Review: Motorola RAZR HD, o primeiro com 4G no Brasil (mais 8 notícias)


Review: Motorola RAZR HD, o primeiro com 4G no Brasil (mais 8 notícias)

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Posted: 06 Nov 2012 11:09 AM PST
As fabricantes de aparelhos se orgulham quando conseguem ser pioneiras em alguma coisa. Então não é de se espantar que o RAZR HD, da Motorola, tenha sido lançado no país acompanhado dos dizeres “o primeiro smartphone com 4G do Brasil”, já que ele é o primeiro que vem com um chip que suporta as redes LTE 2600, usadas para transmitir dados da quarta geração por aqui.

RAZR HD com 4G: pioneiro, mas é isso tudo? | Clique para ampliar
Mas para ser verdadeiramente pioneiro ele precisa mostrar que seu pioneirismo é útil. O 4G do RAZR HD só vai ser bem aproveitado lá para meados de abril de 2013 e apenas em algumas cidades, então ele não preenche esse requisito ainda. Passando desse detalhe, o RAZR HD se sai bem como um smartphone high-end que aparenta ser? No meu review que você está para ler eu tento descobrir.

Design e pegada

A linha RAZR já é conhecida por ter um design simples que mescla a fibra de Kevlar na traseira do aparelho com alguns elementos de metal ou plástico. No RAZR HD vemos isso com o destaque da faixa metálica que circula as laterais o aparelho, à lá iPhone 4. Esse design ajuda bastante na empunhadura do aparelho, que é bem firme. Aliado a isso, a camada de Kevlar faz dele um smartphone bom para quem tem mãos atrapalhadas que derrubam qualquer coisa.
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Não gostei muito da gaveta de inserção dos cartões microSIM e microSD: ela precisa de um pouco de esforço e de um certo macete para ser retirada mesmo com a ferramenta fornecida na caixa. A lateral esquerda é onde ficam a gaveta dos cartões microSIM e microSD, bem como as portas miniHDMI e microUSB. Na parte de baixo é possível notar que alguns parafusos ficaram expostos.
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De uma maneira geral o RAZR HD me pareceu um smartphone resistente. O material do qual ele é feito me deixou a impressão de que ele pode resistir bravamente a algumas quedas sem problemas. E o vidro com Gorilla Glass garante uma resistência maior do que a comum.

Tela, interface e navegação

Por ser feita de Super AMOLED, já esperava que a tela demonstrasse qualidade similar ao do Galaxy S III e dos demais RAZRs da linha. E foi o que aconteceu. O contraste da tela de 4,7 polegadas com 1280 x 720 pixels de resolução não é menos do que fantástico. E sim, ele usa tecnologia PenTile que é conhecida por ter um baixo consumo de energia mas entregar uma qualidade inferior de pixels, mas dada a resolução da tela, eu não notei nenhuma diferença. E dificilmente acho que alguém vai usar o celular sob a lente de um microscópio para notar.

Tela: PenTile, mas decente | Clique para ampliar
Em termos de interface, o RAZR HD é um exemplo de como a Motorola está cada vez mais se aproximando do Android puro após a compra pelo Google (por mais que eles não queiram admitir). Apesar de ter alguma personalização lá e cá, esse smartphone passou a sensação de ter uma experiência Android perto do que estamos acostumados a ver em aparelhos Nexus: simples, útil e rápida.
O que eu quero dizer é que, apesar de ter uma interface customizada, ela está bem flexível no RAZR HD. As opções de personalização de widgets e o painel de acesso rápido aos ajustes são duas ótimas ideias da Motorola, além do painel de aplicativos favoritos que facilitam bastante o acesso. Nesse campo também existe o aplicativo Smart Actions, que já falei em testes anteriores da linha RAZR e que servem para modificar o comportamento do celular de acordo com horários ou localizações. Bem útil para economizar bateria.
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Mas voltando ao ponto da semi-pureza da interface Android da Motorola, achei que foi bem implementado. Afinal uma fabricante de smartphone atualmente precisa se destacar das dezenas de outras de alguma maneira – e elas escolhem exibir uma experiência personalizada do Android para seus clientes, na esperança de que seja sempre a melhor. A Motorola faz isso com o RAZR HD com uma interface próxima do Android puro, mas não completamente. E por isso eu não duvidaria que um aparelho ao estilo do RAZR servisse de inspiração para um Nexus no ano que vem.

