WebRTC faz chamadas em vídeo entre Chrome e Firefox sem o uso de plugins (mais 7 notícias)


WebRTC faz chamadas em vídeo entre Chrome e Firefox sem o uso de plugins (mais 7 notícias)

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Posted: 04 Feb 2013 01:55 PM PST
Desde maio de 2011, a W3C trabalha numa API chamada WebRTC (Web Real-Time Communication), que permite o compartilhamento de arquivos e chamadas em voz e vídeo diretamente do navegador, sem necessidade de instalar plugins. Meses se passaram e o projeto evoluiu: hoje, Google e Mozilla demonstraram o WebRTC funcionando perfeitamente entre os dois navegadores.

Com o PeerConnection do WebRTC, Chrome e Firefox agora podem se comunicar entre si sem o uso de plugins, graças aos engenheiros do Google e da Mozilla, que trabalharam juntos para garantir a compatibilidade da tecnologia entre os dois navegadores. Segundo o Google, a novidade traz "voz nítida e clara, vídeo em alta definição (HD) e baixa latência de comunicação para o navegador".
O vídeo abaixo mostra o chefe de inovação da Mozilla, Todd Simpson, conversando em vídeo com o diretor de produtos do Google Chrome, Hugh Finnan:

A comunicação é feita com o uso de várias tecnologias, como os codecs Opus e VP8 para áudio e vídeo, e o protocolo DTLS-SRTP para criptografia de dados.
Como o WebRTC está integrado ao navegador, o usuário não terá problemas com plugins instáveis (oi, Flash!) ou com falhas de segurança (oi, Java!) – tudo pode ser feito com JavaScript e HTML5. Dependendo da criatividade dos desenvolvedores, também não precisaremos mais instalar aplicativos de VoIP para fazer chamadas entre dois PCs no futuro. E o WebRTC não serve apenas para áudio e vídeo; também será possível compartilhar arquivos sem depender de um servidor.
O WebRTC já está ativado por padrão no beta do Chrome 25. No Firefox Nightly, é necessário entrar em about:config e modificar o valor de media.peerconnection.enabled para "true". Se você é desenvolvedor e está interessado em aprender mais sobre o WebRTC, a Mozilla publicou um aplicativo de exemplo no Mozilla Hacks.
A Opera Software também está trabalhando na tecnologia e incluiu o WebRTC em seu navegador no ano passado. O Safari ainda não suporta o recurso. A Microsoft apresentou recentemente um padrão próprio para o Internet Explorer, o CU-RTC-Web, e disse que o WebRTC estaria “longe de ser completo e estável”.
Com informações: Chromium Blog, Neowin.
WebRTC faz chamadas em vídeo entre Chrome e Firefox sem o uso de plugins
Posted: 04 Feb 2013 12:48 PM PST
Criou-se toda uma fábula em torno do Mega, o novo serviço de armazenamento de conteúdo criado por Kim Dotcom, aquele moço que anteriormente respondia pelo Megaupload. Há de se destacar que Dotcom não tem qualquer interesse em voltar a presidir a pirataria no mundo. A empresa dele revelou há poucos dias que recebeu centenas de notificações para apagar conteúdo de propriedade de terceiros. E a equipe do Mega decidiu remover os conteúdos.

A contabilização vale para janeiro de 2013. Pelo menos 150 avisos de infração de copyright foram endereçados ao Mega, empresa de internet sediada na Nova Zelândia. Parte destes pedidos chega diretamente dos Estados Unidos, mesmo país que tenta a extradição de Dotcom para que responda por diversos (e supostos) crimes, todos ligados à exploração dos direitos autorais de outras pessoas.
Ele é o chefe: tem limo, helicóptero e mansão. Além de dinheiro, muito dinheiro
Ele é o chefe: tem limo, helicóptero e mansão. Além de dinheiro, muito dinheiro
"Não queremos que nossos serviços de armazenamento sejam utilizados para propósitos ilegais", disse o advogado de Dotcom na América.
Curiosamente, é possível encontrar conteúdos protegidos por direitos autorais, como filmes recém-lançados, no Mega. Basta fazer uma pesquisa no Bing ou qualquer outro buscador para ter uma noção de como os links contendo pirataria se espalham rapidamente. O Mega cria uma chave de registro poderosa e inalterável que serve de base para a criptografia dos 50 GB que o serviço oferece gratuitamente. Porém, se o usuário compartilha esta chave ou mesmo os links para os arquivos, não há processo de encriptação que resista.
O Verge nota que Dotcom posiciona-se contra o download de músicas. Ao mesmo tempo, o criador do serviço e celebridade da internet afirma que as pessoas têm o direito de baixar filmes, uma vez que os estúdios fazem os espectadores esperarem por lançamentos em datas diferentes ao redor do mundo.
Pitaco meu: é realmente irritante descobrir que uma estreia nas salas de cinema nacionais fica em cartaz nos Estados Unidos e Europa desde dezembro do ano passado.
Há quem aposte na nostalgia de quem usa o Mega para armazenar arquivos quando temos opções interessantes como o Dropbox, SkyDrive (da Microsoft), iCloud (da Apple; citado aqui, mas com muitas limitações), Box e SugarSync, para nomear aqueles que lembro de cabeça.
Quer saber qual serviço de cloud usar? Nós te ajudamos nessa com um especial sobre armazenamento na nuvem.
Vale ler também: "E se roubassem o seu salário com um clique?" (escrito por mim, veja só).

