tecnoblog: Atualização do Instagram permite importar vídeos do aparelho (mais 11 notícias)


Posted: 07 Aug 2013 01:07 PM PDT
Há quase dois meses, o Instagram inaugurou a função de gravar vídeos pelo app. De cara, foram anunciadas funções extras em comparação ao concorrente Vine, como o maior tempo de gravação, estabilização de imagem e filtros. Hoje, surge uma atualização que dá mais uma vantagem: a de importar vídeos do aparelho.
O bom disso é que abrir o aplicativo e selecionar a opção de filmagem demora muito mais que utilizar a câmera do celular. Além disso, nem sempre os 15 segundos capturados são especificamente os ideais do momento, então dá para gravar um trecho maior e depois selecionar os melhores momentos para subir no Instagram.
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Além disso, dá para dar um crop na gravação e dar destaque a só um espaço da imagem.
Outra novidade da atualização é exclusiva de iOS, pelo menos por enquanto: o Instagram 4.1 deixa acertar o ângulo de inclinação da foto, desde que seja tenha sido tirada com a câmera do próprio aplicativo. E a função de vídeo também foi expandida para Android Ice Cream Sandwich – o maior pedido dos usuários desde o anúncio desse recurso.
Para atualizar o app, é só acessar a AppStore e o Google Play (no meu smartphone, que tem a versão Jelly Bean, o update ainda não chegou).
Atualização do Instagram permite importar vídeos do aparelho
Posted: 07 Aug 2013 12:24 PM PDT
A Deep Silver anunciou hoje mais um jogo do universo de Dead Island. Ele se chamará Dead Island Epidemic e, pegando carona no sucesso de League Of Legends e Dota 2, será um MOBA (sigla para Multiplayer Online Battle Arena). Ou, pelas palavras da empresa, ZOMBA (Zombie Online Multiplayer Battle Arena)

Os anteriores, lançados respectivamente no fim de 2011 e abril de 2013, têm um modo multiplayer, mas é em primeira pessoa, assim como o jogo.
Em Epidemic, três grupos de jogadores terão que lutar uns contra os outros pela sobrevivência. O jogo será free-to-play e estará disponível apenas para PC, pelo menos por enquanto.
Ainda não foram dados mais detalhes, como se haverá mais de um tipo de grupo, quais as classes que podem ser escolhidas e como os elementos do Dead Island ”de raiz” aparecerão no jogo. Tudo será dito na Gamescom, que acontece no fim do mês em Berlim, na Alemanha.
Para mim, o primeiro Dead Island já foi decepção tão grande que o segundo foi ignorado. Mas, se tem uma coisa que vale a pena esperar mesmo se não gostar do game, é o trailer de anúncio; a Deep Silver sempre capricha neles. Quantas lágrimas será que deixaremos escapar no próximo?

Com informações: Joystiq
Novo Dead Island vai ser no estilo de LoL e Dota 2
Posted: 07 Aug 2013 11:30 AM PDT
Neste último final de semana aconteceu em São Francisco, na Califórnia, a GaymerX, feira voltada aos fãs de videogames pertencentes à comunidade LGBT. O evento teve como proposta inicial proporcionar um ambiente "seguro" para que o público gay pudesse trocar figurinhas sobre os jogos, contando também com grupos de discussões e festas temáticas. Com o apoio de gigantes como a Electronic Arts e Microsoft, a feira recebeu ainda membros da Bioware e da Maxis, estúdios da EA, que palestraram sobre a importância da inclusão da diversidade sexual nos jogos.

David Graham, programador da Maxis, contou a interessante história de Jamie Doornbos, engenheiro-chefe da primeira edição de The Sims e assumidamente homossexual, que, durante a construção do jogo, simplesmente não achou necessária a imposição de um código para restringir os relacionamentos entre sims do mesmo gênero.
Casamento gay é legalizado no The Sims
Casamento gay é legalizado no The Sims
Como o título ainda não havia estourado e se tornado um dos mais populares do mundo, não houve grandes hesitações na hora de livrá-lo dos tabus, o que se manteve mesmo após a popularização de The Sims: "A homossexualidade não é algo novo, é algo que existe em nosso mundo, e a Maxis está tentando simular pessoas do nosso mundo. A conversa não é se nós incluiremos, mas como incluiremos isto", disse Graham, emendando que, quando um jogo é desenvolvido e códigos que previnam assuntos mais delicados, como o incesto, se fazem necessários, a questão da homossexualidade parece ser muito mais leve.
Vale lembrar também que, recentemente, a EA permitiu em Mass Effect 3 e em Star Wars: The Old Republic o relacionamento entre personagens do mesmo sexo, batendo o pé diante das centenas de reclamações recebidas das comunidades "antigay", que acusavam a empresa de expor o público juvenil a "conteúdos homossexuais", e mantendo sua postura de apoio à comunidade LGBT.
Outro ponto alto do evento foi a presença de Ellen McClain, dubladora da vilã GLaDOS, de Portal, que ajudou num pedido de casamento surpresa (bem bonitinho, por sinal) no meio do palco principal. A música é uma versão adaptada de Still Alive, música dos créditos do game:

Redatores – homossexuais ou não – que estiveram na feira declararam se sentir "integrados" ao ambiente: "No GaymerX eu estive seguro para ser totalmente eu – um cara gay totalmente envolvido com videogames. Era um lugar onde você poderia pedir seu namorado em casamento sem medo de repercussões negativas", disse Kevin VanOrd, editor do site GameSpot, que se envolveu em uma polêmica e recebeu toneladas de críticas por sua orientação sexual ao liberar um review criticando os aspectos visuais de Resident Evil 6.
Desde sempre esteve impregnado no histórico dos videogames o estigma de serem pensados e desenvolvidos para o público masculino heterossexual. E para provar que essa não é a ideia de alguma feminista louca e misândrica, basta considerar alguns pontos: protagonistas quase sempre barbados e fortes, sidekicks femininas e delicadas (salvo em alguns poucos casos), stands em feiras de jogos com modelos bem guarnecidas de carnes em poucas roupas, além da colaboração da própria sociedade, que alimenta e leva adiante este tipo de estigma.
O diferencial de um evento como a GaymerX, neste caso, é não somente deixar o público LGBT confortável para ser o que é, mas integrar todos os tipos de pessoas no universo dos jogos, despertando naqueles com visões mais fechadas algum tipo de pensamento positivo em relação à diversidade sexual (ou ao menos queremos acreditar que sim).
Com informações: Gamasutra
GaymerX: os grandes nomes dos videogames apoiando a diversidade sexual
Posted: 07 Aug 2013 10:41 AM PDT
No que depender de Paulo Bernardo, atual ministro das Comunicações, serviços de streaming de vídeos como Netflix, Google Play Movies e NetMovies (que ainda não morreu) correrão o risco de ficar mais caros para os brasileiros. É que, na opinião do político, este sites devem ser taxados, tal como acontece com as empresas de TV por assinatura.
A ideia, na verdade, é fruto de pressão destas companhias. Elas argumentam que os seus serviços sofrem taxas de tributação e devem exibir uma quantidade mínima de conteúdo nacional, por exemplo, e que não é justo que empresas de streaming não sejam submetidas às mesmas obrigações.
Oscar Simões, presidente da ABTA (Associação Brasileira de TV por Assinatura), vai mais longe: para ele, a falta de obrigações faz com que os serviços de streaming não só não recolham impostos como também não gerem empregos no Brasil.
Paulo Bernardo, ministro das Comunicações
Paulo Bernardo, ministro das Comunicações
Para Paulo Bernardo, a solução para este impasse é a criação de uma regulamentação específica para serviços de streaming que inclui, obviamente, alíquotas tributárias. Do jeito que está hoje, “assina-se, paga-se com cartão [de crédito] internacional e esse dinheiro vai todo para fora. De certa forma, para este segmento, nós somos um paraíso fiscal”, explicou o ministro.
Não há nada definitivo ainda, mas o assunto deverá mesmo ser levado adiante. Bernardo disse que já solicitou à Ancine, ao Ministério da Cultura e à Anatel um estudo sobre a questão. João Rezende, presidente desta última, já deu sinal verde: “temos que sentar com a Receita Federal, os ministérios e a Anatel para fazer uma definição sobre isso. Evidentemente, temos que pesar as questões jurídicas e regulamentais”.
O próprio ministro reconhece que o assunto é complexo. Os serviços de streaming vendem conteúdo no Brasil, portanto, são passíveis de tributação. Por outro lado, as transmissões costumam ser controladas a partir de outros países, o que dificulta uma tomada de decisão quanto às taxas e obrigações.
Certo é que, seja lá qual for a tributação estabelecida, a conta vai acabar sobrando para nós, consumidores, seja na forma de assinaturas mais caras, seja na forma de serviços mais limitados por questões de viabilidade.
Com informações: EBC
Ministro das Comunicações defende tributação de serviços de streaming de filmes
Posted: 07 Aug 2013 10:25 AM PDT
Nota da redação: O Edu é um cara que curte tecnologia, como eu e você. E ele meio que trabalha com isso, já que vive de produzir material gráfico muito bacana. A dúvida era: qual celular escolher? Ele foi de Android, depois de anos usando iPhone. Essa é uma dúvida que tem aparecido bastante. Neste artigo, ele conta como a troca se deu. (Thássius Veloso)
Depois de quase três anos como fiel usuário de iPhone – e consequentemente de iOS – enjoei do gadget da Apple e agora meu smartphone é um Android. Mais precisamente esse aí da foto, um Galaxy S4. O motivo da troca foi esse mesmo: enjoei.