Multimídia


Aplicativo de música: lento. | Clique para ampliar
Provavelmente por causa da sua GPU combinada com o processador de 1,5 GHz, os arquivos em mkv tocaram sem engasgo algum. Em .avi, por ser um formato que exige menos de hardware, a performance também foi lisa e qualquer arquivo com DivX foi suportado pelo aparelho. Não posso dizer o mesmo para a música, por incrível que pareça. Os arquivos de mp3 e m4a que coloquei no RAZR HD foram todos reconhecidos, mas ao trocar de uma música para outra precisei passar alguns segundos de silêncio antes.
Os fones de ouvido não são dos melhores. A Motorola ainda tem muito o que trabalhar para fazer dos seus fones encaixarem bem nas orelhas e a qualidade do áudio foi mediana, não comparando bem nem com os fones da Apple ou da Sony. Dito isso, o alto-falante na traseira do RAZR HD não deixa nada a desejar; de fato, ele verdadeiramente surpreendeu pela qualidade. Digamos que você não vai querer que esse aparelho seja usado nunca para tocar funk, sertanejo ou qualquer estilo musical dentro de um veículo de transporte coletivo.
Outro ponto que achei irritante nessa área, além da lentidão da música: arrastar os conteúdos multimídia para o celular usando o Windows Explorer vai sempre exibir um aviso de que tais arquivos não podem ser reproduzidos no aparelho, mesmo que eles possam. Algo em que a Motorola talvez deva trabalhar para futuros modelos de Android, já que esse não veio com programa de sincronização – apenas o que serve para instalar os drivers.
Um smartphone como o RAZR HD, por ser high-end, é um daqueles aparelhos que esperamos que executem várias funções de maneira satisfatória. Mas parece que, ao menos em música, a Motorola escorregou aqui. Até é possível baixar o programa de sincronização direto do site da fabricante, mas não acho que o tempo de transferência vai ser rápido o bastante por meio do programa para valer à pena.

Câmeras

A Motorola não tem um bom histórico de escolher câmeras de qualidade. O máximo que conseguem é ter uma imagem razoável mas que ao olhar de perto dá para perceber um ruído maior do que a média dos concorrentes, principalmente com o foco em automático. Com o RAZR HD a receita não se repetiu muito. Em comparação com as do RAZR original, há uma evolução perceptível, mas a câmera ainda não pode substituir uma point-and-shoot dedicada. Veja abaixo alguns exemplos de fotos.
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Não estou dizendo que ela é necessariamente ruim. A câmera serve para tirar fotos de qualidade boa o bastante para quem vai apenas publicá-las em redes sociais, mostrar na tela do celular ou exibi-las na TV.
Para vídeo, a câmera segue o mesmo esquema. Muita granulação mesmo com bastante luz e mesmo levando em consideração que a Motorola fez questão de estampar um “HD” ao lado do sensor da câmera do aparelho. Confira um teste de vídeo logo abaixo.
De uma maneira geral, é seguro dizer que as imagens capturadas com a câmera do RAZR HD não vão ganhar nenhum concurso de fotografia.

Conectividade e acessórios

O destaque do Motorola RAZR HD é mesmo ter conetividade 4G, mas ela de nada adianta por enquanto já que as operadoras estão apenas testando a rede e não vendem planos ainda. O máximo que posso dizer é que, durante o anúncio do RAZR HD no Brasil aqui em São Paulo, pude testar a rede 4G que a Claro havia disponibilizado no local e a navegação foi absurdamente rápida.
Junto do RAZR HD são incluídos fones de ouvido, que já citei acima e que são de qualidade aceitável mas que não vai agradar quem quer um áudio fiel. Há também um cabo HDMI, algo que a Motorola tem incluído bastante nos seus aparelhos Android como forma de multiplicar as funções deles, já que assim o aparelho pode ser conectado a um monitor externo ou uma TV. Pessoalmente, não vejo uso dele além de servir para visualização de vídeos em telas maiores.

