Dell vai fechar capital em acordo de US$ 24,4 bilhões; o que isso significa? (mais 6 notícias)


Dell vai fechar capital em acordo de US$ 24,4 bilhões; o que isso significa? (mais 6 notícias)

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Posted: 05 Feb 2013 12:43 PM PST
É oficial: Michael Dell anunciou hoje que fechou um acordo de US$ 24,4 bilhões para transformar a Dell em uma empresa de capital fechado. Agora, a gigante dos PCs que vem perdendo participação de mercado nos últimos anos também será administrada pela empresa de investimentos Silver Lake. A Microsoft entrou com US$ 2 bilhões e terá uma posição importante dentro da fabricante de computadores.

Na prática, isso significa que a Dell vai pagar US$ 13,65 por ação para as pessoas que possuem papeis da empresa na Nasdaq – ela está "devolvendo" o dinheiro dos investidores. Esse valor é 25% maior em relação ao preço das ações da Dell no dia 11 de janeiro, antes da divulgação das negociações, quando eram vendidas a US$ 10,88. Logo, quem investiu na fabricante na época conseguiu garantir o leite das crianças.
No entanto, o valor de US$ 13,65 também é muito inferior ao preço das ações da Dell quando a empresa estava em seu auge: em meados de 2005, os papeis valiam mais de US$ 40. As ações foram caindo ao logo dos anos, sofreram um duro golpe na crise econômica de 2008, quando perderam metade do valor, e não se recuperaram mais – especialmente devido a diminuição do crescimento das vendas de PCs, apontado por diversos institutos de pesquisa.
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Mas o que isso muda para você, que é apenas um amante de tecnologia e não possuía ações da empresa? Como a Dell não sofrerá mais a pressão dos acionistas, mas sim de investidores especializados e também da Microsoft, ela terá mais liberdade para focar em novos produtos e entrar em novos mercados, mesmo que isso inicialmente cause prejuízos, em vez de simplesmente trabalhar para agradar o mercado aumentando seu lucro trimestre após trimestre.
A entrada da Microsoft também é um ponto importante. A empresa de Redmond emitiu um comunicado dizendo que estaria empenhada em "trazer negócios para seus dispositivos e serviços baseados na plataforma da Microsoft". O Gizmodo especula que uma parte dos futuros produtos da Dell certamente usará soluções da Microsoft. Em breve, é provável que vejamos vários novos smartphones com Windows Phone e dispositivos com Windows 8 com a marca da Dell – quem não deve estar muito feliz com isso é a Nokia.
A rival HP não está tão otimista assim e nos enviou uma posição bem diferente:
"A Dell tem um caminho longo pela frente já que enfrentará um grande período de transição e incertezas que não será bom para os consumidores. Com uma dívida significativa, a capacidade da Dell de investir em novos produtos e serviços ficará reduzida. Uma aquisição acionária tende a frear a inovação e o foco nos consumidores, portanto, acreditamos que os clientes da Dell estarão dispostos a buscar novas alternativas e a HP está atenta a esta oportunidade do mercado."
As mudanças da Dell não devem ser sentidas imediatamente, já que o acordo financeiro só deverá ser concluído em 2014. Enquanto isso, os notebooks, desktops, servidores, acessórios e serviços da Dell continuarão sendo vendidos normalmente. Para nós, resta torcer para que 2014 não seja tarde demais e que os novos comandantes da empresa ajudem a Dell a inovar e lançar bons produtos.
Dell vai fechar capital em acordo de US$ 24,4 bilhões; o que isso significa?


Posted: 05 Feb 2013 10:09 AM PST
Ele responde por uma divisão inteira da Microsoft Corporation. Está em mais de um bilhão de computadores no mundo. Sejamos sinceros: não existe qualquer dúvida de que o Office faz um enorme sucesso e virou sinônimo de aplicações para produtividade. Na semana passada, depois de dois anos de espera, chegou às prateleiras (físicas e virtuais) o novo Office. E ele se desmembra em dois: o Office 2013 e o Office 365. Achou confuso? A gente explica.
Ambas as soluções incluem os aplicativos conhecidos de todos nós para realizar tarefas do dia a dia e do trabalho: Word, Excel e PowerPoint. Outros podem entrar ou não no pacote, dependendo do que você optar por comprar. Conversei com a Gabriela Zaninetti, gerente de produto para Office, sobre qual seria a melhor opção para cada perfil de consumidor. Eis a seguir as recomendações dela para acabar com as dúvidas relacionadas a qual Office escolher.

