tecnoblog: Xbox One entra em pré-venda no Brasil (mais 8 notícias)


Posted: 25 Jun 2013 02:59 PM PDT
A Microsoft anunciou agora há pouco que o bastante aguardado Xbox One está à venda. Ou melhor, estará. O console da geração mais atual entra em pré-venda nesta quarta-feira (amanhã, dia 26 de junho) em uma penca de sites e redes de varejo pelo preço de R$ 2.199. Esse valor já havia sido anunciado antes, mas a gente não sabia quando o console estaria disponível para compra.
Entretanto, não adianta se animar muito. A Edição de Lançamento chega ao e-commerce muitos meses antes do lançamento oficial do Xbox One, previsto para novembro deste ano – bem a tempo do meu aniversário.
O modelo que a Microsoft decidiu vender com os parceiros locais inclui HD de 500 GB. Eu queria mesmo ver essa belezinha utilizando um SSD, mas imagino que o preço dele dispararia (ainda mais!). A MS destaca que ele tem Wi-Fi integrado, leitor de Blu-ray e o novo superpoderoso Kinect.
Eu mandei um email para a agência que faz a assessoria da Microsoft perguntando se o Xbox One será fabricado no Brasil, mais precisamente em Manaus, da mesma forma que ocorre atualmente com o Xbox 360. Duvido que responderão. Logo, continuaremos com essa dúvida.
As lojas que participam da pré-venda são: Submarino, Carrefour, Nagem, Fnac, Saraiva, Fast Shop, Ponto Frio, Casas Bahia, Magazine Luiza, Americanas.com, Extra, Ricardo Eletro, e Shoptime.
Resta saber se lojas do naipe de Casas Bahia permitirão parcelar o produto em mil vezes sem juros, sem entrada e com primeiro pagamento só para dezembro.
Xbox One entra em pré-venda no Brasil
Posted: 25 Jun 2013 12:25 PM PDT
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Quando falei de Surgeon Simulator aqui, eu fui muito sincera ao dizer que o jogo era "o dinheiro mais bem gasto em games de 2013". E mantenho minha palavra: a relação custo-benefício dele é bem alta, ainda mais com o lançamento da atualização dessa semana. Veja bem: atualização, não DLC. Então, quem já tinha o game ganhou essa "expansão" e quem comprar a partir de agora também vai tê-la.
A tal atualização era quase que previsível: um crossover com Team Fortress 2, um dos jogos mais conhecidos e amados da categoria zoeira. Para quem já viu o vídeo Meet The Medic, que faz parte da série que apresenta as classes de TF2, o tal crossover era uma das coisas que mais fazia sentido no mundo.


