Gizmodo Brasil: Samsung: “Nossa próxima câmera mirrorless vai rodar Android”


O Korea Times publicou uma citação do CEO da Samsung, Shin Jong-kyun, indicando que no evento da empresa na semana que vem, em Londres, serão mostradas novas câmeras mirrorless rodando Android. Se isso significa o que achamos que significa, o novo produto pode ser uma câmera formidável.
Equipar uma das excelentes câmeras mirrorless da série NX da Samsung com Android parece ótimo. Segundo o Korea Times:
Shin também confirmou planos de lançar uma sucessora para a Galaxy Camera – a Galaxy Camera 2 – em um evento no dia 20 de junho em Londres.
“A Samsung vai lançar a mais nova câmera mirrorless que roda o software Android do Google”, ele disse a repórteres.
A Samsung está investindo pesado em câmeras mirrorless, já que considera que isso ajuda a imagem da empresa, e a fabricação vai ajudar a conseguir uma participação maior neste mercado lucrativo e promissor.
E hoje, vazaram imagens do que podem ser as primeiras câmeras mirrorless da Samsung com Android. Com o nome de Galaxy NX, elas devem ser oficializadas durante o evento da semana que vem:
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Existem muitos motivos para pensar que uma câmera NX com Android faria sentido.
Antes de mais nada, as áreas de mobile e imagens digitais da Samsung estão convergindo desde que a empresa apresentou a Galaxy Camera com Android no ano passado. Interfaces de usuário nas telas de câmeras digitais são bem estranhas, e o experimento mostrou que Android e a conectividade melhoram bastante a experiência.
Em segundo lugar, a equipe de imagens digitais da Samsung já disse ao Gizmodo repetidas vezes que planeja criar produtos no mesmo estilo da Galaxy Camera. E ontem mesmo a empresa apresentou um híbrido de smartphone e câmera, o Galaxy S4 Zoom.
Por tudo isso, estamos ansiosos para saber o que vem por aí. [Korea Times via SamMobile via Cult of Android]
Posted: 13 Jun 2013 02:15 PM PDT
Se você mora em uma cidade com a sorte de ter um metrô, o seu relacionamento com ele é, provavelmente, bastante complicado. A conveniência e custo-benefício são incomparáveis, mas não significa que a experiência seja necessariamente boa.
Em um esforço para promover mudanças, o designer Randy Gregory está postando uma ideia diferente a cada dia, durante 100 dias, para melhorar o metrô de Nova York – e muitas das ideias poderiam ser adotadas em qualquer metrô.
Ele está se esforçando para não deixar passar nenhum detalhe que mereça atenção. Em seu Tumblr, ele explica a missão do projeto:
Pelos próximos 100 dias, eu vou propor várias melhorias para o metrô da cidade de Nova York, que em 2012 teve 1,6 bilhões de usuários, e deve ser visto como o melhor metrô do país, senão do mundo. Vou explorar várias ideias, de Experiência de Usuário, Meio-ambiente, Co-Branding, Audiovisual e muito mais, incluindo potenciais entrevistas com funcionários do MTA, tudo em uma tentativa de fomentar discussão.
Claro, nós provavelmente nunca veremos algumas (ou muitas) dessas ideias implementadas mas, no mínimo, Gregory está ajudando a desencadear uma discussão na qual vale a pena entrar. Alguns dos nossos conceitos favoritos estão abaixo, mas não se esqueça de conferir o resto da obra no link a seguir – afinal, ainda faltam 40 dias para o projeto acabar. [Improve Subway]

Piso em estilo de academia. Um piso mais flexível traria muito menos desconforto para os pés durante longos trajetos sem poder sentar.

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Isolamento acústico nos vagões. O metrô faz um barulho enorme – é metal raspando contra metal, solavancos no caminho etc. Seria ótimo se boa parte desse ruído ficasse fora do vagão.