Bateria

Para deixar mais padronizado o esquema de testes de bateria dos aparelhos dos quais fazemos review, escolhemos um método com tempos e configurações estabelecidas previamente. A tabela completa e uma descrição detalhada do método está nesse link.
Para o RAZR HD, com uso intenso, a bateria terminou os nossos testes em 57%. Para uso moderado, ela terminou os testes na marca de 39%. Ambos envolvem o aparelho com o brilho no máximo, com conexões e notificações ativadas, playback de arquivos multimídia e navegação web via 3G e WiFi, além de uma ligação telefônica longa.
Dito isso, o RAZR HD tem uma bateria que surpreendeu nos meus testes. Eu já esperava que, por causa da tela e da conectividade 4G, ele tivesse pouca autonomia. Claro, não testei em nenhuma rede 4G ainda, então é possível que a autonomia caia vertiginosamente assim que isso acontecer, mas em redes 3G ele dura seguramente um dia inteiro e dá a impressão de que ele faz parte da família MAXX.
Abaixo estão os resultados de três benchmarks rodados no RAZR HD.

Antutu, Quadrant e Allamo, nessa ordem | Clique para ampliar

Especificações técnicas

  • Processador Qualcomm 1,5 GHz dual-core;
  • 1 GB de RAM;
  • Tela de 4,7 polegadas SuperAMOLED com 1280 x 720 pixels;
  • 16 GB de armazenamento interno;
  • Câmera traseira de 8 megapixels com flash de LED
  • Câmera frontal de 1,3 megapixels;
  • MicroSD, microUSB, microHDMI;
  • GPS + Glonass;
  • Bateria com 2530 mAh;
  • Android 4.0.4.

Pontos negativos

  • Câmera ruim para vídeos e não muito boa para fotos;
  • Aplicativo de áudio que trava demais.

Pontos positivos

  • Conectividade 4G;
  • Bateria acima da média;
  • Tela excelente.

Conclusão

Nunca precisei recomendar um aparelho baseado na área em que ele será usado. Mas existe uma primeira vez para tudo, certo? É o que acontece aqui: o RAZR HD, se não for usado em uma área com cobertura 4G, será um aparelho subutilizado e que ainda é caro para valer a pena sua compra. Sim, ele tem uma tela de 4,7 polegadas e um processador extremamente rápido, mas sua principal vantagem não se torna uma vantagem até pelo menos abril do ano que vem. E isso não acontece em todo o Brasil ao mesmo tempo.

Tela e bateria fazem do RAZR HD um ótimo celular | Clique para ampliar
Custando R$ 2 mil em seu preço cheio, ele já oferece o que muitos dos smartphones atuais oferecem por menos. O RAZR HD se sai bem por ter uma interface menos carregada do que as dos concorrentes e uma tela que, mesmo usando tecnologia PenTile, vai exibir pixels de uma maneira excelente.
Em certas operadoras é possível encontrá-lo por R$ 1,7 mil e esse sim é um preço que vale a pena a pagar por um smartphone sem muitas modificações e que tem potencial para ficar melhor no futuro. Só resta saber quando ou se ele será atualizado para a versão mais recente do Android, algo que a Motorola ainda faz mistério.
A decisão aqui fica, então, por conta geográfica. Se você vai usar o aparelho em uma das cidades da Copa das Confederações, o RAZR HD tem grande chance de te dar a experiência 4G completa, com velocidades de conexão (esperamos) altíssimas e em troca de mensalidades igualmente assustadoras. Caso não more, deixe passar um tempo, espere os próximos aparelhos chegando no Brasil – o Galaxy S III LTE por exemplo, já chegou mas pode cair de preço no futuro.
E enquanto espera, a rede 4G do Brasil vai sendo lentamente implementada e mais celulares vão chegar, abaixando o preço dos atuais.
Posted: 06 Nov 2012 09:45 AM PST
Hoje a Opera Software liberou a versão 12.10 do seu navegador para desktops. O destaque fica por conta das novas extensões que fazem uso do Speed Dial para exibir informações dinâmicas. A nova versão do Opera também possui protocolo SPDY ativado por padrão, adiciona suporte a mais padrões web e tem compatibilidade com o Windows 8.

Usando a extensão do Twitter, desenvolvida pela própria Opera Software, é possível saber rapidamente se você possui mensagens diretas não lidas. Se houver, o ícone da extensão começará a piscar no Speed Dial, que aparece sempre que você abre uma nova aba. A extensão do Facebook exibe as últimas atualizações da sua timeline e mostra as notificações. Mas as extensões são bem simples: não exibem nenhuma informação adicional e servem apenas para abrir o site da rede social numa nova aba.