O cenário é reproduzido no Surgeon Simulator à imagem e semelhança, com a Medigun operável e a geladeira com o novo coração ao lado do Heavy que sofrerá o transplante, umas garrafas e o Sandvich. Infelizmente, a cabeça do Spy não está lá, mas faria todo o sentido do mundo que estivesse (e pudesse ser colocada dentro do Heavy sem órgãos).
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As ferramentas disponíveis são armas de TF2, como o taco de beisebol do Scout, o machado do Pyro, a garrafa do Demoman e a machete do Sniper. E, assim como no vídeo, o Medic fala algumas coisas aleatórias. Mas há um potencial inexplicavelmente desperdiçado em não ter o Heavy acordado e reagindo à cirurgia.
A jogabilidade é, basicamente, a mesma do Surgeon Simulator "clássico": intencionalmente desajeitada, para tornar tudo mais complicado, nonsense e divertido. O visual também é parecido, mas diretamente inspirado em TF2, com uma pegada mais cartoon. O objetivo, fazer um transplante de coração com ÜberCharge, mistura os dois jogos.
Tinha tudo para dar certo. E quase deu.
A atualização dá uma dose a mais de nonsense ao já sem sentido Surgeon Simulator, mas exalta seus erros de forma que o que era para ser divertido se torna irritante e praticamente intragável.
Uma das maiores contradições do jogo "original" era como os bugs, ao mesmo tempo que atrapalhavam o andamento da missão, ajudavam a deixar o jogo engraçado e imprevisível. Eles não chegavam a comprometer a missão e eram, na maioria das vezes, apenas cosméticos.
Na atualização, os bugs são tantos que não apenas perdem a graça, mas atrapalham e muito o transplante – que ainda é mais difícil que o original, já que não basta trocar o coração, mas também é preciso dar o ÜberCharge com a Medigun. E, claro, pilotá-la não é tão simples.
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Essa machete ficou UM MINUTO enroscada nos órgãos do Heavy.
Aliás, suspeito que a Medigun sirva também para parar a hemorragia do Heavy, já que não há a seringa amiga do jogo original, mas não consegui comprovar por motivos de ser impossível controlar esse treco direito. Achei mais sensato correr contra o tempo (ou melhor, o sangramento) tentando terminar a cirurgia do que mexer na Medigun.
Outro problema está nas ferramentas, que não são nem um pouco adequadas para quebrar costelas. Quer dizer, esse não é especificamente o problema; a graça está em tentar operar com machado, taco de beisebol e garrafas de vidro. O que não faz  sentido é que batidinhas de taco de beisebol sejam mais eficazes que machadadas nessa tarefa. Sei que parece uma reclamação de gente criada em apartamento, ainda mais se tratando de Surgeon Simulator, mas, no jogo original, a performance das ferramentas faziam mais sentido.
Além disso, é bem difícil quebrar ossos do Heavy. O que tem no Sandvich para os ossos serem indestrutíveis?
Por fim, uma das maiores reclamações que vi pela web em relação ao update é quanto à pegada do Medic. É bem mais difícil segurar as ferramentas – perdi a conta de quantas vezes mal  toquei no machado e ele saiu voando – e, depois do sofrimento que é conseguir isso, elas não serem eficazes é muito irritante.
No fim, o resultado é uma sequência de frustrações que transformam a experiência antes agradável e descompromissada de jogar Surgeon Simulator no intervalo do café no trabalho (não que eu alguma vez tenha feito isso) em um grande estresse. Uma pena, já que tudo que tem TF2 envolvido recebe automaticamente um enorme potencial e um hype quase sempre justificado para ser anormalmente divertido. É melhor ficar com Bob e Nigel e seus transplantes de coração, cérebro e rins, mesmo.
Surgeon Simulator ganha crossover com Team Fortress 2
Posted: 25 Jun 2013 11:43 AM PDT
A Mozilla liberou hoje uma nova versão do Firefox com suporte a padrões abertos que permitem a execução de jogos em 3D, chamadas em vídeo e até compartilhamento de arquivos. O Firefox 22 possibilitará que os desenvolvedores criem aplicativos com esses recursos que rodem diretamente do navegador, sem necessidade de plugins.

A execução de jogos em 3D é possível com a ajuda da Unreal Engine 3, que já podia rodar na web, mas com o Flash. Agora, os jogos podem ser executados com uma combinação entre HTML5, JavaScript e WebGL. Nós demos uma olhada melhor na UE3 durante a Game Developers Conference, em San Francisco. Ela usa o asm.js, que permite criar outras aplicações complexas, como editores de fotos.

O WebRTC, padrão que está sendo desenvolvido desde 2011 pela W3C, está ativado por padrão no Firefox 22. Isso significa que você poderá fazer e receber chamadas em vídeo pelo navegador no futuro. A tecnologia foi demonstrada há alguns meses por Google e Mozilla. Os executivos responsáveis por Chrome e Firefox se uniram para testar o recurso na prática:

A comunicação é feita com tecnologias abertas, como os codecs Opus e VP8 para áudio e vídeo. O Google, que também implantou o recurso no Chrome, diz que a novidade traz "voz nítida e clara, vídeo em alta definição (HD) e baixa latência de comunicação para o navegador". O WebRTC também permite o compartilhamento de arquivos sem depender de um servidor.
O Firefox 22 pode ser baixado no site da Mozilla, para Windows, Linux e OS X.
Firefox 22 suporta games em 3D, chamadas em vídeo e compartilhamento de arquivos
Posted: 25 Jun 2013 08:57 AM PDT
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A Sony revelou hoje o Xperia Z Ultra, um aparelho com tela gigante de 6,4 polegadas que a fabricante classifica como smartphone. Ele compartilha algumas características do Xperia Z, como a resistência a água e a traseira de vidro. Para quem gosta de números, não há nenhuma decepção aqui: este é um dos primeiros smartphones com o novo chip Snapdragon 800.

A tela do Xperia Z Ultra é uma TFT de 6,44 polegadas, com resolução de 1920×1080 pixels (342 ppi). Com 9,2 cm de largura, ele definitivamente não é um aparelho para ser usado com apenas uma mão, e o peso de 212 gramas significa que ele será sentido no bolso da calça a todo momento. Em compensação, o Xperia Z Ultra é absurdamente fino, com 6,5 mm de espessura.

