tecnoblog: Vendas de músicas sobem pela primeira vez desde 1999 (mais 5 notícias)


Posted: 26 Feb 2013 01:41 PM PST
Desde o surgimento do Napster, em 1999, as vendas da indústria fonográfica caem ano após ano. Em 2012, esse tabu foi quebrado: as receitas nas vendas de músicas subiram 0,3%, para US$ 16,5 bilhões. O aumento é bem pequeno, mas pode indicar uma reversão de tendência. E olha só: a internet, a mesma que ajudou a derrubar as vendas, foi a grande responsável por esse aumento.

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A Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI) divulgou hoje um estudo mostrando que as músicas digitais são responsáveis por 34% da receita das gravadoras. A maioria (70%) é obtida através da venda de músicas em lojas como a iTunes Store, mas boa parte vem de sites de streaming, que cresceram consideravelmente no último ano. Mais de 20 milhões de pessoas no mundo ouvem músicas através de serviços como Spotify e Rdio.
De acordo com a IFPI, os principais serviços de streaming de músicas estavam presentes em 23 mercados em 2011. Eles se expandiram e chegaram a mais de 100 em 2012, incluindo países em desenvolvimento. Nós mesmos recebemos vários deles recentemente; Rdio, Deezer e Xbox Music são apenas alguns exemplos. Como eu não faço questão de ter as músicas, mas sim ouví-las, acho esses serviços bem vantajosos.
Sete serviços para escutar as suas músicas prediletas na internet | Clique para acessar o comparativo
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Após mais de uma década, finalmente a indústria fonográfica recebeu alguma notícia boa. Mas ainda há muito o que fazer. Segundo eles, é difícil competir com serviços ilegais de consumo de músicas. Muitas empresas acabam financiando esses serviços através de banners de publicidade. E os buscadores também não ajudam, já que basta pesquisar "nome do artista mp3" para encontrar facilmente links para download de álbuns não licenciados.
O estudo completo está no site da IFPI. A pesquisa também revela os álbuns e singles mais vendidos em 2012. “Ai Se Eu Te Pego”, do Michel Teló, alcançou o sexto lugar mundial, com 7,2 milhões de vendas.
Com informações: AllThingsDThe Next Web.
Vendas de músicas sobem pela primeira vez desde 1999
Posted: 26 Feb 2013 12:41 PM PST
Twitter no Windows Phone 7
Em menos de 24 horas o Twitter divulga duas boas novidades e mostra que trabalho é o que não falta por lá. A primeira novidade é uma nova versão (2.0) da sua app para Windows Phone. Já o ainda não lançado Firefox OS também terá aplicativo oficial, honra que nem mesmo o Windows RT teve.
Na nova versão para Windows Phone, que abrange as versões 7.5, 7.8 e 8, melhorias no desempenho, visual seguindo o padrão atual das outras plataformas (sim, abandonaram o Metro), a aba Discover que mostra o que está sendo mais comentado no momento, além de suas interações com outros usuários e aquela integração gostosa por meio de live tile e de notificação na tela de desbloqueio. Só não temos screenshots porque, bem, o Windows Phone 7 ainda faz screenshots.
Já para o ainda incubado sistema operacional mobile da Mozilla, o blog oficial do Twitter se restringiu a garantir sua app no Firefox Marketplace. Como diferencial, o pessoal do Twitter garantiu a função “web activities” que permite enviar para a rede social qualquer imagem que tenha suporte ao serviço, assim como a própria galeria de imagens nativa do Firefox OS.
Vejam pelo lado bom: se o novo Firefox OS não for assim tão legal, vai dar para, pelo menos, xingar muito no Twitter com a app oficial.
Vídeo – Em mãos: Firefox OS
Twitter abandona Metro em novo app de Windows Phone
Posted: 26 Feb 2013 10:47 AM PST
Crianças inocentes do mundo inteiro já fizeram compras na App Store usando o cartão de crédito dos pais. Acontece assim: o pai empresta o iPad para o filho brincar com um joguinho; a criança encontra um botão mágico que adiciona moedinhas virtuais em troca de dólares de verdade; a compra é confirmada e o estrago está feito. Após perder um processo, a Apple deve pagar US$ 5 para os pais que se sentirem lesados.