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Ralos em vagões do metrô. Quando alguém derrama líquido dentro do vagão, forma-se uma poça que reduz o espaço que os passageiros podem ocupar no vagão. Desta forma, os fluidos teriam para onde ir.

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Barras preventivas. É bem chato quando as pessoas correm no último segundo e tentam forçar as portas para abri-las – isso causa atraso nos trens. Essas barras automáticas seriam um esforço para evitar isso.

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Barreiras e portas de proteção. Elas resolveriam o problema da ”presença de passageiro na via”, e dariam um espaço adicional para anúncios – algo sempre presente no metrô, goste ou não.

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Wi-Fi. Afinal, até ônibus devem receber Wi-Fi gratuito. Dado que o metrô pode ter antenas internas – é assim que você usa o celular no vagão – o mesmo poderia ser feito para a internet sem fio.

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Direções pintadas nas escadas. Cada lado da escada – seja rolante ou tradicional – tem um propósito diferente. E por mais que um ou outro não respeite, vale a pena colocar: as pessoas podem ser surpreendentemente obedientes.

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Claraboias. O teto não ficaria aberto: ele seria transparente. Isso tornaria a espera no subterrâneo muito mais agradável, e também não deve ser excessivamente difícil de implementar (quando possível).

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Posted: 13 Jun 2013 01:54 PM PDT
Em janeiro, o fotógrafo Gerald Donovan nos mostrou como era a Terra vista do pináculo do maior prédio do mundo, mas em um panorama de 360 graus que não mostra o Burj Khalifa. Hoje ele disponibilizou a imagem original sem tratamento – e ela é ainda melhor do que a anterior.
Donovan decidiu modificar o panorama original porque o pináculo do Burj abriga dúzias de sensores e antenas que bloqueiam a vista do chão. Há, por exemplo, um condutor de iluminação, sinalizadores de aviões, câmeras e dezenas de outros sensores. Também havia pessoas bloqueando a visão – como a cabeça do fotógrafo Joseph Hutson.
“Então eu tirei fotos evitando esses objetos, junto a um conjunto de imagens do pináculo com visão vertical para baixo”, explicou Donovan. Ele juntou todas as 48 fotos e criou um panorama sem o Burj Khalifa, deixando apenas a sombra do edifício. Nesta imagem, no entanto, vemos o que acontece no topo dele – o que é bem mais interessante. [Gerald Donovan]
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Posted: 13 Jun 2013 12:55 PM PDT
Os médicos têm feito o que podem para tratar pacientes com HIV, mas um novo estudo mostra que recentes tratamentos preventivos são ainda mais eficazes do que se pensava.
O estudo, publicado no periódico Lancet, trata da pré-exposição à profilaxia (ou PrEP), um novo tratamento preventivo no qual pacientes em risco tomam um comprimido diário para evitar a infecção.
A PrEP também pode ser usada em forma de gel para prevenir a transmissão entre uma mãe infectada e seu filho durante o nascimento. Ela existe há alguns anos, e outros estudos já tinham sugerido que ela ajuda bastante.
Então o que faz o novo estudo ser tão diferente? Bem, de acordo com o New York Times, por muito tempo os cientistas acreditavam que a PrEP não funcionava com viciados em drogas, simplesmente por causa da velocidade com que o HIV se disseminou nessa população nos anos 1980. Os estudos com PrEP focaram em prevenir a transmissão entre parceiros sexuais, ou entre mães e filhos, considerando que o tratamento não ajudaria usuários de drogas. Mas acontece que este não é o caso. O estudo testou PrEP em 2.400 viciados em drogas na Tailândia, onde o compartilhamento de agulhas é uma forma muito comum de transmissão do HIV. Os participantes receberam uma pílula diária – e quando foram testados em relação à transmissão, os que tomavam a PrEP tinham 74% menos possibilidade de estarem infectados.
Agora que eles sabem que a PrEP definitivamente funciona nesse grupo de risco, pesquisadores do HIV e AIDS vão enfrentar outro grande desafio: descobrir como fazer viciados aceitarem o tratamento. Um pesquisador canadense citado pelo NYT afirmou que o custo e logística de distribuição de PrEP pode superar os benefícios, e tirar o foco de programas comprovados de prevenção – como agulhas limpas, metadona e outros.
Ainda assim, o estudo é importante – nas palavras do mesmo pesquisador, “um novo pedaço do quebra-cabeça” – que nos coloca um passo adiante rumo à erradicação do HIV. [The New York Times]
Posted: 13 Jun 2013 12:33 PM PDT
À medida que o design se torna ainda mais essencial nos gadgets, é cada vez mais importante conhecer sua história. Agora, graças à Open University, uma empresa de educação on-line, é possível fazer isso de forma simples e rápida.
Esta série de vídeos curtos aborda os conceitos básicos de seis principais escolas de design.
Eles são uma forma divertida e animada de aprender um pouco sobre os movimentos que nos levaram do renascimento gótico do século XIX para o pós-modernismo dos anos 1980, e tudo o que veio entre eles.
Os vídeos estão em inglês, mas mesmo que você não entenda o idioma, vale assistir pelas imagens, que permitem reconhecer cada escola de design. Confira-os abaixo. [Open University via OpenCulture via LaughingSquid]

