que o Office 2013 também ganhou uma opção para alterar o plano de fundo, mas as imagens são pré-carregadas e não é possível escolher um fundo personalizado. A lista completa das novidades do LibreOffice 4.0, que inclui integração com a interface Unity do Ubuntu e um aplicativo para controlar apresentações remotamente pelo Android, está nesta página. A suíte está disponível para Windows, Linux e OS X, e o download gratuito pode ser feito aqui. Com informações: Gizmodo Brasil. LibreOffice 4.0 suporta temas e tem maior compatibilidade com documentos do Office |
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Posted: 07 Feb 2013 07:03 AM PST
Lembra-se do Gmail Man, aquele carteiro que lia todas as suas correspondências antes de entregá-las em casa? A campanha da Microsoft no ano passado causou o maior rebuliço. Com a mesma abordagem, a MS inicia nessa semana uma campanha midiática contra o Gmail. Pelos motivos de sempre. E recomenda que os usuários troquem o email do Google pelo Outlook.com.
"Don't get Scroogled". Eis o mote da campanha. A palavra scroogle significa ser tapeado pelo Google. Faz mais sentido em inglês do que em português, eu sei. O anúncio em vídeo mostra claramente a interface do Gmail, com destaque para os anúncios que "invadem a sua privacidade". Os publicitários vão além. Colocam uma frase de Eric Schmidt, o presidente do conselho administrativo do buscador, dizendo que a política de privacidade vai até "assustadora linha (creepy line), embora não a ultrapasse. Lá no fim, a grande solução para o problema: usar o Outlook.com (você não achou que eles recomendariam o email da Aol, certo?). O serviço de email que tomou o lugar do Hotmail traz interface mais limpa, baseada quase integralmente em texto, nos moldes da identidade visual que a Microsoft vem seguindo. E o mais importante, a Microsoft afirma que não emprega robôs lendo as mensagens para posicionar anúncios mais relevantes e interessantes. Claro que a Microsoft está usando as tradicionais armas da publicidade para fazer anúncios comparativos (ainda que não sejam proibidos, normalmente são vetados pelo Conar aqui no país) nos quais o concorrente tem o filme queimado. Por sua vez, o Google poderia dizer que os anúncios fazem do Gmail um serviço gratuito. E mais: quem não gosta da ideia de sistemas automatizados lendo suas mensagens pode tranquilamente optar por outro email. E ainda mais: é sabido que eles fazem este esforço, tanto que a informação consta nos termos de uso e privacidade que ninguém lê, mas todos concordam ao topar usar os serviços do Gmail. Uma petição online, preparada pela agência de publicidade da Microsoft, pede que o Google pare de xeretar as mensagens para vender anúncios. Somente 479 assinaram o texto até o momento e a meta foi fixada em 25 mil assinaturas. Será que chega lá? Talvez eles não precisassem de uma campanha tão agressiva para convencer as pessoas a usarem o Outlook.com. Trata-se de uma solução de email bem boa. Eu continuo firme e forte com o Gmail até pelo histórico de mensagens, mas tenho recomendado o Outlook.com a parentes. É simples e fácil de usar. No ano passado publicamos um anúncio publicitário em que listamos cinco razões para experimentá-lo. Sim, é propaganda contratada pela Microsoft, mas as razões são legítimas. Microsoft inicia campanha anti-Gmail |
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Posted: 07 Feb 2013 06:20 AM PST
A Anatel divulgou ontem a famigerada avaliação trimestral dos planos de melhorias apresentados pelas operadoras. Os planos foram montados em julho do ano passado, em decorrência da proibição da venda de novas linhas por parte das operadoras. A Vivo, que não foi punida na época, apresentou baixo desempenho em relação ao serviço de acesso à internet no último relatório.
Um dos primeiros relatórios é o da qualidade do atendimento. Apenas Claro, Oi e TIM passaram por essa avaliação, por serem as operadoras proibidas de vender novas linhas durante o mês de julho de 2012. Os índices oscilam muito de mês a mês. Porém, desde junho do ano passado, a TIM é a operadora com o maior índice de registros, o que é controverso, tendo em vista que os dados do Procon para o ano passado mostram que a TIM é a operadora com o menor número de reclamações. No serviço de voz, as operadoras se saíram bem. A meta mínima para acesso e disponibilidade da rede de voz é de 95%, e todas as operadoras cumpriram esse ponto de qualidade. O mesmo aconteceu no quesito quedas de chamadas: o limite máximo permitido pela Anatel é de 5% do montante de ligações, e todas as operadoras cumpriram essa determinação com folga. No serviço de dados, nenhuma operadora cumpriu a qualidade mínima estipulada de 98%. O destaque maior vai para a Vivo, que ficou com menos de 95%, sendo considerado o pior índice entre todas as operadoras. Claro, Oi e TIM atingiram o valor igual ou maior a 95%, ainda que não tenham atingido a qualidade mínima. Todas as operadoras conseguiram bons resultados nos testes de queda de conexão. Apesar das operadoras terem atingido alguns padrões mínimos de qualidade, ainda há muito o que melhorar. Infelizmente, quedas de chamada e conexão são constantes em lugares com grande concentração de pessoas. Eu mesmo estou sofrendo com isso: meu celular (e todos os celulares de uma certa operadora) estão sem conexão de dados 3G desde o início do ano em Belo Horizonte. É triste, e algo que nos faz perder as esperanças sobre o futuro da telecomunicação no Brasil. Internet móvel das operadoras continua insatisfatória, afirma Anatel |
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Tecnoblog: Cientistas inventam método para ler a mente e descobrir se jogos farão sucesso (mais 7 notícias)
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