O pagamento de US$ 5 é resultado de um processo movido por pais da Califórnia, em 2011, após o filho gastar centenas de dólares com peixinhos em um jogo freemium. A mesma história aconteceu com um editor do blog americano GigaOM, que percebeu um gasto estranho de US$ 375 e pensou ter sido hackeado. Antes do iOS 4.3 não era necessário digitar a senha para fazer compras in-app, fazendo com que casos como esses se tornassem frequentes.
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A maioria deve receber US$ 5 em créditos na iTunes Store, mas a Apple pode pagar valores maiores, tanto em créditos quanto em dinheiro, se os pais conseguirem provar que seus filhos fizeram compras sem permissão em aplicativos "qualificados", que ainda não foram especificados.
O valor ainda precisa ser aprovado pela justiça, então os pais podem receber o dinheiro de volta apenas no início de 2014. Estimativas indicam que a Apple reembolsará mais de 20 milhões de contas da iTunes Store, o que pode fazer os custos ultrapassarem 100 milhões de dólares.
As novas versões do iOS exigem que a senha seja digitada para confirmar uma compra in-app, o que já é um alívio. Mas as crianças estão cada vez mais espertas, e seu filho pode ter memorizado a sua senha de tanto observar você. É melhor tomar cuidado para não ter surpresas desagradáveis quanto a fatura do cartão chegar.
Com informações: GigaOMThe Verge.
Apple pode pagar US$ 5 para pais de crianças que fizeram compras sem querer querendo na App Store
Posted: 26 Feb 2013 08:42 AM PST
A semana não começou boa para a GVT. Desde a segunda-feira (25) clientes da empresa em diversas regiões do país estão encontrando dificuldades em acessar sites e servidores fora do Brasil. O problema parece estar, no entanto, fora da rede da GVT. Especificamente a rede das companhias Level 3 e Global Crossing, que fornecem serviço para a GVT, estão com alguma dificuldade nas suas redes dentro dos EUA. Em nota, a operadora afirma que regularizou a situação.

Rota até o serviço Rdio
Rota até o serviço Rdio
Um teste rápido usando ferramentas de rede mostrou que um traceroute para o serviço de streaming de música Rdio, que tem servidores nos EUA, atingiu 25% de perda de pacotes – algo alto para esse tipo de acesso. O mesmo aconteceu com o Twitter e Facebook, que atingiram respectivamente 25% e 33% de perdas em testes executados agora há pouco.
As rotas feitas pelos pacotes também não são nada animadoras: no lugar de chegar pelo cabo submarino em Miami, clientes da GVT estão tendo seu tráfego direcionado por terra – o que indicaria potenciais problemas nos cabos submarinos usados pela empresa. A lista de indisponibilidade de redes [caiu] também acusa problemas. Dentre as cidades afetadas estão São Paulo, Florianópolis, Porto Alegre, Santos, Olinda, Brasília, Maringá, Vitória e Belo Horizonte.
A GVT admitiu o problema em um comunicado enviado às 15h09. De acordo com a operadora, a falha ocorre devido a um rompimento de cabo na região de Santos (SP) decorrente de chuva forte e deslizamento de terra. “A transmissão de dados passou a ocorrer por rotas alternativas, existentes para minimizar o impacto em situações como esta, mas alguns clientes foram afetados.”
Clientes da empresa com dúvidas devem acessar o “Fale conosco” do site ou telefonar para 10325.
Atualizado às 15h44
Rompimento de cabo deixa assinantes da GVT sem acesso a sites internacionais
Posted: 26 Feb 2013 08:18 AM PST
Mais um ótimo cliente de Twitter tem seu crescimento freado pelas novas regras de uso da API do Twitter. O Falcon Pro, um dos melhores clientes para Android, deixou de aceitar novas contas após atingir o limite de 100 mil usuários em menos de três meses. Ele ainda está disponível para compra no Google Play, mas você terá que desembolsar R$ 260,19 por um aplicativo que não vai funcionar corretamente.

