Esse foi o ano de 2012 no YouTube – em vídeo, claro (mais 3 notícias)
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- Esse foi o ano de 2012 no YouTube – em vídeo, claro
- Instagram muda termos de serviço e quer usar suas fotos para ganhar dinheiro
- Gradiente lança Iphone que roda Android
- Relato do leitor: testando o 4G Max da Claro no Recife
Posted: 18 Dec 2012 10:21 AM PST
Misturando pop da Coreia do Sul com pop norte-americano, o YouTube liberou nessa terça-feira o vídeo anual de retrospectiva com tudo aquilo que mais bombou na internet mundial. Eles podem fazer isso porque respondem pela alcunha de maior site de vídeos do mundo. Com muita graça e bom humor, essa divisão do Google Inc. reuniu as celebridades do YouTube para a produção que você assiste abaixo. "Gangnam Style" do cantor sul-coreano Psy aparece como o vídeo que mais gerou audiência e interesse no ano que está para acabar. O contador não para e parece que num futuro próximo chegará ao primeiro bilhão de exibições – nada mal para o vídeo mais assistido do mundo. Também na produção intitulada "Rewind YouTube Style 2012" temos a canção "Call Me Maybe" da bonitinha Carly Rae Jepsen. Se você foi algum dia à academia no último ano, certamente escutou essa canção que cola no ouvido como se fosse chiclete. Pena que não colocaram a cantora original no clipe novo feito para YouTube. De acordo com o YouTube em nota oficial, mais de 4 bilhões de horas foram assistidas mensalmente. Considere que somos pouco mais de 7 bilhões de habitantes do planeta Terra. É como se cada um tivesse direito a cerca de 34 minutinhos durante o ano para desfrutar as bobagens e o bom conteúdo audiovisual no site. Há quem diga que a lista mais atual do que bombou no ano mostra uma tendência de profissionalização entre aqueles que fazem vídeos para o YouTube. Há alguns videoclipes, paródias do presidente Barack Obama e Mitt Romney, entre outros. Profissionais se envolvem cada vez mais na produção desse material. Foi ano da chegada de duas produtoras bacanas de vídeos para internet no Brasil: a Porta dos Fundos e a Parafernalha. Top 10 no mundoVeja abaixo a lista de vídeos que foram "tendência" no ano que está para acabar. Essa é a lista mundial fornecida pelo YouTube.
Top 10 no BrasilClique em reproduzir para assistir aos 10 vídeos mais populares especificamente no Brasil. Começa com “Camaro Amarelo” da dupla sertaneja Munhoz & Mariano. Ouça por sua conta e risco. Não me responsabilizo.BastidoresAssista no player abaixo aos bastidores do videoclipe divulgado hoje pelo YouTube.Acompanhe também a retrospectiva do microblog Twitter e quais foram os termos mais pesquisados no Google durante o ano. Esse foi o ano de 2012 no YouTube – em vídeo, claro |
Posted: 18 Dec 2012 08:52 AM PST
Um aviso bem discreto apareceu essa semana para usuários do Instagram no aplicativo móvel da empresa. Ele dizia que a política de privacidade e termos de serviço seriam alterados em breve e que seus membros deveriam lê-los. Um post no blog oficial detalhou um pouco mais da mudança, mas deixou de fora alguns itens importantes – que foram descobertos pela mídia. Um dos itens, talvez o que causou mais revolta entre os usuários, é que as fotos podem ser comercializadas sem autorização do usuário.
Integração com o Facebook já era esperadaJá esperávamos, desde a compra pelo Facebook, que as duas empresas unificassem as informações de todos os seus usuários. Algo que simplificaria a vida dos administradores de ambos os sites e ajudaria em outras coisas. Segundo o post no blog do Instagram, a união de dados vai ajudar a empresa a combater SPAM.
O aviso publicado: hora de pular fora.