Kim Dotcom não está nem aí para os piratas
Posted: 04 Feb 2013 09:36 AM PST
Independentemente do que muitos acreditam, todo software tem bugs, variando sempre no grau de periculosidade e na forma como é possível ativá-lo. O mais recente bug descoberto no OS X se encaixa justamente na categoria “curioso”: um simples trecho de texto pode travar quase todos os aplicativos no seu Mac. Simples assim.

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Travar o Mac dos seus amigos ficou ainda mais fácil
O pequeno causador do bug são oito caracteres: ao digitar “File:///” (sem aspas) em um aplicativo do Mountain Lion, ou até mesmo abrir um link que você tenha recebido nesse formato, o aplicativo onde você digitou o trecho vai automaticamente travar. Versões mais antigas do OS X não parecem apresentar a falha.
O bug, descoberto na última quinta-feira, só ganhou atenção na noite de sexta-feira, quando o site Hacker News publicou a informação. Uma análise mais detalhada mostra que a função Data Detectors do Mountain Lion pode ser a responsável pelo problema. Essa função permite aos aplicativos do sistema reconhecerem datas, locais, dados de contatos e outras informações, facilitando a vida de quem pretende gravar esses dados nos aplicativos de agenda e lista de contatos. Ao utilizar “File:///”, a função trava e leva o aplicativo junto.
Se esse bug parece pouco para você, é só pensar nos usos práticos: se um amigo estiver usando o iMessage no iPhone ou iPad, ele só precisa enviar esse trecho para o seu aplicativo iMessage no OS X para travá-lo. Sem contar outras possíveis formas de travar navegadores e outros programas de amigos e conhecidos.
Enquanto a Apple não envia uma atualização para resolver esse problema, você pode tentar diminuir a possibilidade de travamentos indo as configurações do sistema e nas opções de Idioma e Texto, desmarcar as opções “Correct spelling automatically” e “Use symbol and text substitution”.
Com informações: The Next Web.
Bug no Mountain Lion faz programas travarem no OS X
Posted: 04 Feb 2013 09:33 AM PST
Ao que tudo indica, a Canonical vai ter que travar mais uma guerra com usuários veteranos e também com aqueles que se preocupam com a privacidade online: a partir do Ubuntu 13.04, a busca online do sistema enviará para os servidores do serviço vários dados novos, incluindo aí os dados de localização geográfica.