Neogótico: um estilo de arquitetura do séc. XIX cujo objetivo era trazer de volta as formas góticas medievais. O Palácio de Westminster, que abriga o parlamento inglês, é uma das obras mais conhecidas do período. Os jornais da época até usavam fontes góticas.

Arts and Crafts: movimento surgido na segunda metade do século XIX, defendia o fim da distinção entre artesão e artista – é a ideia que, mais tarde, faz surgir o designer.

Bauhaus: movimento surgido no início do séc. XX que procurava unir todas as artes, incluindo a arquitetura. Sua busca por inovação e por um visual limpo influenciou bastante o design moderno, o design industrial e a tipografia.

Modernismo: reúne várias escolas – como impressionismo, surrealismo e cubismo – que procuram olhar para o mundo com outros olhos. No design e arquitetura, surge a noção de que a função deve estar acima da forma, e que “menos é mais”.

Design industrial americano: é o uso de arte e ciência para melhorar a estética, ergonomia e uso de um produto. Após a Grande Depressão, designers começaram a apostar em formas mais eficientes e futuristas; e começou uma era de produtos que não são apenas funcionais – eles são bonitos também.

Pós-modernismo: os modernistas passaram boa parte do séc. XX tentando criar um mundo melhor, inspirado pela ciência e verdades universais. Quando isso não deu certo, abandonou-se a ideia de “menos é mais”: exageros e detalhes desnecessários – mas que expressam individualidade – entraram em voga.

Foto por Rashunda Tramble/Flickr
Posted: 13 Jun 2013 11:51 AM PDT
Nós já sabemos que o grafeno tem muito potencial. Ele pode criar sensores de câmeras virtualmente sem luz, pode possibilitar envio a velocidade de terabits, e mais.
Agora, pesquisadores descobriram como soldar quimicamente o grafeno, ligando várias minúsculas estruturas de grafeno a eletrônicos reais com fios de um átomo.
O grafeno tem muitos superpoderes porque suas nanoestruturas têm menos de 10 nanômetros de comprimento; no entanto, isso dificulta sua aplicação em componentes eletrônicos reais. Mas pesquisadores da Universidade Aalto e da Universidade de Utretch descobriram como fazer isso.
Usando um microscópio especial para mapear a estrutura do grafeno, e depois disparando pulsos concentrados de eletricidade no mesmo microscópio, eles arrancaram um único átomo de hidrogênio de uma lâmina de grafeno. Assim, eles conseguiram criar uma pequena ligação química – com a largura de um átomo – que funciona como um pequeno fio.
“Nós não podemos usar pinças na escala atômica”, disse o chefe do grupo de física em escala atômica da Universidade de Aalto, o professor Peter Liljeroth. “Usar ligações químicas bem definidas é a forma de entender o potencial futuro das nanoestruturas de grafeno nos eletrônicos.”
Por enquanto, a tecnologia não está bem desenvolvida, e só pode ser usada em experimentos com algumas propriedades teóricas do grafeno. Ainda temos muito a descobrir sobre o uso prático das nanoestruturas de grafeno em gadgets tradicionais. Mas algum dia (esperamos que logo!), este tipo de fio estará presente nos seus eletrônicos. [Phys.Org]
Posted: 13 Jun 2013 11:04 AM PDT
Ver muita TV faz mal para os olhos, certo? Bem, é isso que nossas mães dizem desde quando a gente era criança. Mas é difícil desgrudar da TV (e agora, do computador). Como resolver isto? Uma empresa já criou a solução – em 1963.
O Tele-Color é uma película colorida feita para TVs na década de 60, que ainda eram preto-e-branco. E neste material publicitário encontrado pelo leitor Franklin Lima, podemos ver como ele prometia funcionar.
Este é quase como um infomercial da Polishop, porém impresso e maravilhosamente retrô:

Primeiro, a propaganda estabelece o problema: ver TV é supimpa, mas prejudica seus olhos. Veja só essa família incomodada com “a luz branca e penetrante projetada pelo tubo”! E agora? Conheça TELE-COLOR.

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Eis que surge um produto que parece bom demais para ser verdade. A primeira transmissão de TV em cores aconteceu no Brasil só em 1972: por isso, uma película que deixa sua TV colorida certamente soaria bem atraente e futurista em 63.

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Então é hora de exaltar as vantagens do Tele-Color. O que ele faz? Ela elimina o fantasma, chuvisco e reflexos da tela! Ela deixa as imagens mais nítidas, “dentro de uma coloração cientificamente estudada”! As crianças adoram! Como não acreditar?

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E para arrematar, um conselho de um especialista – no caso, o médico – para mostrar que sim, o produto funciona mesmo. O doutor diz que o Tele-Color é “benéfico para o órgão da visão e agradável para os sentidos”.

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Veja como na época era permitido fazer ressalvas nos conselhos – o médico diz que a película não resolve totalmente o problema – e a propaganda trazia a carta com firma autenticada em cartório para provar que é legítima.
Mas como você deve imaginar, o Tele-Color não devia fazer nada de realmente útil. Era só uma película verde, azul ou tricolor que deixava a tela inteira com a mesma cor. Isso não impedia a Rologar de dizer que sua tela “em plástico japonês” fornecia imagem colorida.
Neste anúncio de 1962 no Correio da Manhã, vemos que ele custava Cr$ 1.600 – cerca de R$ 26 – quando foi lançado no Rio de Janeiro. Para uma folha de plástico, isso não é exatamente barato.
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As promessas também pareciam grandes para quem queria revender o Tele-Color. Neste anúncio de 1964 no Diário da Noite, a Rologar prometia que revendedores ganhariam “5, 10, 20 mil ou mais por dia”.
Convertendo para valores atuais, isso significa cerca de R$ 35, R$ 70 e R$ 135, corrigido pela inflação. Isto está longe da fortuna prometida por esquemas de pirâmide, por exemplo; mas se o anúncio precisa dizer “e veja se não é verdade”, a proposta soa boa demais para ser verdade – como o próprio Tele-Color, aliás.
A empresa Rologar decretou falência em 1967. E bem, mesmo antes das TVs coloridas, o Tele-Color não tinha motivo de ser.
[Valeu, Franklin!]
Posted: 13 Jun 2013 10:54 AM PDT
A Nokia marcou um evento para o dia 11 de julho em Nova York para mostrar a “reinvenção do zoom”. Pode ser este o dia que conheceremos o suposto Nokia Lumia com câmera PureView de 41 megapixels que é comentado há algum tempo.
Supostas imagens do smartphone – que seria chamado internamente de EOS – vazaram recentemente. Algumas delas destacam o calombo com o sensor da câmera e indicam “XX megapixels”.
Quando apresentou o Nokia 808 PureView, a finlandesa deixou aberta a possibilidade de, no futuro, lançar um Windows Phone com uma câmera semelhante.
Este Nokia EOS teria uma “câmera PureView de verdade”, diferentemente do Lumia 920, que usa a marca PureView para designar a tecnologia de lentes e processamento de imagem do smartphone. [The Verge]
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Posted: 13 Jun 2013 10:13 AM PDT
Uma coisa engraçada aconteceu no campo da anatomia durante a primeira metade deste ano. Pesquisadores descobriram uma parte do corpo humana anteriormente desconhecida. Está dentro do globo ocular, e é bem pequena. Com 15 mícrons de espessura, a camada de material recém-descoberta é tão pequena que chamá-la de parte do corpo parece inapropriado. Mas é isso o que ela é. Uma nova parte do corpo. E está aí dentro do seu olho.