Office 2013

PowerPoint 2013 rodando no Windows
PowerPoint 2013 rodando no Windows
O Office 2013 é a suíte de aplicativos que o consumidor instala no computador dele. Tem que estar naquela máquina específica. Ele dá acesso ao armazenamento na nuvem por meio do SkyDrive. Diferentemente de outras versões do Office, não dá mais para instalar em várias máquinas – a licença se restringe a somente um computador rodando Windows.
De acordo com Zaninnetti, o Office 2013 é recomendado para quem não precisa acessar os arquivos quando está longe do computador, uma vez que o usuário fica restrito à máquina em que tem o aplicativo instalado.
Curiosamente, o usuário pode utilizar os aplicativos gratuitos do Office Web Apps com os arquivos salvos no SkyDrive. Entendi que a experiência na web não é tão completa e rica de funcionalidades como no Office feito especificamente para este propósito (logo abaixo).
Há três sabores do Office 2013: Home & Student (com Word, Excel, PowerPoint e OneNote) por R$ 239; Home & Business (todos os anteriores mais o Outlook) por R$ 589; e Professional Plus (todos os anteriores mais o Publisher e o Access) por R$ 1.079. Zaninetti aproveitou para comentar que grande parcela dos estudantes usa o Office porque a suíte "os prepara para o mercado de trabalho". Bem verdade.

Office 365

Em até cinco máquinas
Em até cinco máquinas
Já o Office 365 engloba o Office 2013 (instalado no computador), o Office Web Apps (baseado na web), 60 minutos mensais para usar no Skype em ligações internacionais e 20 GB extras no SkyDrive. Para tanto, paga-se uma assinatura mensal ou anual. Sim, assinatura: essa é a nova abordagem da Microsoft para ofertar a experiência de Office como se fosse SaaS (software as a service ou software como serviço).
A executiva recomenda o Office 365 para quem precisa acessar os documentos de qualquer lugar, desde que tenha uma conexão com a internet. Os arquivos armazenados no SkyDrive são editados em versões mais completas dos aplicativos de Word, Excel e PowerPoint baseados na web. Tem que ter um navegador moderno para tal.
Também nesta oferta a Microsoft inclui o Office Sob Demanda. Trata-se de uma máquina virtual rodando os aplicativos do Office, com streaming diretamente para o computador em que o usuário está naquele instante. Ideal para quem precisa de um recurso específico, desses mais avançados, que não tem nos aplicativos baseados na web do Office. Ainda mais quando está nestes computadores geralmente baratos e ruins encontrados em lan houses.
O Office 365 inclui a instalação do Office 2013, como disse mais acima, em até cinco máquinas. A Gabriela me esclareceu que o acesso aos 20 GB extras do SkyDrive e minutos do Skype fica restrito à conta Microsoft de quem assinou o serviço. Não há como adicionar usuários adicionais por enquanto.
A assinatura Home Premium do Office 365 custa R$ 199 por ano ou R$ 18 por mês. Inclui todas as atualizações do Office, tanto o instalável como baseado na web, inclusive futuros grandes lançamentos, como o Office 2015 (se é que terá este nome). Por sua vez, o Office 2013 inclui atualizações para ele somente, sem possibilidade de receber a próxima grande versão da suíte de produtividade.

Nem tão online assim

Word baseado na web
Word baseado na web
É importante observar que a Microsoft oferece o Office Web Apps com Word, Excel e PowerPoint rodando diretamente no seu navegador. Como se fosse um Google Docs, numa comparação que a companhia evita fazer. Porém, o Office na web não roda em modo offline e não tem plugins ou extensões que habilitem essa função, ao contrário de soluções similares que permitem editar os documentos mesmo quando a conexão desaparece.

Em resumo

Em resumo: decida entre o Office 2013 para pagar uma vez só, com acesso à edição de arquivos pelos aplicativos baseados na web, e o Office 365, com assinatura mensal que inclui o uso de todos os aplicativos existentes ou que vierem a existir, bem como minutos a mais no Skype e o espaço a mais no SkyDrive.
Office 2013 ou Office 365: qual é a melhor escolha?
Posted: 05 Feb 2013 09:37 AM PST
O Bitcasa, serviço de armazenamento de arquivos lançado em 2011 por ex-funcionários da Mastercard e do Mozy, acaba de sair do beta. O principal diferencial do Bitcasa é o armazenamento infinito. Com ele, você não precisa mais se preocupar com o tamanho dos seus arquivos: sempre haverá mais espaço disponível na sua conta.