Como exatamente essa integração será feita e quais são os benefícios, além da luta contra SPAM, não sabemos. E nem o Facebook ou Instagram fizeram questão de detalhar muito. As fotos são suas, mas o Facebook pode fazer dinheiro com elasEssa é a grande polêmica envolvendo os termos de serviço: a possibilidade de venda de fotos. Você ainda é dono das imagens que publica no seu perfil do Instagram, mas com a mudança dos termos de serviço, o Facebook pode pegar qualquer imagem que seus usuários disponibilizam e comercializá-las sem ter que repassar um centavo do lucro para eles.Quem levantou a questão foi Kurt Opsahl, um dos advogados da EFF, ou Fundação da Fronteira Eletrônica, importante órgão americano que luta a favor dos usuários na era digital. Ele diz que, sob os novos termos de serviço, uma empresa pode requisitar ao Facebook algumas fotos do Instagram tiradas nas proximidades dela, pagar por essas fotos, usá-las em propagandas e não repassar nada para quem as capturou. Esses termos, segundo Opsahl, entram em conflito até com leis americanas de direitos privacidade pessoal – que impedem, por exemplo, que imagens de crianças de até 13 anos de sejam usadas em propaganda e anúncios sem autorização dos pais. Mudar para o modo privado não adianta muitoExistem dois tipos de perfis no Instagram: o público e o privado. O segundo tipo é o único em que suas fotos ficam escondidas para o público. Em teoria, mudando para esse tipo de perfil, o Facebook não poderia fazer nada com suas fotos, certos? Nem tanto.A nova política de privacidade diz que, se por ventura o Facebook tornar as fotos privadas públicas, ele não poderá ser processado. A política diz exatamente que “nós não seremos responsabilizados por nenhum uso ou divulgação de conteúdo que o usuário disponibilizar”. Isso não quer dizer que o Instagram ou o Facebook vão necessariamente tornar as fotos públicas, mas diz que se isso acontecer, ninguém poderá processá-los. Não gostou? Exclua sua conta e leve suas fotos com vocêOs novos termos de serviço entram em efeito a partir do dia 16 de janeiro. Até lá, quem não concordar com os novos documentos deve parar de usar o Instagram por completo – ou seja, excluir sua conta. E isso é bem fácil: basta ir nesse link, escolher o motivo pelo qual sua conta está sendo excluída e requisitar a exclusão.Mas quem tem um arquivo de fotos grande pode querer mantê-lo longe das garras do Facebook. Nesse caso, sites como o Instaport.me e Copygram que geram um arquivo de todas as imagens de um usuário e disponibiliza para download. Há também o Free Instagram Downloader, programa para Windows que baixa todas as fotos de um perfil público. Se você não quiser ter o trabalho de baixar todas as fotos para enviá-las para um servidor de novo depois, existe também um site chamado OpenPhoto. Trata-se de um aplicativo que permite que você importe todas as fotos do Instagram direto para uma conta do Dropbox, Box.com, Dreamhost ou Amazon S3. Para onde levar suas fotos?Pessoalmente, recomendo o Flickr. Uma atualização recente no aplicativo para iOS e Android trouxe o suporte a filtros de imagens parecidos com o que o Instagram usa. E a quantidade de usuários lá é tão grande que é possível que seus amigos do Instagram já tenham passado pelo Flickr antes. Ou, se quiserem, podem criar uma conta facilmente usando o Facebook ou Google. Mas a melhor vantagem é poder subir todas as fotos baixadas do Instagram de uma só vez, assim seu arquivo permanece intacto – exceto pelas curtidas e comentários.Mas existem diversos outros serviços tão (ou até mesmo mais) hipsters quanto o Instagram. Como por exemplo Hipster, Hipstamatic, Molo.me e Pixlr-o-matic, todos com pelo menos aplicativos para a plataforma Android. Nem todos os serviços permitem a importação de várias fotos baixadas como o Flickr, o que é uma pena. Com informações: CNET, BBC News. Instagram muda termos de serviço e quer usar suas fotos para ganhar dinheiro |
Posted: 18 Dec 2012 06:10 AM PST
A Gradiente lança hoje no Brasil mais um smartphone com Android. Ele seria apenas mais um aparelho no mercado brasileiro se não fosse por um detalhe: seu nome é Iphone. Pode parecer estranho, mas a Gradiente afirma possuir os direitos exclusivos de uso da marca no Brasil desde 2008, quando o INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial) concedeu o registro para a empresa.