Nomeada em homenagem a Harminder Dua, o professor de oftalmologia que fez a descoberta, a camada Dua é uma das seis camadas conhecidas da córnea. (A córnea é a lente transparente à frente do seu globo ocular que focaliza a luz indo em direção ao seu cérebro). Agora que sabemos sobre esta camada adicional, pesquisadores dizem que médicos vão conseguir diagnosticar melhor e tratar certas condições, especialmente lesões na córnea. A descoberta também vai facilitar o transplante de córnea. Humildemente, Dua disse: “Esta é uma grande descoberta que significa que os livros didáticos de oftalmologia precisarão ser reescritos.”
Então pensem nisso, estudantes de medicina. Seus livros não serão apenas caros, eles estarão incompletos. E sim, você deveria ter usado aquele ano livre para viajar pela Europa, porque quem sabe quais outras novas partes do corpo humano vão ser descobertas neste ano! [Ophthalmology via PopSci]
Posted: 13 Jun 2013 09:50 AM PDT
Se tem uma coisa que o Foursquare faz muito bem, são as visualizações fantásticas de onde todos nós fizemos check-in. A mais recente delas, chamada Time Machine, tem foco especial no que você fez, e não todo mundo.
Clique aqui e você será transportado de volta no tempo para o seu primeiro check-in. Você pode navegar para frente e para trás no tempo em todos os seus check-ins, e até mesmo ver infográficos baseados em todas as suas estatísticas. Ele até afirma que consegue prevê onde você vai dar seu próximo check-in, mas eu sou bem cético em relação a isso (eu sou meio imprevisível!).
Não sei quanto a você, mas eu uso o Foursquare para ter um registro de onde eu estive; mas até agora não era tão fácil voltar no tempo, a não ser que você usasse o Timehop. A Time Machine é bem útil e legal – nada mal para um conteúdo patrocinado, aliás. [Foursquare]
Posted: 13 Jun 2013 08:07 AM PDT
Para alegria de alguns e desespero de outros, o Facebook ganhará suporte a #hashtags. Um bilhão de usuários terão acesso à função nos próximos dias, que já existe há algum tempo no Twitter, Instagram e Google+.
Mas quem criou a hashtag? E quem ajudou a difundi-la? A resposta para as duas perguntas envolve um rapaz chamado Chris Messina.
A inspiração para usar o # (jogo da velha) veio do IRC. Nele, você inicia a mensagem com #nomedocanal para dizer que ela pertence a certo grupo ou assunto.
Uma rede de microblogging decidiu adotar a ideia: o Jaiku, comprado pelo Google em 2007 (e fechado em 2012). Nele, você podia criar canais iniciando sua mensagem com #nomedocanal. Cada canal reunia mensagens com conteúdo semelhante.
Em 2007, alguns usuários do Twitter pensavam em criar grupos na rede social. No entanto, Chris Messina, um conhecido defensor do código livre, propôs algo maior do que grupos: “eu estou mais interessado em simplesmente ter uma experiência melhor de ouvir o que outros estão dizendo no Twitter”. Ele fez uma proposta formal de como isto seria incorporado à rede social, e foi o primeiro a usar a hashtag:
Dessa forma, era possível agrupar tweets com conteúdo semelhante. Então Messina criou a hashtag; e Stowe Boyd, que comentou as ideias de Messina em seu blog, cunhou o termo, em um post chamado “Hash Tags = Grupos para o Twitter“.
E assim começava a era da hashtag. No entanto, ela demorou a vingar: foi só em 2009 que o Twitter começou a transformar todas as hashtags em links que levavam à interface de busca, reunindo os tweets com a mesma palavra. No ano seguinte, foi criada a seção “Trending Topics” – aí as hashtags decolaram.