Em relação ao hardware, nada que mereça reclamação: o Xperia Z Ultra tem 4G, processador quad-core Snapdragon 800 de 2,2 GHz, 2 GB de RAM, câmera de 8 megapixels com gravação de vídeo em 1080p, 16 GB de armazenamento interno (com entrada para microSD de até 64 GB) e bateria de 3.000 mAh. A GPU é a Adreno 330, que fez bonito nos benchmarks.
No design, há moldura de metal, vidro temperado e certificações IP55 e IP58, que garantem proteção contra poeira e água, a uma profundidade de 1,5 m durante 30 minutos. A Sony cita a possibilidade de "filmar em Full HD até debaixo d'água", um detalhe que também está presente no Xperia ZR. Mas eu não faria isso.
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De acordo com a Sony, o Xperia Z Ultra será lançado mundialmente no terceiro trimestre do ano. Entramos em contato com a assessoria da Sony Mobile Brasil, que confirmou o lançamento do aparelho no país, mas ainda não há data exata, nem preço definido. Atualizaremos este post se recebermos mais informações.
Sony Xperia Z Ultra: tela de 6,4 polegadas e Snapdragon 800
Posted: 25 Jun 2013 08:33 AM PDT
Se o nome American McGee não representa nada para você, talvez seja importante começar o post com a informação que está perdendo um (ou melhor, dois) dos jogos mais legais dos anos 2000. Ele é o responsável por American McGee’s Alice e Alice: Madness Returns, os macabros jogos inspirados em Alice no País das Maravilhas.
O próximo jogo de McGee, OZombie, é igualmente macabro e está no Kickstarter para virar realidade.


Dessa vez, a inspiração é no mundo de O Mágico de Oz, mais precisamente nos 14 livros originais. Na história do game, Dorothy chega à ilha de Oz, um lugar livre dos valores morais da sociedade ocidental, como uma sobrevivente de um mundo em colapso.
O jogo tem como pano de fundo uma discussão bem mais complicada sobre a sociedade, os deveres e obrigações dos indivíduos para com ela e vice-versa. A ideia de controlar o comportamento das pessoas aparece na figura dos zumbis, que não são literalmente comedores de cérebros, mas fazem isso de uma maneira figurativa sob o comando do Espantalho.
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Como vilão do jogo, ele pretende acabar com a criatividade e a alegria em Oz, símbolos do conformismo, para tornar sua sociedade utópica realidade. E, como mocinha, Dorothy precisa não apenas derrotá-lo, mas mudar o pensamento dos moradores do reino para que o Espantalho não vença.
O game tem boa parte da equipe que criou Alice: Madness Returns e será feito em Unity 3D para PC, Mac, Linux e tablets. A campanha principal é single player e, ao terminar, é liberado o multiplayer, sem precisar pagar nada a mais.
O financiamento começa em 5 dólares e, a partir de 30 dólares, os apoiadores recebem uma cópia do jogo assim que ele for terminado, junto com outras recompensas. OZombie tem 41 dias para arrecadar 950 mil dólares.
Novo game de American McGee é inspirado em O Mágico de Oz e está no Kickstarter
Posted: 25 Jun 2013 08:04 AM PDT
Cerca de três meses após o anúncio do Facebook Home, o launcher da rede social que fica na tela inicial de tablets e smartphones, os fabricantes desses aparelhos se mostram relutantes em adotar a interface.

Além de haver poucos modelos atualmente que têm suporte a ela, o smartphone dedicado não fez muito sucesso. Passou longe disso, aliás; o HTC First, que começou a ser vendido por 99 dólares pela operadora americana AT&T, não emplacou nem depois de ter o preço abaixado para 99 cents nos contratos de dois anos. Menos de 15 mil unidades foram vendidas.
Com esses dados de vendas pouco animadores, outras fabricantes desistiram de criar smartphones que utilizassem o launcher do Facebook. A Samsung já declinou a proposta da empresa de Mark Zuckerberg e outros fabricantes, como Sony, HTC e Huawei, também estão reticentes com a adoção dele, preferindo focar em suas próprias soluções.
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No hands on que fizemos aqui no TB, a conclusão sobre o launcher foi de que ele é “extremamente pesado, pouco funcional e muito invasivo”. Ou seja, por mais que a gente passe muito tempo no Facebook e ele seja um dos principais meios de nos comunicarmos com nossos amigos, achar que tê-lo o tempo todo aberto no smartphone seria uma boa ideia parece ter sido pretensão demais da rede social.
Com informações: Mobile Expert, DigiTimes
Facebook Home não empolga fabricantes
Posted: 25 Jun 2013 07:11 AM PDT
A gente (e o resto do mundo) tinha bastante certeza de que o produto que a Sony estava insinuando na semana passada era um novo SmartWatch. Pois bem, foi anunciado o novo gadget e um dos idiomas que ele suporta é o português.