A IGB Eletrônica, empresa por trás da marca Gradiente, disse ter previsto uma revolução nos celulares em 2000, sete anos antes do lançamento do primeiro iPhone da Apple, que aconteceu em janeiro de 2007. Até o ano de 2018, quando vence a concessão do INPI, a Gradiente poderá produzir e comercializar livremente aparelhos com a marca Iphone, que é “de seu pleno direito de uso”. O site da Gradiente já está vendendo o primeiro aparelho da família Iphone, o Iphone Neo One, por R$ 599. Assim como a maioria dos lançamentos das empresas brasileiras, o Iphone da Gradiente é um aparelho voltado ao mercado de baixo custo. Ele possui processador de 700 MHz, tela de 3,7 polegadas com resolução de 320×480 pixels, suporte a dois SIM cards, câmera de 5 megapixels e Android 2.3, versão lançada pelo Google em dezembro de 2010.
Este é o Gradiente Iphone Neo One, que roda Android 2.3
Os advogados da Apple deverão ter trabalho extra nos próximos meses, uma vez que a Gradiente afirmou que “adotará todas as medidas utilizadas por empresas de todo o mundo para assegurar a preservação de seus direitos de propriedade intelectual em nosso país”. A Gradiente fez questão de destacar seu pioneirismo e inovação, já que lançou o primeiro CD player, o primeiro DVD brasileiro e também foi a primeira a fabricar celulares no Brasil. Mas pode haver um problema: após uma rápida pesquisa no sistema do INPI, descobrimos que a marca registrada pela IGB Eletrônica foi “G Gradiente Iphone” e não apenas “Iphone”, como informado no comunicado enviado ao Tecnoblog. Veja a imagem abaixo: A Apple já teve problemas com a marca iPhone anteriormente. Logo após Steve Jobs anunciar o novo smartphone, a Cisco, que possuía os direitos de uso da marca, entrou com um processo contra a Apple. Na época, Cisco e Apple concordaram que ambas poderiam usar o nome iPhone como forma de explorar a integração entre seus produtos. O Tecnoblog entrou em contato com a Apple para solicitar um posicionamento sobre o assunto. A empresa não comentou o caso. Atualizado às 14h55. Gradiente lança Iphone que roda Android |
Posted: 18 Dec 2012 04:46 AM PST
Na semana passada a Claro lançou os primeiros planos comerciais para acesso de via 4G na capital do estado do Pernambuco e em outras três cidades. Um dos nossos leitores de lá, ansioso por testar a recém-lançada rede e sem medo de ser um destemido early adopter da tecnologia, contratou o serviço e nos mandou as primeiras impressões do 4G da Claro. Ao que parece, por enquanto ela parece bem aceitável para o que vemos no 3G.
Kit de internet 4G da Claro – foto enviada pelo leitor José Ribeiro
Se considerarmos que a média de velocidade de redes 3G (contando 3G Max da Claro e 3GPlus da Vivo) raramente ultrapassa 6 megabits por segundo, a velocidade do 4G é até razoável. Por outro lado, se consideramos que o máximo que a tecnologia permite até 100 megabits por segundo, a velocidade é risível – mas já esperávamos uma velocidade um pouco abaixo do padrão, certo? O ideal é que com a expansão da rede veremos a velocidade subindo (antes de baixar de novo pela superlotação de usuários). Pedi a José que executasse alguns testes com a sua recém-contratada conexão 4G para saber o que a Claro deixa ou não fazer pela rede. O tráfego de torrents, por exemplo, está completamente liberado. Nos testes do EAQ, a latência e jitter ficaram em 90,19 ms e 11,99 ms, respectivamente, marcas aceitáveis para o padrão. Ainda sobre a conexão, José relatou que atingiu na segunda-feira o limite de tráfego – algo que ele não viu com muita preocupação visto que no mesmo dia a franquia seria renovada. Mas isso pode ser algo recorrente: com a velocidade maior, mais dados serão gastos em um menor período de tempo. Obviamente, estes são testes preliminares de algo que ainda está em implantação. A conexão que José usa agora pode mudar bastante quando mais usuários adotarem a tecnologia e estiverem usando a rede. A política de tráfego da Claro pode mudar para bloquear torrents. Mas até lá, José e todos os que contrataram o serviço, podem navegar a velocidades que usuários do 3G apenas sonham atingir. Isso é, enquanto eles não atingirem o limite da franquia. Aí todos estarão no mesmo saco, limitados a navegar em velocidades diferentes, mas todos limitados. Leia também sobre os testes que o Tecnoblog fez com o 4G da Claro em Campos do Jordão (SP) e com o 4G da Vivo no Rio de Janeiro durante a Futurecom. Relato do leitor: testando o 4G Max da Claro no Recife |
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