Extensões do Twitter e do Facebook aparecem no Speed Dial
Para os desenvolvedores, o Opera 12.10 suporta a API Context Menu, que exibe mais recursos quando o visitante clicar com o botão direito no mouse, além das APIs WebSocket e Loader. O SPDY, alternativa do Google ao protocolo HTTP, agora está ativado por padrão, então talvez você note melhorias no carregamento de alguns sites, como o Gmail e o Twitter. Entre os grandes navegadores, o único que ainda não possui SPDY por padrão é o (sim, ele mesmo) Internet Explorer.
O Opera 12.10 adiciona suporte a Central de Notificações do OS X Mountain Lion e para a tela Retina. No Windows 8, o Opera passou a reconhecer comandos por toque e o gesto de pinça para dar zoom nas páginas, mas ainda não há informação sobre uma possível versão com interface Metro.
O changelog completo das novidades está disponível neste link. O download do Opera 12.10 pode ser feito no site oficial, para Windows, OS X, Linux, FreeBSD e Solaris.
Posted: 06 Nov 2012 08:39 AM PST
A chamada Black Friday é, nos EUA, um dia em que as grandes lojas de varejo dão grandes descontos em produtos. Aqui no Brasil essa data começou a ser amplamente adotada no ano passado, com a participação de muitas lojas de comércio eletrônico (a loja online da Apple era a única participante antes disso). Hoje, faltando 16 dias para a promoção, é melhor tomar as precauções para garantir que a bagunça do ano passado não se repita.

Preço inflado no site Walmart no ano passado: PROCON de olho.
Para quem não se recorda, em 2011 algumas lojas de comércio que participaram da Black Friday no Brasil tentaram inflar previamente os preços dos seus produtos para que, no dia da promoção, os descontos parecessem maiores e motivassem a compra. Vários consumidores perceberam a manobra e até o PROCON foi envolvido na época. A dose foi repetida um mês depois, durante o chamado Boxing Day.
Então se você está interessado em um produto que pode receber um desconto generoso no dia 23, vá até a loja e guarde o quanto ele custa hoje e nos próximos dias, talvez até com captura de telas. O site Busca Descontos tem uma lista de quais lojas já confirmaram presença no dia e dentre elas estão os usuais suspeitos: Americanas.com, Submarino, Shoptime, Extra, Walmart, Fnac e vários outros. E o site Baixou mostra a variação de preço de cada produto, então também pode ser útil.
E se mesmo com o fiasco do ano anterior as lojas repetirem o comportamento da inflação de preços, por favor, não deixe de nos avisar. Nosso formulário de contato está a um clique de distância.
Posted: 06 Nov 2012 08:04 AM PST

O Steam, plataforma de jogos e aplicativos da Valve que deixa os usuários mais pobres a cada promoção, começou hoje a vender conteúdo na nossa moeda. Antes da mudança, era necessário possuir um cartão de crédito internacional e pagar em dólares, o que deixava alguns gamers de fora da brincadeira.

Se você possuía créditos em dólares na sua carteira do Steam, todo o dinheiro foi automaticamente convertido para reais, seguindo a taxa de câmbio atual. A partir de hoje, os brasileiros não poderão mais comprar jogos em dólares, mas isso não é um problema: os preços estão ainda mais baixos, já que a maioria segue uma atrativa tabela de conversão da Valve, divulgada recentemente no fórum NeoGaf (algo em torno de R$ 1,50 a R$ 1,70 por dólar).
A mudança vem quase um mês após a Valve anunciar uma parceria com o BoaCompra, empresa do UOL que intermediará as transações dos brasileiros, sendo uma alternativa ao PayPal. Quando a integração com o BoaCompra for completada, será possível fazer compras por meio de boleto, depósito bancário, cartões de crédito nacionais e cartões pré-pagos vendidos em estabelecimentos comerciais.