Busca online: melhores resultados ou invasão de privacidade?
Busca online: melhores resultados ou invasão de privacidade?
Incorporada recentemente ao Unity, a busca online do Ubuntu já havia atraído muita discussão, justamente por preocupações relacionadas à privacidade. Hoje, ao fazer uma busca pelo Unity, o sistema se encarrega de buscar não apenas nos arquivos e programas locais, como também no Ubuntu One e por fim, em algumas lojas online. Assim, se você busca por um nome de um filme, ele retornará também links para que você compre o DVD ou o Blu-Ray na Amazon.
Obviamente isso levantou muitas dúvidas sobre que tipos de dados são enviados para a Canonical, e como ela utiliza esses resultados de busca (por exemplo, vendendo esses dados para outras empresas).
O Ubuntu possuiu uma opção que permite desligar a busca online, mas muitos consideram que isso não é suficiente, visto que a busca vem ligada por padrão.
Indiferente às criticas, a Canonical parece ter um bom retorno com as buscas online, visto que os planos para o Ubuntu 13.04 estão mostrando várias mudanças e melhorias nessa área. Além da possibilidade de comprar direto pelo Dash, um documento publicado na Wiki da Canonical mostra um projeto chamado “100 Scopes”, que faz parte de uma série de mudanças na forma como a busca online funciona e até mesmo quais lojas farão parte da busca, e como os resultados serão apresentados.
No documento está descrito todo o processo de captura e envio dos dados do usuário, mas o que mais chamou a atenção é a descrição do envio dos dados de geolocalização do usuário para os servidores da Canonical. A medida obviamente serve para melhorar os resultados de busca (trazendo lojas brasileiras no resultado se você estiver no país, por exemplo), mas muitos já estão novamente questionando sobre a privacidade dos dados.
Segundo a Canonical, nenhum desses dados serão vendidos para terceiros, e eles também se comprometem a tratar as informações com o máximo de cuidado. De qualquer forma, não custa lembrar que todas essas opções poderão ser desativadas depois da instalação.
Com Informações: Softpedia
Ubuntu 13.04 dirá à Canonical onde você está sempre que usar a busca online
Posted: 04 Feb 2013 09:24 AM PST
O 4G mal chegou ao Brasil e novamente teremos uma licitação para a tecnologia. O governo está disposto a brigar com o setor de televisão para liberar a faixa de 700 MHz  – atualmente utilizada pela TV analógica. A ideia era que todo esse processo burocrático começasse apenas no segundo semestre desse ano. Entretanto, o governo está disposto a acelerar a implantação do 4G no Brasil e resolveu antecipar as licitações. De acordo com a Folha, a decisão sobre a licitação deverá ser informada em reunião na Anatel ainda hoje.
Para que a faixa de 700 MHz seja liberada, alguns canais de TV aberta analógica deverão ser realocados em outra frequência e número. A faixa necessária para o 4G compreende os canais 51 a 69, sendo que os canais de 60 a 69 são reservados para emissoras públicas, direta ou indiretamente ligadas ao governo.
4G LTE pode chegar a 100 Mbps
4G LTE pode chegar a 100 Mbps – clique para ver o infográfico especial
A vantagem de tudo isso é que a frequência de 700 MHz é atualmente utilizada no padrão de 4G americano. Se essa faixa for liberada e as operadoras implantarem o 4G através dela, é possível que seu iPhone 5 ou iPad de terceira ou quarta geração funcione nas redes de altíssima velocidade. Não apenas os dispositivos da Apple, outros tantos smartphones e tablets poderiam chegar ao Brasil sem uma versão específica, algo que facilitaria o suporte e a gama de aparelhos disponíveis no Brasil.
Outra vantagem é que a penetração da frequência de 700 MHz é muito maior em relação aos 2,5 GHz atualmente reservados para o LTE. Frequências mais baixas conseguem maior alcance em ambientes fechados, de forma que as operadoras precisariam utilizar menos antenas para cobrir grandes áreas. Em contrapartida, redes baixa frequência suportam um menor número de usuários na rede, de forma que frequências mais altas sejam indicadas para locais com alta concentração de pessoas, como em grandes cidades.
Apesar de tudo isso, ainda não tem data para que as redes em LTE de 700 MHz sejam oficialmente lançadas. Um problema maior é o investimento necessário: a licitação é estimada em R$ 40 bilhões. As operadoras acabaram de pagar muito para a frequência de 2,5 GHz, e um investimento tão alto com um curto período de tempo pode não ser uma boqa ideia.
Ainda assim, considerando todo o processo burocrático de novas tecnologias, não acredito que essas novas redes cheguem ao Brasil antes da Copa de 2014.
Governo quer antecipar faixa de 700 MHz para o 4G
Posted: 04 Feb 2013 09:11 AM PST
Vários softwares prometem rodar aplicativos do Android dentro do Windows – nós já falamos de um deles, o BlueStacks. Mas e se fosse possível fazer o contrário? Isso será realidade no futuro: o Wine, velho conhecido dos usuários de Linux, foi demonstrado no Android neste fim de semana e poderá executar aplicativos desenvolvidos para Windows no seu smartphone ou tablet.