Ele é meio que uma extensão do smartphone e recebe notificações, chamadas, tira fotos, controla o player de músicas e conta com uma série de apps, como os de redes sociais, calendário, mapa e um para controlar apresentações.
Ou seja, não substitui o smartphone porque é preciso ter um para que ele desempenhe suas funções. Mas, pelo menos na teoria, elimina a necessidade de tirá-lo do bolso.
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O SmartWatch 2 é feito de alumínio e tem resistência a água, ou melhor, respingos e chuva; piscina e banho, segundo o release, não passam. A tela tem 1,6 polegada e resolução de 220 por 176 pixels e a bateria dura entre três e seis dias, dependendo do uso. Para recarregar, é só conectar num cabo microUSB, e o SmartWatch também tem Bluetooth e NFC.
Chega às lojas em setembro, sem preço divulgado.
Sony anuncia novo SmartWatch para Android com suporte a português
Posted: 25 Jun 2013 05:37 AM PDT
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Esqueça tudo o que você conhece sobre o design do iOS. É que no iOS 7 a Apple promete revolucionar a interface dos seus dispositivos móveis. Com um padrão um tanto quanto polêmico, há quem tenha odiado o novo estilo como tem gente que adorou a nova interface. Colocamos as mãos no beta 2 do iOS 7 em um iPad 2. Confira.

Ficou tudo “flat”

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Veja bem. Olhe, ícone por ícone. Isso é completamente diferente do iOS 6 e de todas as outras versões anteriores. Gosto é algo bem pessoal, mas eu confesso que gostei bastante dessa nova identidade visual do iOS. O antigo ícone do FaceTime cedeu lugar a algo melhor do que era, bem como o aplicativo de mapas, que ficou bem menos poluído que o ícone anterior. Digo exatamente o mesmo para o Photo Booth, que achei bem melhor.
Mas é claro que não é possível gostar de tudo: o ícone do aplicativo de fotos (que lembra até o ícone do Snapseed, só que com um pouco mais de cores) não mostra claramente que tocando ali você irá encontrar suas… fotos. O ícone do Safari também ficou muito esquisito, e prefiro nem comentar sobre o ícone do Game Center.
Atente para o fato de que não existe uma página à direita dos aplicativos que te leva até a busca do Spotlight. Agora, para buscar no iOS, é necessário deslizar o dedo de cima para baixo na tela de aplicativos. Para abrir a Central de Notificações, o gesto continua o mesmo da versão anterior: basta puxar com o dedo de cima para baixo, na área do relógio.
Pastas no iOS 7 ocupam a tela inteira e podem armazenar quantos apps você quiser Spotlight no iOS 7 mudou a forma de acesso: basta puxar o dedo de cima para baixo na área de aplicativos
Algo que também recebeu mudanças é a visualização de pastas de aplicativo. Ao abrir uma pasta, ela fica totalmente em evidência, ao contrário da versão anterior. As novas pastas não têm limite de aplicativo (no iOS 6 eram até 20 aplicativos no iPad), mas só exibem 9 ícones de cada vez.

Aplicativos nativos

Diga adeus ao skeumorfismo encontrado no iOS 6 e suas versões anteriores. As mudanças de estilo mais impressionantes se encontram no Calendário e no Notas: bem simples, tudo com uma cor só e com destaque maior para as informações. Uma mudança muito bem-vinda foi a da fonte Helvetica no Notas, que tem leitura bem confortável quando comparado com a fonte anterior.
Calendário do iOS 7 Game Center no iOS 7 Os polêmicos mapas da Apple no iOS 7 Aplicativo "Notas" deixa o couro de lado e adota interface mais 'flat' Reminders no iOS 7 Safari no iOS 7
O Lembretes também recebeu suas mudanças, assim como o Safari, que dessa vez traz novos recursos como a barra de endereços unificada com a barra de buscas (finalmente!), visualização de abas como se fossem cadernos de jornais (similar ao do Chrome para dispositivos móveis) e uma nova forma de visualização dos favoritos.