Antes de sair do beta, o Bitcasa oferecia espaço infinito para todo mundo, gratuitamente. Agora, o custo mensal é de US$ 10, o que ainda é muito baixo se comparado com outros serviços – por esse valor, você consegue 100 GB no Dropbox ou 200 GB no Google Drive. E os usuários aproveitam o espaço de verdade: hoje, o Bitcasa já possui mais de 5 petabytes de dados e 1,7 bilhão de fotos em seus servidores.
O serviço está disponível para Windows, Linux e OS X, e você também pode acessar seus arquivos através dos aplicativos para Android e Windows 8 – uma versão para iOS ainda está por vir. A extensão para Chrome permite que você baixe um arquivo de um servidor remoto diretamente para a sua conta, usando a rápida conexão do Bitcasa.
Este é o HD infinito do Bitcasa
Este é o HD infinito do Bitcasa
No Windows, o Bitcasa cria uma espécie de partição virtual gigante para onde é possível mover todos os seus arquivos. Se você não quiser mover tudo para lá, clique com o botão direito em uma pasta no Windows Explorer e clique na opção “Mirror this folder to Bitcasa” – todos os arquivos dentro da pasta serão automaticamente sincronizados com o serviço.
Na página oficial, o Bitcasa garante que mantém pelo menos três cópias de cada arquivo (para evitar perda de dados caso algum servidor pare de funcionar) e também permite a restauração de diferentes versões de um arquivo, bem como a recuperação de arquivos excluídos.
A conta gratuita dá direito a 10 GB de espaço. O plano pago, que oferece espaço ilimitado, custa US$ 10 por mês ou US$ 99 por ano. Durante o mês de fevereiro, ele será vendido por US$ 69 para o primeiro ano.
Com informações: The Next Web.
Bitcasa sai do beta e oferece espaço infinito na nuvem
Posted: 05 Feb 2013 08:47 AM PST
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Donos de iPhones, iPads e iPads Mini têm à disposição uma forma diferente de fazer o jailbreak, procedimento que liberta os iTrecos das amarras impostas pela Apple (e a empresa da maçã tem bons motivos para tal). Os hackers responsáveis pelo aplicativo Evasi0n publicaram o software que acessa o dispositivo, seja ele celular ou tablet, e realiza o desbloqueio.
O Evasi0n faz o procedimento e depois não pede que o dono do iTreco novamente conecte-o ao computador. Faladores da língua inglesa chamam isso de jailbreak unthetered. Por incrível que pareça, o download acontece de forma bem rápida e o desbloqueio idem. Basta ir ao site, copiar o aplicativo e roda na sua máquina.
O Will Marchiori da Macworld Brasil fez o vídeo a seguir mostrando como realizar o jailbreak.
E o que se ganha ao desbloquear o aparelho? Basicamente, mais liberdade. Diversas lojas alternativas agrupam muitos softwares que não entrariam na App Store oficial por uma série de motivos. São infinitas opções de personalização do iPhone e os irmãos maiores, o iPad e o iPad Mini. Digamos que o usuário queira mudar o estilo do Dock ou acrescentar um botão para entrar em modo de avião rapidamente – com jailbreak torna-se realidade.
Desde ontem a loja de aplicativos Cydia, talvez a mais popular dentre as alternativas à loja de Tim Cook, apresenta instabilidade devido ao alto volume de acessos. Parece que o novo processo de jailbreak vem fazendo sucesso entre aqueles aparelhos rodando iOS 6 e iOS 6.1.
Geralmente artigos sobre jailbreak levantam dúvidas sobre a pirataria, uma vez que dá para instalar apps de iOS sem comprá-los diretamente do distribuidor oficial, a poderosíssima Apple. Mais do que isso, entendemos que o JB abre um leque de possibilidades que merecem ser exploradas. Porém, tenha em mente que a fabricante pode se recusar a prestar assistência técnica ou mesmo reconhecer a garantia em aparelhos que passaram pelo processo.
Tem versão do Evasi0n para Windows, Mac (OS X) e Linux. Nenhum usuário fica desassistido. E o melhor: tudo de graça.
Observação: Pirataria é chato, bobo e feio. Faz mal à saúde. Não recomendamos.
Saiu o jailbreak para iOS 6 e iOS 6.1
Posted: 05 Feb 2013 08:08 AM PST
Mais uma semana, mais smartphones da Samsung: a fabricante sul-coreana anunciou hoje, semanas antes da Mobile World Congress, dois novos aparelhos voltados para o público menos afortunado. Galaxy Young e Galaxy Fame possuem hardware simples, rodam o Jelly Bean em sua versão 4.1, terão variantes com suporte a dois SIM cards e são claramente inspirados no design do Galaxy S III.