O Wine para Android apareceu na FOSDEM, um evento sobre software livre que acontece anualmente em Bruxelas, na Bélgica. O líder do projeto Wine, Alexandre Julliard, apresentou uma versão ainda em estágio inicial de desenvolvimento usando um emulador do Android no seu MacBook com OS X.
Notepad no Android: funciona!
Notepad no Android: funciona!
De acordo com o pessoal que acompanhou a demonstração, como o Phoronix, o desempenho de aplicativos Windows no Android estava "horrivelmente lento". Mas isso deve melhorar com o tempo e, como sabemos, o emulador do Android distribuído no SDK do Google não é uma maravilha em desempenho – talvez o resultado fosse melhor se a apresentação fosse feita diretamente em um dispositivo Android.
A versão para Android ainda não tem previsão de lançamento e as primeiras versões não devem impressionar em quantidade de aplicativos compatíveis ou desempenho. Também não sabemos como os softwares mais complexos, como o Photoshop e a suíte Office, se comportariam num smartphone. Mas é bom ver que o primeiro passo já foi dado.
Wine vai deixar você rodar apps do Windows no Android
Posted: 04 Feb 2013 07:33 AM PST
Tecnoblog na Campus Party 2013
Mal acabou a Campus Party, realizada em São Paulo na última semana, e nos chegam informações de que novos eventos devem acontecer em outras capitais. A segunda Campus de Recife foi oficialmente anunciada no fim de semana. Rio de Janeiro deve ser a próxima contando com apoio do magnata Eike Batista, de acordo com informações do jornal Folha de São Paulo.
O diretor-geral do evento, Mario Teza, disse ao jornal que a Campus no Rio tem o apoio da prefeitura de Eduardo Paes, o governo estadual de Sergio Cabral e o governo federal da presidente Dilma Rousseff. Não é segredo para ninguém que os três se entendem muito bem, o que resulta em parcerias que têm beneficiado o meu Rio de Janeiro.
A primeira reunião de trabalho acontecerá em março. Até lá, não há nada definido. Além de Eike Batista, outros grandes empresários estariam interessados em levar a Campus para a cidade maravilhosa. A reportagem da Folha não informa que empresários são esses. Teza afirma que, na avaliação da Futura Networks, a organizadora do evento, não é possível fazer mais do que duas Campus por ano a menos que haja condições para tal.
Grande foco da Campus em São Paulo (intitulada de Campus Party Brasil), o empreendedorismo daria as caras também na edição carioca, embora o foco fosse mais a economia criativa.
Entrada da Campus (foto: Cristiano SantAnna / indicefoto.com / divulgação)
Entrada da Campus
A assessoria do evento não respondeu nosso pedido para comentar o assunto até o momento e desconhecemos qualquer data oficial para a Campus Rio. Caso o evento se confirme, não duvido da escolha do Rio Centro como o pavilhão do encontro de geeks, nerds e outros públicos da tecnologia. A diferença de lá em relação ao Anhembi, local da Campus de São Paulo, diz respeito à disposição dos espaços: são pelo menos quatro pavilhões conectados por passarelas e corredores, ao contrário do centro de exposições paulistano, em que há somente um pavilhão (pelo que eu notei).
A Campus de São Paulo se encerrou no domingo. Mais de 7.500 campuseiros aproveitaram a conexão de 30 Gb/s, diversas ações de marketing promovidas por grandes marcas (sei de um cara que ganhou um EcoSport novinho em folha) e ratos próximos a uma das lanchonetes dentro do pavilhão.
De acordo com a revista Exame em nota assinada pelo repórter Bruno Ferrari, o Grupo Telefônica comprou a Futura Networks em janeiro. A assessoria da Telefônica não comenta a informação.

Vídeo – Nossos editores fazem um passeio descontraído pela Campus

Campus deve ganhar edição no Rio com apoio de Eike Batista
Posted: 04 Feb 2013 06:50 AM PST
A Kaspersky descobriu no final de janeiro um novo malware para Android. O aplicativo malicioso estava sendo distribuído na Play Store há pelo menos duas semanas e tinha uma característica diferenciada: em vez de infectar o próprio Android, o malware usava o dispositivo para instalar um trojan no Windows. Ele também era capaz de gravar conversas usando o microfone do PC, sem que o usuário soubesse.

O aplicativo malicioso se chamava Superclean e prometia deixar o Android mais rápido finalizando alguns processos e liberando a memória RAM do aparelho. Os pesquisadores da Kaspersky descobriram que ele realmente cumpria o que prometia, mas também executava um código que copiava três arquivos para o cartão de memória: autorun.inf, folder.ico e svchosts.exe.
Superclean mata processos no Android, mas também instala um backdoor no Windows e grava tudo sem autorização
Superclean mata processos no Android, mas também instala um backdoor no Windows e grava tudo sem autorização
Assim que o usuário conectasse o Android ao computador no modo de armazenamento em massa, o Windows poderia executar automaticamente o svchosts.exe e infectar a máquina com o Backdoor.MSIL.Ssucl.a. Esse executável imita o nome de um processo legítimo do Windows, o svchost.exe, e o processo de infecção é muito parecido com aqueles vírus de pendrive que foram praga há alguns anos.
Além de infectar o Windows, o executável possui em seu código-fonte uma biblioteca chamada NAudio. Essa biblioteca permite que o Superclean use o microfone do PC para gravar todas as atividades do usuário sem que ele saiba. O áudio era automaticamente enviado a um servidor FTP remoto – não dá para saber o que era feito com as gravações, mas só o fato do aplicativo enviar conversas particulares sem autorização já é um grande problema.
O Superclean foi publicado no Google Play por uma desenvolvedora chamada Smart.Apps no dia 3 de janeiro, conseguiu mais de mil instalações, 23 avaliações e nota média de 4,5 estrelas. Um aplicativo chamado DroidCleaner funcionava da mesma maneira e também foi enviado pela Smart.Apps, mas tinha uma descrição diferente e era menos popular. Felizmente, ambos já foram removidos da loja.
Aplicativo malicioso para Android instala malware no Windows

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