Brasileiros poderão comprar por boleto bancário (assim que o sistema funcionar direito)
De qualquer forma, tente não gastar todo o seu dinheiro agora — em algumas semanas teremos Black Friday, e as promoções de Natal do Steam também estão chegando. Só espero que essa mudança de moeda não afete as promoções para os brasileiros.
Atualizado às 14h27.
Posted: 06 Nov 2012 07:45 AM PST
Vestibular nunca foi fácil. Tanto para quem faz quanto para quem organiza.
Assim como acontece hoje com o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), acontecimentos bizarros davam a tônica das manchetes de jornais, TV e rádio nos meus tempos de vestibulanda. Estudantes atrasados, passando mal ou colando nunca foram novidade. Porém, a chamada “cola eletrônica” era sofisticadíssima: envolvia uma quantidade grande de pessoas e exigia equipamentos de ponta. Há quase 20 anos, quando fiz meu vestibular, recursos tecnológicos para burlar o sistema era para poucos.
Já a criatividade dos adolescentes e jovens para aprontar sempre foi atemporal. Portanto, nessa era das redes sociais, nada me espanta!
A rede social hipster do momento é o Instagram – ou Ostentagram, como chamam os detratores. Habituadíssimos a postar diariamente na rede aquilo que comem, bebem e compram, os jovens não poderiam deixar de publicar imagens (cheias de filtros retrô, lógico) dessa importante etapa da vida que é o Enem.
Enquanto se restringissem ao “look do dia de vestibulando” ou aos lanchinhos favoritos do lado de fora das salas de aula, tudo bem. Só que alguns estudantes decidiram publicar imagens das salas, dos examinadores e até dos cadernos de prova e cartões-resposta. Uma vez que todo aparelho celular era recolhido previamente, o que se viu no Instagram, Facebook, Twitter e outras redes foi um festival de irregularidades.
O MEC, atento aos novos hábitos digitais, monitorou os tecno-candidatos, os identificou e desclassificou.
No Twitter, houve protestos diante de um tuíte da revista Veja que incentivava o estudantes a postar fotos do Enem com uma tag específica. As melhores seriam publicadas no site do veículo. O que muitos chamaram de “trollada da Veja” foi até engraçado, mas será que algum estudante em sã consciência postaria uma foto irregular correndo risco de ser eliminado do processo só para aparecer num site de notícias?
Analisando o tuíte, não se pode afirmar que a Veja estava incentivando transgressões. Além disso, a revista pediu as imagens depois de publicar uma matéria sobre candidatos que foram desclassificados por postar fotos das provas.
Revista "Veja" pede fotos do Enem
Revista “Veja” pede fotos do Enem
A pergunta que fica no ar é: por que essa moçada publicou nas redes sociais suas infrações como se tivessem mostrando sua pizza favorita? Ingenuidade? Rebeldia, como os pichadores? Ou compartilhamento obsessivo, um sintoma característico dessa geração que não larga o celular nem para ir ao banheiro?
Ainda que parecessem travessuras inconsequentes, o MEC puniu corretamente os transgressores do Instagram. Não poderia se esperar menos. Mais grave, todavia, foi o caso da estudante de Sorocaba que trocou SMS com a mãe durante os exames. A troca durou cerca de uma hora antes da mãe decidir (?) denunciar a candidata. Conivente ou não, quantos estudantes mais não se comunicaram, com êxito, por celular com pessoas de fora? O ocorrido mostra que a cola eletrônica não é mais aquela contravenção sofisticada de 20 anos atrás. Os fiscais deveriam estar muito mais atentos.

