Gizmodo Brasil: Cientista bebe água de 1,5 bilhão de anos atrás só para ver como é | +


Posted: 18 Jun 2013 04:58 AM PDT
Há cerca de um mês, cientistas do Canadá descobriram o reservatório com a água mais antiga que existe. Ela ficou estagnada sob uma rocha por cerca de 1,5 bilhão de anos, e pode conter restos de vida pré-histórica.
Mas não beba essa água: o gosto é ruim demais. Ou pelo menos é o que diz a Dra. Barbara Sherwood Lollar. E ela deveria saber – ela bebeu.
Como pesquisadora – e degustadora – da sopa primordial, Lollar descreveu as propriedades físicas do líquido durante uma entrevista recente com o LA Times. E como é essa água antiga? Salgada, viscosa, e meio que alaranjada quando exposta ao ar. Delícia!
Mas você pode se perguntar: como é que ela tem esse conhecimento tão íntimo e sensorial dessa água antiga? O LA Times também quis saber. E Lollar respondeu com uma honestidade admirável e inquietante:
Eu tenho que admitir que eu já provei a água de vez em quando. O gosto é terrível. Ela é muito mais salgada do que a água do mar. Você certamente não iria querer beber isso.
Sim, ela provou, e mais de uma vez. Houve várias ocasiões em que ela disse: “Provavelmente é uma boa ideia colocar essa água com até 2,5 bilhões de anos e composição indeterminada na minha boca… você sabe, mais uma vez”.
Na verdade, a primeira vez foi pela ciência, pelo qual elogiamos sua coragem. No entanto, depois que você chega à segunda ou terceira rodada de sopa primordial, os motivos começam a ficar um pouco nebulosos… especialmente porque os cientistas ainda estão esperando para saber se o líquido esconde alguma forma de vida antiga. Mas depois que você prova esse néctar salgado e viscoso, fica difícil largar o copo. Aparentemente. [LA Times via The Atlantic]
Imagem: Shutterstock/Maridav
Posted: 17 Jun 2013 01:00 PM PDT
Hoje uma boa parte dos jornalistas da F451 (que publica Gizmodo, Trivela, Jalopnik, Tazio, Kotaku e ExtraTime) sairá mais cedo. O leitor provavelmente não perceberia se a gente não contasse, mas… a gente quer contar.Leia mais: http://trivela.uol.com.br/blog/caio/hoje-sairemos-mais-cedo
Posted: 17 Jun 2013 12:45 PM PDT
Em 2010, um grande blecaute deixa São Paulo às cegas e a cidade entra em colapso. A violência toma as ruas, as pessoas se organizam em gangues, a noite vira dia e o caos se torna a ordem. Essa é a premissa deApagão, o novo projeto em quadrinhos deRaphael Fernandes.

Leia mais em: http://www.kotaku.com.br/entrevista-raphael-fernandes-apagao/
Posted: 17 Jun 2013 12:45 PM PDT
O Mavericks é o primeiro OS X lançado desde o Snow Leopard que não faz você parar constantemente, considerar que um novo recurso tornou sua vida mais complicada de uma maneira incompreensível, e então torcer para que seja um bug, porque não é possível que tenha sido proposital, o mundo é um lugar bom, e engenheiros não deliberadamente criam coisas como o Launchpad para pessoas de bem. E isso não acontecer é um bom começo.

