tecnoblog: GeForce GTX 760: bom desempenho por 249 dólares (mais 3 notícias)


Posted: 26 Jun 2013 11:17 AM PDT
A Nvidia anunciou ontem a GeForce GTX 760, mais uma GPU baseada na arquitetura Kepler. A GPU equipará placas de vídeo intermediárias, que serão vendidas por preços a partir de US$ 249 nos EUA. De acordo com a empresa, ela é três vezes mais rápida que a GeForce GTX 275, que ainda é bastante usada, e possui o dobro de desempenho da GeForce GTX 560, anunciada há dois anos.

Nas especificações, 1.125 núcleos CUDA, clock de 980 MHz (1.033 MHz no modo turbo), TDP de 170 W e 2 GB de memória GDDR5 com frequência de 6 GHz. Segundo a Nvidia, isso faz com que a GeForce GTX 760 seja "muito mais poderosa que a próxima geração de consoles a ser lançada no final do ano".
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E na prática? Os principais sites de hardware publicaram seus benchmarks.
No AnandTech, a GeForce GTX 760 conseguiu taxa de frames maior que a Radeon HD 7950 Boost em boa parte dos testes. Em Far Cry 3, com tudo no máximo em 1080p, foram 59,1 fps contra 52 fps da rival. No Battlefield 3, a GeForce GTX 760 conseguiu 103,4 fps, enquanto a Radeon HD 7950 Boost ficou com 89,6 fps. E isso é ótimo se considerarmos que a GPU da AMD é 50 dólares mais cara.
Os resultados foram bem parecidos em outros sites: Guru3D, bit-tech, Tom's Hardware, Hot Hardware, techPowerUp e TechSpot. No brasileiro Adrenaline, a conclusão foi: "Com ótima relação de custo x benefício, a GeForce GTX 760 é uma opção bastante interessante para os gamers rodarem os jogos mais exigentes do mercado em boas condições, a um preço mais atrativo".
No Brasil, a Nvidia diz que a GeForce GTX 760 será vendida por Asus, EVGA, Gigabyte, PNY e Zotac. O preço sugerido deverá ser divulgado nos próximos dias, segundo a assessoria. Considerando que a GeForce GTX 760 custa a partir de US$ 249 nos EUA, ela deve chegar por algo entre R$ 800 e 1.000 nas lojas brasileiras.
GeForce GTX 760: bom desempenho por 249 dólares
Posted: 26 Jun 2013 09:11 AM PDT
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Como esperado, a Microsoft liberou gratuitamente o download de uma versão de testes do Windows 8.1, inclusive em português do Brasil. O anúncio foi feito durante a conferência para desenvolvedores Build, em San Francisco.
Entre as novidades estão a volta do botão Iniciar, que agora aparece no canto inferior esquerdo da área de trabalho, onde sempre esteve desde o Windows 95. O botão não chama o velho menu Iniciar, entretanto: ele é apenas um atalho para a tela inicial, com interface Metro.

Há mais opções de personalização, como a possibilidade de usar o mesmo papel de parede da área de trabalho na tela inicial. Os blocos dinâmicos agora possuem quatro tamanhos diferentes. E a Microsoft aplicou algumas pequenas alterações para deixar a interface Metro mais acessível não só para telas sensíveis ao toque, mas também para quem usa mouse e teclado.
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Neste post estão todas as novidades do Windows 8.1 que a Microsoft anunciou até agora, incluindo um painel de controle mais completo, integração mais profunda com o SkyDrive e um aplicativo do Bing mais útil, que pode fazer buscas também localmente, não apenas na web.
O Windows 8.1 Preview está disponível para download nesta página. Você deverá baixar uma pequena atualização que ativará o download através da Windows Store. As imagens *.iso ainda não foram liberadas, mas aparecerão aqui, em vários idiomas, incluindo o nosso português. Caso seja solicitado, o serial é NTTX3-RV7VB-T7X7F-WQYYY-9Y92F.
A versão final será lançada até o fim do ano e poderá ser instalada gratuitamente pelos atuais usuários do Windows 8.