O Galaxy S4 do Edu
O Galaxy S4 do Edu
Não que o iPhone/iOS tenha ficado ruim, longe disso. Ainda acho um aparelho fantástico e que funciona muito bem, mas pra mim essa dupla parou no tempo. Enxergo o telefone da Apple exatamente como o mesmo que o Steve Jobs apresentou ao mundo no dia 9 de janeiro de 2007. É claro que novas versões foram lançadas, o design físico ficou cada vez melhor, o iOS foi sendo aprimorado e tudo mais, mas a essência é exatamente a mesma. A mesma interface, o mesmo grid limitado, o mesmo tudo. Pra ser sincero, não consigo lembrar de sequer uma grande inovação nos últimos tempos. Minha esperança era o tão esperado iOS 7 sob a batuta do Jony Ive, mas novamente nada de novo foi apresentado.
Comecei então a abrir os olhos para a concorrência. Primeiro cogitei o Lumia porque acho fantástico o design do aparelho e à primeira vista a interface do Windows Phone me agradou bastante, mas recebi tanto feedback negativo que acabei desistindo rápido.
Com Android eu sempre tive um preconceito: o visual não me agradava. Sempre via interfaces muito feias que me lembravam aqueles computadores velhos cheios de tranqueiras. Esse preconceito começou a ir embora quando o Alexandre Nigri me mostrou as funcionalidades e principalmente a flexibilidade para customização do Android no seu antigo Galaxy S III. Foi a primeira vez que vi uma interface bonita e funcional na plataforma do Google.
Vi que o Android tinha muito do que eu achava que o iPhone deveria ter. Widgets funcionando diretamente na home screen, liberdade total para personalização de interface e funcionalidades. No iPhone eu trocava o wallpaper e instalava/desinstalava aplicativos. Nada mais. Sentia falta de um calendário mais eficiente logo de cara, por exemplo. Ou menos ícones na primeira tela para poder de fato ver aquele wallpaper tão bonito. Ou poder mudar tudo isso quando eu bem entendesse.
Depois de muito pensar e ler praticamente todos os reviews que existem por aí, a escolha foi feita. Por mais superficial que possa parecer, não é fácil fazer essa troca. Mas fui em frente, aposentei o antigo iPhone 4 e optei pelo Samsung Galaxy S4. Pensei em pegar o Nexus 4 e o HTC One, mas o primeiro não tem 4G e o segundo não é vendido no Brasil.
Vamos aos pontos positivos e negativos que senti logo nos primeiros dias:

Pontos positivos

  • A interface é minha e eu a deixo como eu quiser. Essa foi a base de tudo.
  • A tela grande assusta no início mas depois torna-se essencial.
  • A resolução (1920×1080 pixels) é impressionante, principalmente para vídeos.
  • O aparelho é super leve e fica confortável no bolso.
  • Sincronizei meus dados (contatos, agenda etc) facilmente. Viva o Google!

Pontos negativos

  • A maioria dos novos aplicativos ainda sai primeiro para iOS.
  • Talvez aquele seu aplicativo favorito não tenha versão Android.
  • Faltam opções de aplicativos para edição de foto como o Afterlight e VSCO.
  • O iPhone continua sendo mais bonito fisicamente.
  • Alguns aplicativos podem não ser compatíveis com o seu aparelho.

Coisas que você tem que se acostumar

  • São sistemas diferentes, não espere ter a mesma experiência de uso.
  • Personalizar é bacana mas exige um certo trabalho de pesquisa.
  • É Android, mas cada fabricante tem suas modificações no sistema.
  • A fonte não é Helvetica (mas tem como baixar).