Como em qualquer versão beta, qualquer coisa dita sobre o OS X Mavericks pode mudar nos próximos meses. Então em vez de falar de bugs e soluços, vamos focar nos principais recursos incorporados pelo sistema operacional.
Diferentemente do iOS 7, não há grandes transformações no Mavericks. A iconografia não foi modificada. Os apps, em sua maior parte, parecem iguais. Mas algumas mudanças merecem destaque, e podem melhorar o uso do sistema. Eis o que notamos até agora:
  • A grande mudança estética está no novo design do app Calendar, que perdeu os detalhes que lembravam o velho oeste e está limpo em vários aspectos (note uma bela atualização da tipografia do mês e ano). A coisa mais legal é a visualização mensal, que ganhou uma barra vermelha acima da semana atual – ela é mais forte no dia atual (na foto abaixo, no dia 17 de junho). Um bom truque para chamar a sua atenção.
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  • Notificações completas no desktop são demais. Quando você posiciona o mouse acima de uma notificação de mensagem por um segundo, encontra opções de resposta. Clique em responder e você pode digitar diretamente do banner de notificação e enviar a mensagem. O mesmo acontece no email. É bem legal se você estiver trabalhando em um desktop diferente – ou se a janela do Messages estiver escondida abaixo de um monte de besteira – e você quer responder algo rapidamente sem prejudicar seu fluxo de trabalho.
  • O Mavericks promete uma grande melhora na duração da sua bateria, mesmo para laptops sem os processadores Haswell. Porém, não vimos muito avanço no nosso MacBook Air de 2012 com Ivy Bridge.
  • A notificação de pouca bateria não é mais um pop-up que interrompe o que você está fazendo. Diminui um pouco o aborrecimento, mas, ao longo da vida de um laptop, pode fazer você ficar confuso quando seu laptop começar a desligar de repente sem nenhum aviso.
  • O primeiro Space não está mais preso! Você pode mover o space mais à esquerda para qualquer lugar, assim como qualquer outro. Ele estava estranhamente bloqueado desde o Lion, em 2011.
  • A nova funcionalidade de dois monitores funciona muito bem em um nível amplo. Você pode maximizar um app de edição de texto em uma tela, e ele funciona perfeitamente na outra. Ou você pode apenas plugar seu laptop em um monitor e maximizar, por exemplo, seu calendário, ou TweetDeck. Apps em tela cheia, sem interrupção, em uma tela, funcionando no espaço da outra. É assim que tem que ser.
  • Isso adiciona o efeito de separar os espaços de seus dois monitores quando você desplugar e voltar a usar apenas um. Então vamos dizer que você tenha cinco Spaces em cada tela, os emparelhados no seu primeiro desktop não vão ser combinados, como acontecia no antigo Spaces. Em, vez disso, você terá dez spaces em uma única tela, e a janela com os emparelhados vão aparecer em spaces separados.
  • Uma mudança menor que traz alguma frustração é quando você troca a orientação das duas telas (ao entrar na barra de cima de uma tela e em System Preferences – Displays – Arrangement), e, assim, muda a tela onde as notificações e o switcher de apps aparecia – TODOS os seus apps vão pular de uma tela para outra, já que eles estão marcados como tela “principal” ou “auxiliar”, e não na tela específica que aparecem.
  • A Central de Notificações não tem mais uma textura como se fosse um estojo de canetas. O Game Center ainda parece um casino velho e barato – por enquanto, pelo menos – mas é bom que um dos hubs mais usados ganhe uma nova cara, junto com o Calendar.
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  • Abrir uma nova caixa de conversa do Messages traz a mensagem daquela pessoa para o topo da janela do Messages, em vez de te mandar para baixo, onde ela estava antes. É uma boa mudança.
  • O Bluetooth é tão complicado de se usar como sempre foi, então seja lá o que a Apple planeja por aqui, não está conseguindo fazer direito.
Ainda tem alguns pequenos problemas, como dificuldade para chamar o dock para o segundo monitor, mas, por enquanto, acreditamos que será corrigido até a versão final. No geral, esta parece ser uma atualização bem agradável, mesmo que seja praticamente uma faxina do que foi feito nos últimos dois anos.
Posted: 17 Jun 2013 11:30 AM PDT
Depois do caos ocorrido na última quinta-feira, em São Paulo, e da repressão igualmente violenta em protestos em Brasília e Rio de Janeiro durante o final de semana, a cidade de São Paulo se prepara para o que deve ser o maior encontro de pessoas insatisfeitas com a cidade nas últimas duas décadas. E se aprendemos a usar a veia mais democrática nas redes sociais na última semana, separamos agora algumas boas práticas para você encontrar informação de valor em diversas plataformas, além de algumas dicas para saber como e o que compartilhar.