O Galaxy Young, que deverá ser o mais barato dos dois, tem hardware melhor do que estamos acostumados a encontrar em Androids mais simples: processador de 1 GHz, 768 MB de RAM, tela de 3,27 polegadas com resolução de 320×480 pixels, câmera de 3 megapixels com filmagem em VGA, bateria de 1.300 mAh e 4 GB de armazenamento interno, com expansão por microSD.
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O Galaxy Fame tem o mesmo processador do irmão caçula, mas possui tela maior, de 3,5 polegadas, com os mesmos 320×480 pixels. A câmera traseira é de 5 megapixels, mas a gravação de vídeo está limitada ao VGA, e também há uma câmera frontal para chamadas em vídeo. Estranhamente, o Fame tem menos RAM que o Young: só 512 MB, o que deve deixar o aparelho lento após abrir alguns aplicativos, mesmo com as otimizações do Jelly Bean.
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A Samsung garante que os dois aparelhos oferecem "multitarefa fluído, rápido carregamento de páginas da web e transições suaves na interface". Eles possuem a Motion UI, que usa os sensores do aparelho para atualizar widgets (basta agitar o smartphone) ou silenciar uma chamada (deixe a tela virada para baixo). Os modelos dual SIM podem receber dados 3G de um chip enquanto fazem uma chamada telefônica no outro chip, ao mesmo tempo.
Ainda não há informações sobre preços ou datas de lançamento. Eles devem aparecer na Mobile World Congress, que acontece em Barcelona entre os dias 25 e 28 de fevereiro. O Galaxy Young vem nas cores branco, azul, vermelho e prata, enquanto que o Galaxy Fame estará disponível nas mesmas cores do Galaxy S III: branco e azul.
Galaxy Young e Galaxy Fame são os novos Androids básicos da Samsung
Posted: 05 Feb 2013 06:32 AM PST
"Nós atualmente não temos planos de lançar nenhum dos jogos de 'Halo' no Steam". Estas são as palavras de um porta-voz da Microsoft ao site americano Kotaku, especializado em games. Pode tirando o seu cavalinho da chuva porque a aclamada série de tiro em primeira pessoa da MS não deve aparecer na plataforma da Valve tão cedo.
Porém, o Kotaku aponta que às vezes uma negativa como essa na verdade pode significar um "não agora" em vez de um "não" em definitivo. Eis aí uma observação importante sobre uma indústria que se tornou dos porta-vozes e dos executivos que nada respondem até que o anúncio oficial seja feito numa data e num local escolhido por eles.
Qual seria a vantagem de colocar o "Halo" no Steam? Não consigo ver nenhuma para a Microsoft, uma vez que a empresa já vende alguns dos títulos de "Halo" para o sistema operacional Windows. O "Halo 4", parte de uma nova trilogia, foi lançado especificamente para o Xbox 360 e faria sua estreia para computadores no Steam. Para o consumidor, por outro lado, é muito mais fácil comprar títulos diretamente da loja da Valve. O cartão de crédito está ali, devidamente salvo. Um clique e o download começa.
Halo 4 (foto: Thássius Veloso / Tecnoblog)
Um usuário do fórum (dá pra chamar de fórum?) Reddit publicou links para duas comunidades no Steam relacionadas aos jogos de "Halo". Tais páginas desapareceram pouco tempo depois dos domínios da Valve. O jeito que tem é esperar.
De preferência, enquanto espera, leia nosso review de “Halo 4″ escrito pelo Trevis.
Nada de Master Chief no Steam
Posted: 04 Feb 2013 02:45 PM PST
As TVs com resolução 4K ainda estão muito longe de serem populares, mas a NHK vem ao Brasil para captar imagens do Carnaval do Rio de Janeiro no padrão 8K, também conhecido como UHDTV (Ultra High Definition Television) e Super Hi-Vision. O trabalho será feito em conjunto com a Globo, que possui parceria com a emissora japonesa.

Os números são impressionantes. Cada quadro do vídeo terá uma resolução de 7680×4320 pixels, ou 33 megapixels. É exatamente 16 vezes mais pixels que a sua TV com resolução 1080p. O áudio não será em estéreo e nem em Surround 5.1: os equipamentos usados para gravar o som da Mangueira entrando serão de 22,2 canais.
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Para registrar a Marquês de Sapucaí com tanta qualidade de imagem e som, 17 engenheiros e seis toneladas de aparelhos serão trazidos pela NHK (incluindo duas câmeras e alguns equipamentos de som). A emissora do governo japonês também vai capturar imagens do Rio de Janeiro em 8K para usá-las como demonstração em eventos de tecnologia.
Como nós ainda não temos infraestrutura e nem equipamentos para assistir ao Carnaval em 8K, as imagens serão transmitidas apenas num protótipo de TV de 85 polegadas que estará disponível na central técnica da Globo. Segundo o G1, eles fizeram uma gambiarra usando 16 cabos HD para reproduzir as imagens na tela.
No Japão, a NHK planeja iniciar suas transmissões em 4K em 2014 e em 8K a partir de 2016, por meio de satélites.
Com informações: G1.
Carnaval do Rio será filmado em 8K pela NHK e Globo

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