Conclusão

Pra mim, acho que vale a pena arriscar em algo diferente se você também está enjoado do seu iPhone. Teste, experimente. É só um celular e não uma operação de mudança de sexo. Pode ser que amanhã a Apple lance algo inovador e me faça querer voltar atrás. Quem sabe?
Se você gostou da home screen que aparece na foto, aqui vai a lista dos apps e widgets que utilizei:
eduardoduccigneEduardo Duccigne »
Designer de Interface, viciado em Coca-Cola, Instagram e tecnologia. Nas horas vagas, escreve seus pensamentos no Blog do Edu.
Ele está no Twitter.
Troquei meu iPhone por um Android
Posted: 07 Aug 2013 09:26 AM PDT
O Send Me To Heaven é um app que provavelmente só perde para o Fakeblock na categoria “apps que não precisavam existir”. Ele é um jogo e a intenção é que haja uma competição entre os amigos: vence quem conseguir arremessar o smartphone mais alto. WTF?
Caso não tenha ficado claro suficiente como ele funciona, há um tutorial ilustrado no app:
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Então, é isso: você joga o aparelho para cima e, com ajuda dos sensores, o app marca quantos metros foram alcançados na viagem. Com o GPS ligado, também dá para participar de competições com quem estiver brincando na região.
Mas ele tem suas restrições: só funciona com os smartphones que tenham arquitetura ARMv7, pois a rotação impossibilita o cálculo correto da altura, e está disponível apenas para Android, já que a Apple o removeu da AppStore (por que será?).
Instalamos aqui no TB e… surpreendentemente, ele é bastante divertido! Mas não conseguimos chegar nem à merca de um metro, com medo de quebrar o aparelho; talvez em um ambiente aberto e com o chão forrado com colchões para absorver a queda tivéssemos mais coragem. Smartphones de outros participantes mais ousados já chegaram a quarenta metros!
Importante notar que a desenvolvedora do app não se responsabiliza por danos aos aparelhos e recomenda que os arremessos sejam feitos com certo cuidado para não machucar outras pessoas. O Tecnoblog endossa as duas observações.
App (errado) do dia: Send Me To Heaven
Posted: 07 Aug 2013 09:06 AM PDT
Após inúmeros vazamentos nos últimos meses, a LG finalmente anunciou hoje o G2, novo smartphone topo de linha que traz números gigantes e faz parte da nova série G, que incluirá os aparelhos mais poderosos da fabricante coreana. Ele possui um design diferente do que estamos acostumados: os botões de volume e Power ficam na parte traseira, logo abaixo da lente da câmera.

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Apesar de possuir uma tela de 5,2 polegadas, a LG diz que o G2 foi feito para ser usado confortavelmente com apenas uma mão. Isso porque a empresa usou uma tecnologia para diminuir as bordas em volta da tela e melhorar a pegada. Ele tem 70,9 mm de largura, o que não é muito quando comparamos com Galaxy S4 (69,8 mm), Lumia 920 (70,8 mm) e Nexus 4 (68,7 mm). Com 8,9 mm de espessura, o G2 também é relativamente fino.
Vamos aos números: o G2 tem tela IPS de 5,2 polegadas com resolução de 1920×1080 pixels (423 ppi), 2 GB de memória LPDDR3 de 800 MHz, processador quad-core Snapdragon 800 de 2,26 GHz e câmera traseira de 13 MP com estabilização óptica (frontal de 2,1 MP). Para dar conta do recado, a bateria é de 3.000 mAh.
Este é um dos primeiros smartphones com o novo Snapdragon 800, o chip mais poderoso da Qualcomm até o momento. Nos benchmarks sintéticos, ele foi muito bem, especialmente por causa da nova GPU Adreno 330, que deve fazer bonito nos jogos.
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O Android 4.2.2 do G2 vem com alguns recursos adicionais. O Answer Me atende a chamada automaticamente quando o usuário coloca o smartphone próximo ao ouvido, enquanto o Slide Aside permite o acesso ao multitarefa com um gesto de três dedos. O Guest Mode faz com que apenas alguns aplicativos sejam exibidos quando você emprestar o smartphone a um amigo – para isso, forneça a ele um padrão de desbloqueio de tela alternativo.
O LG G2 será lançado nas próximas oito semanas, inicialmente na Coreia do Sul, seguido por países na América do Norte e Europa, com 16 ou 32 GB de memória interna, nas cores preto e branco. Infelizmente, a LG costuma demorar muito para lançar seus aparelhos no Brasil, então seria uma surpresa se o G2 desse as caras por aqui ainda este ano.