À medida que o Twitter se tornava mais popular, inclusive na mídia, as hashtags ganhavam espaço e começavam a ser usadas mesmo fora da rede social: era uma forma de acrescentar contexto, humor ou ironia a mensagens de chat, e-mails, SMS e outras.
Então ela começou a ser adotada por outras redes sociais. Chris Messina trabalha para o Google desde 2010. No ano seguinte, após o lançamento do Google+, ele logo propôs que a nova rede adotasse hashtags também. Em alguns meses, Vic Gundotra anunciava a novidade em um #googleplusupdate. (Hoje, Messina trabalha como designer para a experiência de usuário do Google+.)
E este é apenas um dos casos. Tumblr, LinkedIn, Pinterest, Instagram adotaram as hashtags – até mesmo as comunidades do Orkut! Então na verdade o Facebook era a grande exceção… até agora.
Por que a demora? Como aponta John Herrman no BuzzFeed, porque as hashtags no Facebook deixam os posts públicos realmente públicos. Ao clicar em uma delas, você é levado para uma lista que agrupa os posts com a mesma hashtag: é um estímulo a mais para pessoas que não conhecem você curtirem e comentarem o que você publica. Como a rede social se envolveu inúmeras vezes em questões de privacidade, não é surpresa que eles tenham demorado a adotar hashtags.
E por que adotá-las agora? Bem, talvez porque o Facebook queira se tornar um destino para informação em tempo real, e dar aos anunciantes um público mais engajado com a rede social. Afinal, quanto mais você usa o Facebook, mais dinheiro os anunciantes pagam, e mais contentes ficam os acionistas.
Então quando você usar alguma #hashtag no Facebook – elas serão liberadas nas próximas semanas – esta será a culminação de algo criado há seis anos. Se as pessoas vão usar hashtags do jeito certo, bem, aí é outra história. [The Atlantic - Wikipedia - BuzzFeed - New York Times; imagem de destaque por Alan Levine/Flickr]
Posted: 13 Jun 2013 06:10 AM PDT
O iOS 7 é bonito. É interessante. Ele faz o iPhone parecer um celular completamente diferente – é a maior atualização no seu design que vimos desde 2007.
Mas e esses ícones dos apps, hein? Alguns são bons, mas a maioria é meio bizarra e até mesmo feia. Como o sistema pode ser bonito dentro dos apps, mas ter uma carinha tão estranha?
Fontes dizem ao The Next Web que Jony Ive utilizou duas equipes diferentes para criar o visual do iOS 7. Uma equipe cuidava do design de cada app; enquanto a equipe de design de marketing ficou responsável pelos ícones, e definiu “o visual e paleta de cores dos ícones de cada app padrão”. Então a equipe que fazia o design dos apps seguiu essa paleta de cores como um guia – mas não é surpresa que duas equipes diferentes de dois departamentos diferentes criaram, bem, duas coisas diferentes.
Além disso, não havia muita comunicação entre as equipes de cada app: elas faziam separadamente o design do app e o visual do seu ícone. É por isso que todos os ícones têm a mesma base, mas parecem estranhamente desconectados uns dos outros.
A boa notícia? As fontes do The Next Web dizem que Jony Ive e a Apple não se sentem obrigados a manter o que vimos do iOS 7 na WWDC. O desenvolvimento é contínuo, e parece que a inconsistência no design dos ícones pode ser resolvida à medida que nos aproximamos da data de lançamento oficial. Alternativas não faltam.