Twitter

Por ser a rede social mais frenética e crua da internet, você provavelmente encontrará o máximo possível de informações por lá. Provavelmente toda sua timeline estará falando sobre isso, mas há pequenos truques para ir além das pessoas que você segue — e para encontrar o que há de mais quente.
Em primeiro lugar, as hashtags são importantes. Esqueça aquelas bizarrices dos trending topics cotidianos, estamos falando de um agrupamento importante de informações (que é, na essência, a proposta original da hashtag). E, hoje, as informações mais quentes devem chegar das hashtags #protestosp, #vemprarua e #sp17j.
Mais do que isso, você deve seguir alguns perfis que estarão hoje no protesto, que acontece no Largo da Batata: Bruno Torturra, jornalista e ativista, tem acompanhado de perto todos os protestos, assim como Eduardo Roberto, da Vice, Amanda Previdelli, da Exame, Piero Locatelli, da Carta Capital, e tantos outros. Se não quiser seguir tanta gente assim, um coletivo de jornalistas independentes criou o Repórter da Internet, que pretende passar um pente fino nas informações que chegam pelo Twitter e ainda reportar direto do local tudo o que está acontecendo.
Filtrar, aliás, é importante: como o Twitter é muito veloz, as chances de notícias não confirmadas circularem é enorme. Neste caso, usar a Busca Avançada da rede social pode ser bem útil:
– Você pode fazer buscas apenas de imagens do protesto, divulgadas em vários serviços de hospedagem. Basta fazer, por exemplo, uma busca assim:
"#protestosp" twitpic OR yfrog OR post.ly OR twitgoo OR pikchur filter:links
– É possível fazer buscas sem RTs e menções. Isso ajuda a diminuir a bagunça, já que tuítes importantes e de perfis com muitos seguidores serão mencionados diversas vezes. Para tirar a redundância do caminho e só receber as informações mais recentes, faça buscas com este modelo:
"#protestosp" -rt -via
– Por fim, se você quer receber o que há de mais recente fora do Twitter, com links para outros lugares (jornais, portais, blogs, outras redes sociais), adicione a hashtag #aovivo ao pacote e faça buscas mais específicas, como:
"#aovivo" OR "#protestosp" OR "#vemprarua" -rt filter:links

Facebook

Captura de Tela 2013-06-17 às 15.22.57Apesar do caráter menos imediatista, o Facebook tem sido uma ótima fonte para encontrar detalhes mais aprofundados sobre os protestos. Alexandre Rosas, por exemplo, compilou um ótimo quinhão de informações importantes para quem pretende ir ao protesto – desde questões legais até o que fazer caso o gás lacriomgêneo entre em seus pulmões. Max Machado fez um guia gráfico interessante sobre o que levar e como se proteger e se portar nas ruas lotadas.
A página Mobilizados também será atualizada com altíssima frequência, usando algumas hashtags diferentes: #mobilizados, #passelivre e #mobajuda, específico para ajudar pessoas que possam vir a se ferir no protesto. O coletivo Repórter de Internet também está na rede social, e pode ajudar.
E, se parecia besteira o fato de o Facebook finalmente aceitar hashtags, elas não poderiam chegar em melhor hora: basta buscar o termo com hashtag (#protestosp, por exemplo) e acompanhar o fluxo de informações.

Instagram

Registrar é preciso, e fotos muitas vezes falam mais do que um punhado de palavras. Por isso a velocidade do Instagram é muito bem-vinda em momentos como esse. Aqui, novamente, busque e use hashtags importantes.
Mas, além disso, caso você queira acompanhar pelo computador, use o Statigram para isso — você verá tudo que está sendo compartilhado (exemplo). Você também pode acompanhar as imagens com geolocalização próximas ao Largo da Batata — basta procurar o termo ou clicar aqui para ver na tela do computador.