LG anuncia smartphone G2: Snapdragon 800, tela 1080p de 5,2 polegadas e mais números gigantes
Posted: 07 Aug 2013 08:44 AM PDT
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Há uma década, a empresária Tan Le se dedica a um projeto que permite medir os impulsos elétricos do cérebro e aplicar os resultados em diversas áreas. O resultado de tanta pesquisa é o Emotiv Insight, gadget que parece uma lula grudada à cabeça e que busca financiamento no Kickstarter para se popularizar.

Ele é a versão finalizada e otimizada do  Emotiv EPOC, um conjunto de sensores que já havia sido lançado e monitora atividade cerebral. A aplicação dessa espécie de capacete cheio de sensores foi desde o setor médico ao entretenimento, o que comprova sua versatilidade e eficácia. Com um design bem mais limpo e bonito, o Insight deve chegar aos financiadores em março do ano que vem e ser lançado para o público geral em abril.
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Com apenas cinco sensores que dispensam o uso do tradicional gel condutor para ler os impulsos do cérebro, o Insight surpreendentemente consegue manter o desempenho do modelo anterior.
Esses sensores registram as atividades de diferentes áreas do cérebro: córtex frontal, relacionado ao raciocínio, tomada de decisões e memória a longo prazo; lobo parietal e temporal, relacionados à coordenação e funções auditivas e espaciais; e lobo occipital, relacionado à visão. Então, com o apoio de software e hardware específicos, é possível controlar coisas com o “poder da mente”, desde o movimento de uma cadeira de rodas ao fechamento de cortinas em casa. No final do TED de Tan Le, é mostrado isso na prática.
O Insight chegará ao público com a função primária de treinar o cérebro. Com ajuda de um app, ficam registradas situações de estresse, distração, concentração e interesse, entre outras. Baseado nessas informações, é possível, por exemplo, aprender a descansar completamente ou manter o foco no trabalho por mais tempo.
Mas a parte mais legal é que um SDK será lançado junto com ele. Ou seja, o treino do cérebro é a primeira função do Insight, mas ele poderá ganhar muitas outras conforme desenvolvedores criem e disponibilizem. Por exemplo, criar músicas e desenhos só de pensar neles.

O Emotiv Insight já foi financiado; quando da publicação desse post, tinha arrecadado mais de cinco vezes o objetivo inicial de US$ 100 mil. Mas ainda dá para contribuir e, com US$ 229, você leva um Insight quando estiver pronto.
Por que é legal? Porque, com o desenvolvimento de novas aplicações, será possível controlar bastante coisa só com o pensamento.
Por que é inovador? Apesar da ideia já ser antiga e existir similares, o Insight chegará com um preço acessível, design mais bonito e apelo comercial. Ou seja, qualquer um poderá ter o seu, em vez de ser um dispositivo de nicho.
Por que é vanguarda? Ele vem na onda dos gadgets “vestíveis”, mas é o primeiro que utiliza o cérebro para desempenhar suas funções.
Vale o investimento? Se houver o interesse em ser early adopter de  uma tecnologia nova, sim. Além disso, ao financiar o Insight, poderá ajudar muita gente: talvez não seja tão interessante para você utilizá-lo para treinar seu cérebro, mas o gadget é uma alternativa excelente para, por exemplo, quem tem dificuldades de mobilidade ou de fala.
Financie isso: Emotiv Insight, um gadget para treinar seu cérebro e controlar coisas com o poder da mente
Posted: 07 Aug 2013 08:23 AM PDT
O sol parece mesmo estar brilhando no Yahoo desde a chegada de Marissa Mayer. Como parte dos esforços para a sua renovação, a companhia adquiriu várias empresas menores, mandou para o limbo o que não dava retorno, deu nova vida a serviços importantes e, como que para selar de vez a nova fase, irá mudar de logotipo. Só que o fará de uma maneira bem diferente.
A partir de hoje, quem entrar na home do Yahoo dos Estados Unidos ou em seu Tumblr oficial verá um logotipo novo. Só que este não será permanente: a empresa exibirá um símbolo diferente por dia até 5 de setembro deste ano. Quando esta data chegar, o Yahoo mostrará então qual é o seu novo e definitivo logotipo.
O primeiro dos 30 logotipos do Yahoo é este
O primeiro dos 30 logotipos do Yahoo é este
Não deixa de ser uma estratégia interessante. Primeiro porque criará uma onda de interesse sobre a marca. Segundo porque o Yahoo poderá analisar redes sociais (já há até uma hashtag para isso, #dailylogo), por exemplo, para saber como está sendo a reação dos usuários a cada logotipo apresentado. Desta forma, pode-se evitar um impacto tão chocante quanto a mudança do logo da Microsoft em agosto do ano passado.
De qualquer forma, a gente não deve esperar uma mudança muito agressiva. Como mostra o vídeo criado para apresentar a ideia, a cor roxa do logo muito provavelmente será mantida, assim como o seu tradicional ponto de exclamação.