Câmera aprimorada

Agora a câmera conta com um novo modo de captura: além do tradicional vídeo e foto, existe o modo quadrado, que nada mais é do que… tirar uma foto em um quadrado. É possível aplicar filtros às fotos e compartilhar tudo através das redes sociais.
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Ao menos no iOS para iPad, senti falta da opção de ver as últimas fotos tiradas direto da câmera. Isso é chato porque para visualizar uma captura de fotos recentes é necessário fechar a câmera, abrir o Fotos e encontrar a foto para então vê-la. Espero que a Apple corrija isso nos próximos betas e traga esse recurso de volta.

Central de Notificações, Central de Ajustes e multitarefa melhorado

A Central de Notificações agora ocupa a tela inteira e pode ser acessada diretamente da tela de bloqueio, mesmo que exista um bloqueio com senha – se você não gostou disso, acalme-se: isso é configurável. Um recurso já presente no iOS 6 e que foi removido no iOS 7 é a caixa de compartilhamento rápido no Twitter e Facebook. Caramba, isso pode fazer muita falta. Mas como é um beta, é perfeitamente possível que isso mude até a versão final.
Central de notificações no iOS 7: ocupa a tela inteira no iPad.
Central de notificações no iOS 7: ocupa a tela inteira no iPad.
Diversos usuários do iOS sentiam falta de uma forma de controle rápido do seu dispositivo, algo que facilite a tarefa de ativar e desativar conexões Wi-Fi e Bluetooth, por exemplo. Isso já é real no iOS 7: basta deslizar da borda inferior de baixo para cima para abrir a Central de Ajustes, um menu com essas opções e outras demais como rápido acesso ao alarme, controle de música, volume, brilho e orientação de tela. Isso varia de acordo com o dispositivo: no iPhone, por exemplo, existe um atalho para a Calculadora e uma opção que permite utilizar o flash do smartphone como lanterna.
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Aliás, os controles de música, orientação de tela e brilho migraram para a Central de Ajustes porque o multitarefa do iOS 7 também ficou diferente. Agora ocupa a tela inteira e traz um preview da última tela do aplicativo. Mas o maior passo não diz respeito a design, mas sim sobre todo o sistema. É que no iOS 7 o mulitarefa passou a permitir que aplicativos de terceiros continuem rodando em segundo plano. Isso pode ser bom e ruim ao mesmo tempo, uma vez que aplicativos poderão explorar a novidade para trazer novas funcionalidades, mas ao mesmo tempo o consumo de energia pode ser bem maior que antes.

iTunes Radio

O recurso só está disponível para quem utiliza conta americana na iTunes Store, mas não pude deixar de experimentar o serviço. Traduzido para português como Rádio iTunes, o serviço pode ser utilizado para descobrir novas músicas e criar estações de rádio baseado no que você gosta. Se você gostou de uma música, é possível comprá-la para a sua biblioteca dali mesmo. radio-itunes-ios7-1
O iTunes Radio é gratuito, mas tem propagandas. Se você quiser se livrar das propagandas, basta fazer a assinatura do iTunes Match, que custa US$ 24 por ano.

Pequenos grandiosos detalhes

  • Fiquei bastante surpreso que o efeito Parallax (algo que usa o acelerômetro do dispositivo para dar uma sensação de profundidade do papel de parede em relação aos ícones) está ativo no iOS 7 para iPad 2;
  • Como nem todos os aplicativos estão adaptados ao iOS 7 (na verdade nenhum aplicativo de terceiro que instalei até agora já está adaptado), há uma espécie de fragmentação de interface. Nos aplicativos de sistema, por exemplo, já é possível utilizar o novo teclado do iOS, mas ao abrir o Facebook ou qualquer outro aplicativo, o teclado é o mesmo da versão antiga;
  • O modo “Moldura” sumiu da tela de bloqueio do iPad, mas um atalho de acesso rápido à câmera passou a existir por lá;
  • O indicador de sinal de celular deixou de exibir torres para dar lugar a bolinhas. Não gostei;
  • O iOS 7 conta também com o AirDrop, que é um recurso de compartilhamento de imagens, links e demais conteúdos por meio de conexões Wi-Fi ou Bluetooth. Só que o padrão só está disponível para os dispositivos de última geração (iPad de quarta geração, iPad mini, iPhone 5 e iPod touch de quinta geração);
  • No beta 1 do iOS 7, o iPhone veio sem o gravador de voz. Isso já foi corrigido no beta 2.
  • A Banca agora se porta como um aplicativo. O bom disso é que tem jeito de escondê-la numa pasta qualquer.