YouTube

No quarto protesto, grande parte das cenas mais fortes da violência policial e do abuso de poder surgiu no YouTube, filmados do meio do protesto ou do alto de prédios adjacentes ao caminho da passeata. Apesar de não usarmos hashtags no YouTube, você pode procurar algumas palavras-chave e ir em busca do que foi publicado na última hora, por exemplo, no serviço — clique aqui para ver um exemplo.

E tenha bom senso

Além de acompanhar, você provavelmente irá querer compartilhar informações com mais pessoas. Isso é ótimo, mas é bom que todos usemos a máxima do bom senso: compartilhe apenas imagens, vídeos e informações que não o deixem com uma pulga atrás da orelha, com aquela dúvida sobre se é verdade ou não. Na quinta-feira, por exemplo, parte das pessoas acreditou ter visto um tanque de guerra na Avenida Paulista, e compartilhou a informação. A notícia correu a rede, mas tratava-se apenas dos enormes veículos do Choque, com aspecto sinistro criado realmente para causar pânico.
É preciso tomar cuidado: procure compartilhar primeiro o que pode ajudar pessoas em situação de risco e feridos; depois usemos alguns segundos a mais para pensar se tais imagens são mesmo do protesto; e mostremos, de forma rápida e ao mesmo tempo qualificada, o que está acontecendo. Nós estaremos lá. Para quem não puder ir, esperamos que as redes sociais ajudem mais uma vez. E, se você tiver mais sugestões de formas de acompanhar o que acontecerá hoje, compartilhe nos comentários. Isso é importante.
Posted: 17 Jun 2013 11:25 AM PDT
Não faz nem um século que humanos chegaram ao espaço e eles já estão deixando lixo em todos os lugares. Na Lua. Marte. Na nossa atmosfera. É nojento. E, sinceramente, era apenas questão de tempo até que um bombardeio digital similar começasse.
Lone Signal é um projeto que possibilita que pessoas transmitam qualquer mensagem que quiserem no espaço. SETI ativo, ou METI (mensagens para inteligência extraterrestre, na sigla em inglês), não é uma prática aceita universalmente, e cientistas temem que elas voltarão e nos prejudicarão de alguma forma. Mas ainda assim, pessoas estão se juntando para mandar lixo digital para longe daqui.
O primeiro GIF será enviado na terça-feira quando o projeto for lançado. Projeto pelo artista conceitual Kim Adendorf, o GIF mostra o autor olhando… para alguma coisa, e é apropriadamente chamado “Os Seres Humanos Assistindo Arte Digital”. Esperamos que a Lone Signal faça contato com alienígenas que possam discutir a pronúncia correta de GIF. [PetaPixel]
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Posted: 17 Jun 2013 10:43 AM PDT
A China criou o novo rei dos supercomputadores: ele se chama Tianhe-2 e tem 3.12 milhões de núcleos.
Criado no Centro Nacional de Supercomputação da Universidade Nacional de Tecnologia de Defesa da China, em Guangzho, o supercomputador Tianhe-2 roda uma versão proprietária do Linux. O sistema é equipado com 32.000 processadores Xeon, aumentados por 48.000 aceleradores Xeon Phi e um petabyte de memória para sustentar seu desempenho de 33.86 petaflops (um quadrilhão de cálculos matemáticos por segundo)
Isso é o dobro, o dobro, do que o que o supercomputador mais bem posicionado na lista Top 500 de supercomputadores, o Titan de 17.59 petaflops do Laboratório Nacional Oak Ridge, consegue fazer. Mas a corrida para atingir um quintilhão de cálculos por segundo, ou um exaflop, está apenas começando. O diretor do Laboratório Nacional de Lawrence Berkeley, Horts Simon, acredita que a barreira dos exaflops pode ser quebrada até o fim da década, se pesquisadores conseguirem descobrir como alimentar todo o processo. O Tianhe-2 consome 17.8 megawatts atualmente, como explica Horst:
A tendência de melhorias na eficiência de energia, embora pareça passar por uma queda gradual com o passar do tempo, é na verdade algo que veio com a troca para arquiteturas de aceleradores/múltiplos núcleos em 2010. Esta não é uma tendência sustentável na ausência de outras novas tecnologias. Não há mais mágica – chegamos ao máximo. Agora, o sistema mais eficiente em energia precisa de 1 ou 2 megawatts por petaflops. Multiplique isso por 1.000 e você chega a uma escala de energia que é simplesmente exorbitante.
Talvez o mais impressionante seja a quantidade de hardware nativo usado na máquina. Desconsiderando os processadores da Intel, “a interconexão, sistema operacional, processadores front-end e softwares são chineses”, explicou o editor da Top500, Jack Dongarra. Vamos ter que esperar até dezembro para ver se o Tianhe-2 consegue sustentar a sua coroa em um campo cada vez mais cheio de grandes concorrentes. [Top 500 - CNet - Imagem: Top 500]
Posted: 17 Jun 2013 09:47 AM PDT
O iOS 7 beta não está disponível para iPad, mas ao usar um recurso de simulação da plataforma de desenvolvimento XCode da Apple, o site alemão Apfelpage conseguiu nos mostrar como o novo sistema operacional da Apple ficará no iPad. Fora uma ou outra pequena mudança, é bem consistente com o que já vimos do iOS 7.
Inicialmente, encontramos os ícones refeitos, novos apps, e o Control Center disponível no iPhone. A Central de Notificações agora aparece em tela cheia no iPad, enquanto no iOS 5 e iOS 6 ocupava apenas uma parte dela. E o Control Center (que não vimos na WWDC) aparece em apenas uma pequena barra na parte de baixo da tela, enquanto no iPhone ocupa quase a metade da tela.
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Já aplicativos como mapas, contatos e calendário são mais simples e limpos, e o iOS 7 no iPad é exatamente o que você espera em sua maior parte. [Apfelpage via TheVerge]
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Posted: 17 Jun 2013 09:13 AM PDT
Há alguns dias, o mundo descobriu a existência do PRISM: o governo americano confirma a existência desse programa, cujo objetivo é espionar os estrangeiros fora dos EUA. Ele obtém dados de usuário – e-mails, fotos, áudio, vídeo e outros – de nove grandes empresas de tecnologia.
Elas negaram fornecer acesso direto a seus servidores, e pediram à NSA (Agência de Segurança Nacional) permissão para liberar alguns dados sobre as informações que elas precisaram entregar ao governo americano sob ordem judicial.
Facebook, Microsoft e Apple revelam números, mas o Google diz que isso ainda não é o bastante – e não fará o mesmo.
  • Facebook: de julho a dezembro, foram feitos entre 9.000 e 10.000 pedidos para obtenção de dados, envolvendo entre 18.000 e 19.000 contas na rede social.
  • Microsoft: de julho a dezembro, a empresa recebeu entre 6.000 e 7.000 pedidos para obtenção de dados, que afetam entre 31.000 e 32.000 contas de usuário.
  • Apple: entre dezembro e maio deste ano, foram realizados entre 4.000 e 5.000 pedidos, envolvendo entre 9.000 e 10.000 contas ou dispositivos.
Como inicialmente acreditava-se que o acesso do PRISM era amplo e indiscriminado, isso talvez ajude a acalmar os ânimos: estes números são pífios se comparados aos milhões e milhões de usuários que Facebook, Microsoft e Apple atendem.
Por outro lado, as empresas não estão sendo transparentes o bastante, já que o governo americano não permite. Como a Microsoft explica, os números somam os pedidos feitos por todas as agências do governo dos EUA – não só por ordens judiciais FISA (Lei para Vigilância de Inteligência Estrangeira), que envolvem os dados no PRISM. Além disso, a empresa só pode divulgar os números “se os totais forem apresentados em múltiplos de 1.000″.