Um dos melhores clientes de Twitter para Android por apenas 100 euros
Um dos melhores clientes de Twitter para Android por apenas 100 euros
O preço elevadíssimo é uma maneira de desencorajar a compra por novos usuários, que não conseguirão fazer login. Mantendo o aplicativo na Play Store, dá para distribuir atualizações normalmente para os atuais usuários do cliente e, se o Twitter afrouxar as regras de uso da API no futuro, é possível voltar ao valor normal sem muito esforço.
Essa também é a forma que o desenvolvedor Joaquim Vergès encontrou para chamar a atenção para o problema. Agora, na descrição do aplicativo, há uma breve explicação sobre o que aconteceu e um link para uma petição online para que o Twitter aumente o limite de 100 mil tokens. Se você não usa mais o Falcon Pro, a recomendação é desautorizar o aplicativo da sua conta do Twitter, para que outras pessoas possam usá-lo.
Mas se o Falcon Pro atingiu o limite de 100 mil usuários, por que o Google Play diz que o aplicativo tem apenas "entre 10 mil e 50 mil instalações"? Em entrevista ao Verge, Vergès culpa a pirataria: "Assim como acontece com qualquer aplicativo pago do Android, não é difícil encontrar o APK por aí". Ele diz que o Google não oferece proteção suficiente para aplicativos pagos e a empresa deveria dar mais importância à questão da pirataria no Android.
Pirataria rola solta no Android
Pirataria rola solta no Android
Vale lembrar que, a partir de março, o Twitter vai impor a utilização da API 1.1, que traz uma série de limitações para clientes de terceiros. Hoje, um usuário comum pode fazer 350 requisições na API num período de uma hora; na nova versão, o limite será reduzido para apenas 15 requisições num intervalo de 15 minutos.
Vergès já está conversando com o Twitter para resolver a questão, mas não há garantias de que o Falcon Pro vai voltar a aceitar novos usuários. Enquanto isso, a solução é procurar outro cliente ou usar o aplicativo oficial do Twitter, que não sofrerá com as novas regras. Ou migrar para o App.net, concorrente do Twitter sem anúncios que ontem ganhou contas gratuitas – mas com algumas limitações, como a possibilidade de seguir apenas 40 pessoas.
Ah sim: não se esqueça de acessar esta página e revogar o acesso de todos os aplicativos que você não usa mais no Twitter para liberar tokens. Desenvolvedores e usuários agradecem.
Falcon Pro é a nova vítima do limite de 100 mil usuários da API do Twitter
Posted: 26 Feb 2013 05:41 AM PST
Está em teste na versão do Chrome para desenvolvedores um novo recurso que automaticamente reconhece e informa quais abas do navegador estão reproduzindo material sonoro. Sim, caro leitor: o Google inventou uma forma de nós sabermos rapidamente qual aba barulhenta merece ser fechada o quanto antes.

O indicador de áudio, como foi nomeado, utiliza uma breve animação de seis quadros (por enquanto) em cima do tradicional ícone de aba (favicon para os íntimos). Digamos que você dê play em algum vídeo aqui no site. Além da nossa marca azul e bonita na aba, aparecerá por cima as barras correndo para informar sobre a execução do áudio.
No YouTube tem o seguinte vídeo mostrando em dez segundos como funciona o indicador de áudio.
O pessoal do Next Web testou e confirmou que o recurso funciona tanto em áudio em HTML 5 quanto áudio em Flash. Ou seja, as duas principais formas de exibir conteúdo audiovisual pela web. Há a informação de que o suporte a plugins de conteúdo deve vir com o tempo – para alegria da Microsoft e seu Silverlight, embora as aplicações para esta tecnologia tenham se voltado mais para desenvolvimento de serviços complexos na rede.
Nós estamos comemorando o novo indicador, mas parece-me que na verdade ele foi criado mesmo para identificar abas abertas há muito tempo e que poderiam ser "congeladas" pelo navegador quando falta memória RAM, mas estão em pleno funcionamento. Serviços de ouvir música online, por exemplo, como alguns listados neste especial do Tecnoblog.
O recurso apareceu na versão mais recente na distribuição Canary do Chrome, aquela com implementações em estágio bastante inicial. Recomendada somente para os corajosos de plantão. "Fique avisado: é destinado a programadores e early adopters, e algumas vezes pode travar completamente."
Chrome vai avisar quando uma aba está fazendo barulho

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