Muito caminho pela frente

O iOS 7 ainda é um beta, está cheio de erros e até com certa razão. Muita coisa pode mudar até o lançamento da versão final do sistema. Preciso falar que o dispositivo que testei é um iPad 2, que dentre os iPads suportados é o mais modelo velho. Não notei lentidão maior no uso do sistema em relação ao antigo iOS 6, mas é claro que isso também pode mudar ao longo do tempo.
Bug durante a alternância de aplicativos no iOS 7. Isso é normal.
Bug durante a alternância de aplicativos no iOS 7. Isso é normal.
Como se trata de uma versão de testes, a Apple ainda tem muito caminho pela frente. E cabe a nós aguardarmos o lançamento da versão final: não faz sentido que algum usuário que não seja um desenvolvedor atualize o sistema apenas para brincar. O iOS 7 ainda não está pronto.
A nova versão do iOS estará disponível para todos no último trimestre do ano. Ele poderá ser instalado no iPhone 4 e posteriores, iPod Touch de quinta geração, iPad mini, iPad 2 e modelos mais novos.
Em mãos: conheça o iOS 7 no iPad
Posted: 25 Jun 2013 05:11 AM PDT
Após oito meses de espera, as principais lojas brasileiras finalmente começarão a vender o iPad Mini. O tablet de 7,9 polegadas da Apple foi lançado em outubro de 2012 nos EUA e vem ao Brasil custando R$ 1.299 no modelo mais simples, com 16 GB de memória interna e conexão Wi-Fi, podendo chegar a R$ 2.149 na versão mais completa.

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Os preços são os seguintes (entre parênteses, o valor praticado nos EUA):
  • 16 GB, Wi-Fi: R$ 1.299 (US$ 329)
  • 32 GB, Wi-Fi: R$ 1.549 (US$ 429)
  • 64 GB, Wi-Fi: R$ 1.799 (US$ 529)
  • 16 GB, Wi-Fi e 3G: R$ 1.649 (US$ 459)
  • 32 GB, Wi-Fi e 3G: R$ 1.899 (US$ 559)
  • 64 GB, Wi-Fi e 3G: R$ 2.149 (US$ 659)
Os valores são próximos aos do iPad 2, que custa R$ 1.349 com 16 GB de memória e Wi-Fi, ou R$ 1.649 com 3G. O iPad de quarta geração continua sendo vendido com os mesmos preços, entre R$ 1.749 e R$ 2.499. Portanto, o iPad Mini é o tablet mais barato da Apple no Brasil, mas é difícil recomendá-lo agora, especialmente porque a Apple deve lançar a segunda geração do iPad Mini em poucos meses. E esperamos que ele não demore dessa vez.
O tablet está disponível em diversas lojas, incluindo Ponto Frio, Fnac, Fast Shop e Submarino. Algumas oferecem 10% de desconto para pagamento à vista, o que faz o preço inicial cair para R$ 1.169,10.

Nas operadoras

O iPad Mini também poderá ser comprado em lojas de operadoras.
Na Claro, o iPad Mini de 16 GB com Wi-Fi e 3G será vendido por R$ 1.349 no plano pré-pago. Junto com um plano de dados com franquia mensal de 1 GB, ele sai por 12 parcelas de R$ 149,90, o que dá cerca de 1,8 mil reais.
Na TIM, com plano pré-pago, o iPad Mini de 16 GB com Wi-Fi e 3G custa os mesmos R$ 1.649 sugeridos pela Apple. Com o plano Liberty Web Tablet, que oferece 800 MB de dados por mês, o tablet custa 12 parcelas de R$ 179,90, sendo que os R$ 130 mensais correspondem ao aparelho e R$ 49,90 é o valor do plano.
Atualizaremos este post se Vivo e Oi divulgarem seus preços.
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O iPad Mini tem tela IPS LCD de 7,9 polegadas com resolução de 1024×768 pixels, chip dual-core Apple A5, câmera iSight de 5 MP com vídeo 1080p e câmera FaceTime de 1,2 MP com vídeo 720p. Ele pesa 312 gramas e possui 7,2 mm de espessura. Nós brincamos com o iPad Mini há alguns meses; leia nosso hands-on.
iPad Mini chega ao Brasil custando a partir de R$ 1.299

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