Tecnologia para o bem

A velha guarda não perdoa os deslizes morais dos mais jovens nesses tempos de compartilhamento obsessivo e culpa as novidades eletrônicas. É o caso de se banir os dispositivos eletrônicos da rotina estudantil? Bobagem. Se não for o celular, será outra coisa qualquer que disputará a atenção do estudante com as aulas.
Os dispositivos móveis competem com os professores porque muitos deles são chatos, suas aulas são desatualizadas e desconectadas da realidade. Quando se fala de Brasil, então, desanima ler certos educadores falando em métodos repressivos para manter o “establishment” tradicional. Que tal transformar os meios digitais em aliados ao invés de vilões?
Não sou especialista em educação. Falo como estudante.
Certa feita, decidi fazer um curso de didática do ensino superior. Na maioria das aulas tinha que lutar contra o sono ou desviar os olhos de coisas mais interessantes, como o sol e os passarinhos na janela. O duelo entre aula e natureza era desleal: PowerPoints maçantes, com texto de ponta a ponta dos slides, usando fonte Comic Sans azul sobre fundo amarelo, e fotos de má qualidade pixelizadas garimpadas da web. Quando me dei conta que o tópico da aula era “retenção da atenção em sala de aula”, joguei a toalha. Aquilo decretava a falência da própria professora como tal!
Deixei a sala no mesmo instante para nunca mais voltar.
Já está provado que a tecnologia e o compartilhamento virtual do conhecimento só vieram para somar. Nós é que não amadurecemos para eles. E o “nós”, aqui engloba todo mundo – alunos, professores, pais e autoridades. Mas não esperemos isso tão cedo: num país onde uma candidata deu à luz sem saber que estava grávida, acho que temos muito caminho a percorrer antes no setor educacional…
Posted: 06 Nov 2012 07:26 AM PST
Ontem um rumor de que o Twitter estaria planejando incluir filtros de fotos ao estilo Instagram nos seus aplicativos móveis correu a internet. Algum tempo depois da informação começar a circular, o Facebook atualizou seu aplicativo para iOS com, veja só, filtros de fotos parecidos com os do Instagram, além de algumas novidades bem-vindas para quem gosta de conversar pelo programa.
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A inclusão de filtros nas fotos não é algo inesperado por dois pontos: o Facebook comprou o Instagram e pode fazer com ele o que bem entender e o aplicativo dedicado para envio de fotos do Facebook já tinha filtros há algum tempo, eles só foram integrados no aplicativo principal. Mas o timing do vazamento das informações do Twitter talvez tenham apressado o lançamento, quem sabe? Ainda sobre as fotos, agora também é possível compartilhar mais de uma imagem por vez, algo bastante requisitado pelos usuários.
Outro item que recebeu atenção no aplicativo foi a sessão de mensagens, que agora tem uma barra lateral com uma lista de favoritos, onde estão as pessoas com quem um usuário mais conversa. Essa lista é editável, então se você quiser tirar algum nome para colocar um outro mais importante, é possível. Todas as melhorias também foram implementadas na versão para iOS do aplicativo.
Apesar das novidades, o lançamento do aplicativo não foi dos mais suaves. Pouco depois de disponibilizado na AppStore, usuários relataram diversos erros que deixaram o Facebook inutilizável pelo aplicativo. O problema, segundo a própria rede social, estava no lado dos servidores e foi resolvido em meia hora – tempo o bastante para deixar a nova versão do Facebook amargando uma qualificação de 2 estrelas apenas no momento de publicação desse post.
Posted: 06 Nov 2012 06:26 AM PST
O rumor não é novo, mas a agência de notícias Bloomberg afirma que a Apple está novamente considerando a possibilidade de abandonar os atuais processadores Intel em favor de chips próprios nos Macs. No futuro, os computadores da Apple poderão funcionar com processadores de arquitetura ARM, que possuem melhor eficiência energética e já são utilizados no iPhone e no iPad.

Os processadores ARM são conhecidos principalmente pelo baixo consumo de energia, mas eles ainda não chegam perto do desempenho de um Intel x86. Entretanto, segundo a Bloomberg, “os engenheiros da Apple estão confiantes de que os chips usados para seus dispositivos móveis um dia serão poderosos o suficiente para equipar seus desktops e laptops”. Será?