Embora a Apple raramente mude dramaticamente o que mostra na versão beta do iOS, a Apple também nunca mudou tanto o visual do sistema como no iOS 7 – inclusive nos ícones, como você pode ver neste comparativo. Os novos ícones serão o primeiro contato das pessoas com o novo sistema, e a Apple sabe como é importante acertar essa primeira impressão. [The Next Web]
Posted: 13 Jun 2013 05:28 AM PDT
Alquimia a 2.000 graus Celsius. Um novo estudo do Argonne National Laboratory relata que um grupo de cientistas do Japão, Finlândia, EUA e Alemanha usaram lasers para transformar cimento líquido em um metal semelhante a vidro.
O processo recém-inventado poderia ser benéfico para criar circuitos que resistem à corrosão. A descoberta poderia, no futuro, alterar a forma como são feitos diversos tipos de dispositivos, de iPads a TVs.
O estudo, publicado no periódico The Proceeding of the National Academy of Sciences e acompanhado por arte inspiradora feita no Photoshop (veja abaixo), descreve o processo de aquecimento de um composto de cimento a 2.000°C.
Usando levitação aerodinâmica, que suspende materiais em uma superfície usando a pressão de um gás, a equipe foi capaz de controlar cuidadosamente a forma como o cimento se resfriava. O resultado do superaquecimento foi um superfície, semelhante ao vidro, que pode “prender” elétrons livres – a base necessária para conduzir eletricidade.
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Esta descoberta tem o potencial de mudar a forma como gadgets são feitos. “Este novo material tem muitas aplicações, incluindo resistores de película fina usados ​​em telas de cristal líquido, basicamente o monitor de tela plana onde você provavelmente está lendo isso agora”, diz o físico Chris Benmore no comunicado do Argonne.
E, no futuro, o mesmo processo de levitação-e-laser pode transformar outros materiais em semicondutores. “Agora que sabemos as condições necessárias para criar elétrons presos em materiais, nós podemos desenvolver e testar outros materiais para descobrir se podemos fazê-los conduzir eletricidade desta forma”, diz Benmore.
Transformar cimento em metal pode soar como uma técnica de produção mais sustentável, mas como aponta Blaine Brownell da Architect Magazine, o processo utilizado para aquecer o composto de cimento consome bastante energia. Então, por enquanto, não está claro se esta descoberta poderá ser melhor para o meio ambiente. [Argonne National Laboratory]
Posted: 13 Jun 2013 05:03 AM PDT
Talvez nenhum de nós veja utilidade em uma bicicleta que voa, mas não há problema em desejá-la, certo? É perfeitamente natural. Então deixe a inveja tomar conta de você enquanto esta máquina Frankenstein levanta voo.
Desenvolvida por três empresas tchecas trabalhando em uníssono, a bike foi demonstrada pela primeira vez em Praga, onde fez um voo de cinco minutos guiada por controle remoto.
A bicicleta de 95 kg, com suas quatro hélices movidas a bateria, ainda não consegue transportar um ser humano de verdade; então ao invés de uma pessoa, ela levou um boneco para a viagem inaugural. Espero que ele tenha gostado.

De acordo com os desenvolvedores da bicicleta, ela vai precisar de propulsores mais potentes para conseguir levar um humano a bordo, mas mesmo assim isto seria impraticável por vários motivos: a bicicleta tem uma largura enorme; o preço seria bem alto, sem dúvida; fora o fato de que voar em uma bicicleta é tanto desnecessário quanto perigoso.
Uma speeder bike voadora como em Star Wars provavelmente seria algo melhor, mas vamos encarar os fatos: nós aceitaríamos qualquer coisa voadora que pudéssemos pilotar – mesmo que não seja prático. [Associated Press]
Foto por AP Photo/CTK, Stanislav Zbynek

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