Como instalar

Com o Windows 8 em mãos, baixe e instale a pequena atualização para a Windows Store. Será necessário reiniciar o computador.
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Após fazer login novamente e abrir a Windows Store, uma janela avisará sobre a atualização para o Windows 8.1 Preview.
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Então é só fazer o download do Windows 8.1 Preview, que possui pouco mais de 2 GB. Vale lembrar que não é possível desinstalar a versão de teste.
“Se o Windows 8 tiver sido fornecido com seu computador, você poderá restaurar o computador de volta para Windows 8 usando a atualização do computador”, diz a Microsoft. “Seus arquivos pessoais não serão afetados, mas os aplicativos que não vieram com o computador precisarão ser reinstalados e os aplicativos instalados ao usar o Preview talvez não estejam disponíveis na Windows Store.”
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Microsoft libera download do Windows 8.1 Preview
Posted: 26 Jun 2013 09:06 AM PDT
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Foi lançado em lojas americanas, canadenses e inglesas nessa semana o OUYA, console baseado em Android que é um dos maiores sucessos do Kickstarter: ele arrecadou mais de 8,5 milhões de dólares ao longo da campanha.
A proposta é sedutora: ele é voltado para jogos indies, o que facilita também o desenvolvimento e a publicação de games novos. Com isso, já chegou às lojas com mais de 170 games disponíveis, todos gratuitos. E custa só 99 dólares, um alívio para os bolsos de todo mundo comparado ao Xbox One e ao PlayStation 4. Durante a campanha, as cotas de 95 dólares já davam ao backer a garantia de que receberia o console em casa meses antes de chegar às lojas. Três meses, mais especificamente, já que ele estava prometido para esse grupo para março.

Então, o OUYA finalmente chegou às grandes redes de games e eletrônicos: BestBuy, Gamespot, Target, Amazon (na última, está esgotado). Isso seria apenas o curso natural das coisas, se não fosse o inaceitável fato de que, até hoje, muitos dos que apoiaram o projeto no Kickstarter não receberam o console até agora.
Para ajudar, as reclamações quanto ao suporte só aumentam, especialmente em relação à falta (ou ausência) de comunicação. Um e-mail enviado para o suporte recebe a mensagem automática de que a resposta vai demorar entre dois e três dias úteis. Sinal de que a demanda está grande – o que também é um mau sinal.
Onde foi que o OUYA, que tinha tudo para ser o maior exemplo de que crowdfunding dá certo em proporções gigantescas, errou na mão?
Foram uma série de fatores que contribuíram para a derrocada do hype do OUYA. Todos validando ditados populares que nossas mães repetiram a vida toda e sempre insistimos em ignorar.

Um passo maior que a perna

A gente costuma achar que ter dinheiro resolve todos os problemas da vida, especialmente quando você é um desenvolvedor que tem uma ótima ideia e nenhum capital para colocá-la em prática.
Quando há investidores, significa que há pessoas esperando resultados. E, no caso de crowdfunding, quanto mais dinheiro, mais gente esperando resultados. Aumenta a expectativa, a cobrança e, dependendo do caso, a demanda – já que, além de apoiar financeiramente uma ideia na qual você acredita, normalmente as cotas mais procuradas são as que darão aos backers o produto final.
Acontece que uma empresa pequena tem a capacidade de produzir uma quantidade limitada de produtos. No final da campanha do Kickstarter, o OUYA já tinha quase 60 mil unidades comprometidas, além das destinadas às lojas físicas.
Então, há uma “superlotação” de pedidos e a empresa não dá conta de todos, seja na fabricação (há vários relatos de consoles entregues com defeito) ou no transporte. Os clientes ficam insatisfeitos e reclamam no suporte, que fica sobrecarregado  e não consegue responder ninguém, seja a respeito de data de envio, de reembolso ou problemas técnicos. A coisa toda vira uma bola de neve de problemas que nem se sabe por onde começar a resolver.
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A voz do povo é a voz de Deus