O que sabemos é que a arquitetura ARM está evoluindo rapidamente. Os Cortex-A50, que serão produzidos por fabricantes como AMD e Samsung, terão suporte a instruções de 64 bits e o triplo do desempenho dos smartphones mais poderosos atualmente. Eles chegam em 2014, e a Apple acredita que a transição para chips próprios seria possível em 2017.
O menor consumo de energia dos chips ARM também pode implicar menor dissipação de calor. No novo Chromebook, o Google adotou chips ARM da Samsung, que não precisam de coolers, são mais rápidos que os Intel Atom e deixaram o notebook extremamente fino — uma tendência nos produtos da Apple. Além da economia de energia, há também a vantagem do custo — enquanto os Intel Core variam de US$ 117 a US$ 999, um Apple A6 possui um valor estimado de apenas US$ 17,50.
Se o rumor se concretizar, não será a primeira vez que a Apple faz uma transição de arquitetura. Antes da mudança para os processadores Intel x86, anunciada durante a WWDC 2005, os Macs utilizavam chips PowerPC da IBM. Na época, a Apple mudou o nome de alguns produtos — iBook virou MacBook, PowerBook virou MacBook Pro e Power Mac virou Mac Pro. Em 2011, no lançamento do Lion, o Mac OS X passou a funcionar somente com chips Intel.
A Apple já projeta núcleos personalizados para seus chips renderem mais (caso do Apple A6, que não usa núcleos Cortex padrão) e comprou em 2010 uma empresa chamada Intrinsity, que fabrica processadores ARM. Quem não está gostando da ideia é a Intel, que pode perder uma grande parceira, e os desenvolvedores do OS X, que já tiveram bastante trabalho durante a transição PowerPC-Intel.
Posted: 06 Nov 2012 03:34 AM PST
Você provavelmente já ouviu falar na Bobina de Tesla, um transformador que gera uma tensão alta, solta centelhas e foi inventada por ninguém menos do Nikola Tesla. Mas provavelmente nunca viu ela ser usada da maneira como será mostrado num vídeo a seguir. Usando roupas especiais, duas pessoas se posicionaram em cima de duas dessas bobinas com um objetivo simples: para que eles lutassem usando eletricidade.
O show não é nada mais do que um monte de elétrons circulando pelo ar na forma de centelhas, comportamento normal das bobinas. Mas é diferente por ter duas pessoas “controlando” as centelhas usando roupas especiais que deixam os elétrons saírem pelas extremidades do corpo. E a coreografia dá uma ideia de que estamos vendo uma luta entre dois Raidens, principalmente a partir dos 4 minutos do vídeo onde eles realmente parecem que estão sofrendo golpes.
Sem mais delongas, veja o vídeo.
A apresentação aconteceu durante a 50ª edição do Belfast Festival at Queen’s, evento anual voltando às artes, música, teatro e outras manifestações culturais na Irlanda. O festival terminou no domingo passado e é possível dizer que guardaram o melhor do festival para o final.
Agora vem a parte difícil: alguém arrisca um palpite sobre a tecnologia por trás das roupas especiais? Do que elas são feitas e como funcionam? Valendo!
Com informações: Geekologie.
Posted: 05 Nov 2012 12:45 PM PST
Aquele tablet que todo geek quer pegar nas mãos para ver como é – e que não estava no lançamento do Windows 8 em São Paulo – inicialmente teria 20 GB de armazenamento livre para o consumidor colocar o que quisesse. Exceto pelo fato de que a MS revisou essa informação e “diminuiu” a capacidade de armazenamento do Surface.
Eles tinham dito que o modelo com 32 GB ficaria com 20 GB livres depois que o Windows 8 RT, o Office (também para arquitetura ARM) e alguns apps em Metro UI fossem instalados. Agora, num documento compilado pela Microsoft, consta informação diferente: o mesmo modelo com 32 GB terá somente 16 GB livres.
Sim, metade do espaço em memória flash.
Aceitam-se drives USB e cartões de memória
Aceitam-se drives USB e cartões de memória
A gente sabe que a capacidade de armazenamento de um dispositivo nunca é exatamente aquela anuncia. Sempre sobra menos por conta do método de formatação e da instalação do sistema (veja só, sem ele nada é possível). No Surface de 32 GB o sistema binário do Windows reconhece 29 GB, dos quais 5 ficam reservados para ferramentas de recuperação e outros 8 GB são do Windows RT, Office e apps nativos.
Resumo da ópera: o espaço livre reportado pelo File Explorer fica em 16 GB para o modelo de 32 GB e em 46 GB para o modelo de 64 GB.
Pelas nossas contas, um iPad (terceira geração) de 32 GB deixa 28 GB livres após o sistema iOS instalado – e sem apps. Não temos nenhum tablet com Android para realizar o teste.
Quem compra um Surface provavelmente associará o tablet a uma conta Microsoft que dá direito a 7 GB de graça na nuvem do SkyDrive. Estes consumidores podem usar o espaço a mais para salvar os arquivos e poupar o uso do armazenamento interno. O Office 2013 por padrão salva os documentos na nuvem.
Além da nuvem nativa da MS, há as opções de cartão de memória ou drive USB para ampliar o armazenamento do Surface. Da mesma forma que já acontece em alguns tablets rodando Android. O iPad não admite cartão de memória ou pendrive/drive USB.
Particularmente, tenho usado muito a Dropbox para manter arquivos na nuvem. (Sim, eu inclui este parágrafo somente para garantir alguns MB a mais caso algum leitor comece a usar o serviço)
Com informações: The Next Web

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