O Google não gostou disso, e diz ser um retrocesso: eles já divulgam números em agregado no Transparency Report. Um porta-voz da empresa diz ao The Verge:
Nós sempre acreditamos que é importante separar os diferentes tipos de pedidos do governo… Reunir as duas categorias seria um retrocesso para os usuários. Nossa solicitação ao governo é clara: permitir a publicação de números agregados de solicitações de segurança nacional, incluindo pedidos FISA, separadamente.
Organizações de liberdades civis e empresas de internet divulgaram carta aberta exigindo o fim da espionagem feita pela NSA; e a petição “Stop Watching Us” da Mozilla já conta com cerca de 200.000 assinaturas. Por enquanto, o governo americano não reagiu a contento. [Facebook, Microsoft, Apple, The Verge]
Posted: 17 Jun 2013 07:48 AM PDT
A pedofilia é um dos conteúdos mais inaceitáveis na internet. No entanto, mesmo que empresas prometam remover o conteúdo e denunciar quem o compartilhou, às vezes elas demoram – a Microsoft levou duas semanas para retirar pornografia infantil que surgia no Bing brasileiro.
Um dos motivos para a lentidão é não haver um sistema unificado para identificar e remover imagens desse tipo. Isso está prestes a mudar graças a um esforço do Google.
A empresa diz ao Telegraph que está trabalhando em uma nova tecnologia que permitirá, pela primeira vez, a troca de informações sobre pedofilia entre websites, órgãos governamentais e ONGs.
Dessa forma, imagens que forem marcadas como pedofilia poderão ser removidas de diversos sites. Um porta-voz do Google explica ao Telegraph:
Estamos criando um banco de dados global, para toda a indústria, de imagens com “hash” para ajudar todas as empresas de tecnologia a encontrar essas imagens, onde quer que estejam. Elas, então, serão bloqueadas e relatadas.
O Google também abriu um fundo de US$ 2 milhões para desenvolvedores independentes criarem novas ferramentas de combate à pedofilia.
No Brasil, a pedofilia lidera com folga as denúncias de crimes virtuais, então a iniciativa do Google certamente é louvável. O novo banco de dados deve começar a funcionar daqui a um ano. [The Telegraph via The Verge]
Posted: 17 Jun 2013 07:08 AM PDT
De acordo com uma fonte não-identificada do TechCrunch, o Facebook está se preparando para lançar compartilhamento de vídeo no Instagram em 20 de junho.
Dado que o Facebook é dono do Instagram, e dado que a rede social adora copiar produtos da concorrência – o Vine é do Twitter – não seria muita surpresa se o rumor fosse verdade.
Segundo o TechCrunch, os vídeos teriam entre 5 e 10 segundos de duração. Não está claro se haverá filtros, nem se esta é uma atualização para o Instagram ou um app separado – InstaVine? VineBookGram?
O anúncio pode acontecer em um evento à imprensa que o Facebook fará nesta quinta-feira. Também há rumores de que o Facebook pode lançar uma “nova forma de descobrir e ler notícias”: de acordo com o TechCrunch, pode ser uma função para reunir os artigos mais lidos da rede social, ou um produto à la Google Reader com funcionalidade RSS.
Na verdade, o convite do evento aponta para essa possibilidade: enviado por correio (em vez de e-mail), ele tem uma mancha de café e diz “junte-se a nós para um café e para conhecer um produto novo”. Em tempos antigos, ao ler notícias em um jornal tomando café, ele ficava com essas manchas. Será uma referência a isso? Ou veremos apenas o Vine do Facebook? Saberemos nesta quinta-feira. [TechCrunch]
facebbok invite
Posted: 17 Jun 2013 06:27 AM PDT