É um longo caminho de Hong Kong até qualquer lugar do mundo (ironicamente, inclusive a própria Hong Kong; li um tuíte para a empresa em que um homem reclamava de ainda não ter recebido seu OUYA… e ele mora lá), mas alguns backers conseguiram receber seus consoles antes do lançamento. Foi quando começaram a surgir os primeiros reviews na internet.
E eles não foram nem um pouco animadores.
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O The Verge deu nota 3,5 para o console e o considerou inacabado; o Engadget, que testou a versão de desenvolvedor, concordou e acrescentou que o OUYA precisava de muitas melhorias antes de ser lançado nas lojas; o Digital Foundry se perguntou " por que gastar 99 dólares em outro aparelho quando você pode ter o mesmo resultado no seu celular?". A resposta da CEO Julie Uhrman foi, basicamente, a que todo mundo já esperava (e, inclusive, apontou nos reviews): as primeiras versões ainda estavam sendo aprimoradas antes do lançamento oficial.
Isso sem contar nos comentários soltos pela web de pessoas que receberam o console e relataram problemas para conectar ao Wi-Fi, controles que não funcionavam, etc.
O sucesso do OUYA foi, nesse ponto, também uma causa de sua derrocada. Afinal, todo mundo estava esperando para saber como era o tal console indie, então os reviews foram recebidos não como as avaliações de um produto em fase beta, mas como a versão final, de consumidor, seria.
Além disso, a gente sabe como as pessoas podem ser cruéis na internet.
O OUYA passou de um console indie que estava buscando uma direção com ajuda de seus apoiadores para uma bela dor de cabeça e motivo de piada.

Cão que ladra não morde, mas dê tempo ao tempo

O OUYA foi apresentado como um console revolucionário, não em hardware, mas em tudo o resto. Apesar das configurações simples, ele tinha (ou melhor, tem) a proposta de levar os jogos indies para a sala de estar, para concorrer com tempo na TV com os consoles de grandes fabricantes (vocês sabem quais).
O console se apoiou no alto preço dos outros consoles e seus jogos para cativar os gamers. São apenas 100 dólares e uma infinidade de jogos gratuitos, além da facilidade de desenvolver para a plataforma – ou seja, novos games o tempo todo por apenas 100 dólares iniciais.
Ainda não deu tempo para surgirem jogos exclusivos para o OUYA e, por enquanto, ele se apoia nos existentes para Android para viver.
Não é o bastante. E é difícil deixar de ser cético e acreditar que, algum dia, será. A impressão que fica é que será apenas um console baratinho para jogar os games do smartphone na televisão, que vai ter graça só enquanto for brinquedo novo.
Mas a verdade é que não deu tempo nem dos financiadores receberem seus consoles e eles ainda receberão atualizações que, esperamos, mostrem o que o OUYA veio fazer em casa. O que também revela que, de fato, o console foi lançado inacabado – muito inacabado. Isso, somado à frustração de não ter recebido a encomenda no tempo prometido, a um suporte pouco eficiente e ao balde de água fria nas expectativas de como ele é na prática, faz com que o hype do OUYA esteja terminando antes mesmo do pacote sair de Hong Kong.
Como o OUYA falhou em corresponder ao hype
Posted: 26 Jun 2013 08:15 AM PDT
Prédio da Vivo em São Paulo (foto: Thássius Veloso / Tecnoblog)
A Telefônica, dona da Vivo no Brasil, anunciou hoje na Espanha que vai fomentar a venda de aparelhos com Windows Phone 8 em seis países, incluindo o Brasil. Segundo a empresa, a ideia é tornar o mercado de smartphones diversificado, com a presença de mais sistemas operacionais, e combater o atual duopólio do Android e iOS.

A operadora espanhola não diz claramente o que vai fazer. Aparentemente, teremos campanhas de marketing reforçadas nas lojas da operadora, promovendo algumas características do Windows Phone, como a forte integração com o SkyDrive e o Xbox. Para os consumidores empresariais, a Vivo pretende oferecer diferenciais como o Office 365 e o SharePoint.
O diretor de operações da Telefônica, José Pallete, afirma que a empresa está comprometida em promover novas plataformas. Segundo Pallete, a parceria com a Microsoft, que terá duração de um ano, se encaixa perfeitamente com o "jeito de fazer negócios" da operadora. E como a Telefônica é uma das principais apoiadoras de outro sistema operacional móvel alternativo, o Firefox OS, isso faz sentido.
De acordo com a Gartner, 92,6% dos smartphones vendidos no primeiro trimestre de 2013 eram Android ou iOS. Os outros sistemas têm participação ínfima: BlackBerry (3%), Windows Phone (2,9%) e Bada (0,7%). Os dados divulgados pela IDC não são muito diferentes, mas dão o terceiro lugar para o Windows Phone, que alcançou 3,2% de participação de mercado.
Entramos em contato com a Telefônica para descobrir detalhes sobre os efeitos da parceria com a Microsoft aqui no Brasil. Se recebermos mais informações, avisaremos.
Com informações: The Verge.
Vivo vai promover Windows Phone para combater duopólio do Android e iOS

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