Hoje em dia, você encontra SSDs em basicamente dois formatos: o tradicional, semelhante a discos rígidos comuns; e em “pentes” de memória (formato M.2), mais semelhante à RAM.
Este formato compacto, além de ocupar menos espaço no computador, ainda facilita o uso de interfaces mais rápidas, como o PCI Express (PCIe). Então a Samsung resolveu criar o primeiro SSD desse tipo para ultrabooks.
O novo XP941 consegue chegar a velocidades de leitura de até 1,4 GB/s – mais que o dobro dos SSDs mais rápidos que usam SATA. Além disso, ele ocupa um sétimo do volume de um SSD com formato tradicional, o que significa mais espaço para bateria no ultrabook.
A Apple passou a adotar um SSD semelhante no novo MacBook Air, e o ganho em desempenho é notável. Agora que a Samsung oferece SSDs para PCIe, o armazenamento de laptops ultrafinos deve ficar ainda mais rápido.
Dessa forma, vamos deixando no passado os engasgos e gargalos do disco rígido. O SSD usa diversos chips de memória para guardar seus arquivos, em vez de discos; e fica ainda mais rápido quando usa a interface PCIe entre ele e o computador.
Há opções de 128 GB, 256 GB e 512 GB, já disponibilizadas neste trimestre para as fabricantes – a Samsung não cita quais, mas imaginamos que ela própria está na lista. [Samsung via Engadget]
Foto por Samsung Tomorrow
Posted: 17 Jun 2013 05:07 AM PDT
Em geral, nós, humanos, somos melhores em fazer coisas agora do que éramos há milhares de anos. Mas há certas coisas que os antigos acertaram, e nós ainda não conseguimos. O concreto romano, por exemplo, é muito melhor do que a versão menos resistente usada hoje em dia.
Mas enfim, depois de cerca de 2.000 anos, uma equipe de cientistas – liderada por um brasileiro! – descobriu a receita do concreto romano, e vale a pena conhecê-la.
O concreto, embora muitas vezes não seja exatamente bonito, é uma importante ferramenta para construir cidades hoje em dia. Há quase 200 anos, nós usamos o cimento Portland (um ingrediente do concreto) como base da arquitetura moderna, mas ele simplesmente não se compara ao material dos antigos romanos.
Há portos marítimos na Itália feitos de concreto que ainda estão de pé depois de milhares de anos. Enquanto isso, uma estrutura moderna de cimento Portland teria sorte em durar 50 anos quando exposta à água salgada.
Agora, depois de anos de pesquisas em laboratórios nos EUA e Europa, cientistas descobriram a mistura específica de cal e rocha vulcânica para criar o concreto romano mais robusto. Os detalhes foram publicados nos periódicos Journal of the American Ceramic Society e American Mineralogist.
Em um comunicado à imprensa sobre o assunto, explica-se como era feito o concreto romano:
Os romanos faziam concreto ao misturar cal e rocha vulcânica. Para estruturas subaquáticas, cal e cinzas vulcânicas eram misturadas para formar argamassa, e esta argamassa com tufo vulcânico [tipo de rocha] era moldada em forma de madeira. A água do mar provocava imediatamente uma reação química quente. A cal era hidratada – incorporando moléculas de água na sua estrutura – e reagia com as cinzas para cimentar toda a mistura.
O estudo foi liderado pelo brasileiro Paulo Monteiro, engenheiro civil graduado na Universidade de São Paulo e Ph.D. em U.C. Berkeley (EUA). Ele explica que o cimento Portland não é tão ecologicamente correto, representando cerca de 7% do CO2 que a indústria moderna produz. O concreto romano, por sua vez, emite muito, muito menos CO2.
Ainda há muito trabalho a ser feito para adaptar as técnicas tradicionais de construção romana às necessidades de hoje, mas a receita continua sendo boa hoje como era há dois mil anos. [Bloomberg Businessweek]
Foto por Nicholas Jackson/Flickr

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