Esta, vale destacar, não é primeira mudança no logotipo do Yahoo. Desde a sua fundação, em 1995, o símbolo da empresa tinha letras em cor vermelha e efeito de sombra. Em 2009, a companhia adotou a tonalidade roxa e removeu o efeito do símbolo, deixando-o com uma aparência mais limpa.
Curiosamente, a versão australiana do Yahoo, chamada de Yahoo!7, mantém o tom vermelho até os dias de hoje.
Yahoo mudará de logotipo e mostrará 30 opções até a escolha definitiva em setembro
Posted: 07 Aug 2013 08:16 AM PDT
O WhatsApp revelou hoje que chegou aos 300 milhões de usuários ativos por mês. O aplicativo envia e recebe 31 bilhões de mensagens por dia. Para comemorar os números gigantes, os desenvolvedores liberaram uma funcionalidade bastante útil: agora você também pode conversar por voz com seus contatos.

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O recurso de mensagem de voz é bem simples de usar e funciona como um rádio push-to-talk: inicie uma conversa, toque e segure o botão do microfone, grave a mensagem e depois solte o botão. Para cancelar a gravação, basta deslizar o dedo para a esquerda.
É possível enviar mensagens de voz tanto para contatos individuais quanto para grupos. Não há limite de tempo. Além disso, o WhatsApp consegue detectar se você está com o smartphone na sua frente ou próximo ao ouvido e ajustará o volume das gravações automaticamente.
A funcionalidade está sendo liberada aos poucos e chegará a todos os usuários nas próximas 24 horas, nos aplicativos para iPhone, Android, Windows Phone e Nokia.
No AllThingsD, uma tabela mostra que o WhatsApp é o aplicativo de mensagem mais usado no Brasil, alcançando 90% dos usuários. O Facebook Messenger chega a 32%, enquanto o Line aparece em 4%.
Agora você pode enviar mensagens de voz pelo WhatsApp
Posted: 07 Aug 2013 07:13 AM PDT
Não está sendo fácil para a televisão brasileira. Os índices de audiência só fazem cair como um todo, causando preocupação nos executivos sobre como essa história vai terminar. Qual o motivo da diminuição do número de espectadores? Tudo nos leva a crer que tem a ver com a internet. Neste cenário, aparece A Toca, primeira série distribuída exclusivamente pela Netflix no país. Ela foi feita pela produtora Parafernalha, encabeçada por Felipe Neto. De acordo com ele, o conteúdo original interessa cada vez mais porque o brasileiro pede conteúdo que não seja feito pela Rede Globo.
Felipe Neto em vídeo de humor da Parafernalha

Eu conversei com o Felipe por email sobre como se deu a abordagem da Netflix para lançar a primeira websérie exclusiva do site no Brasil. Há algumas diferenças em relação ao que já foi feito lá fora.
Por exemplo, House of Cards. Essa série é uma produção exclusiva (também a mais popular) da Netflix. Foi pensada do início ao fim tendo em vista um contrato de distribuição na plataforma digital. Já A Toca existia antes da aproximação da empresa. Em resumo, é como se eles pegassem um produto bem sucedido e comprassem uma segunda temporada — com evidentes diferenças que o primeiro youtuber a conseguir um milhão de assinantes no YouTube conta a seguir.
Existe alguma diferença entre o A Toca que estará no Netflix e a série que foi publicada no YouTube?
Felipe Neto — Sem dúvida. No YouTube, fazemos episódios de 5 a 7 minutos, já no Netflix são episódios de 30 minutos. Foi uma experiência totalmente nova para toda a equipe produzir episódios de meia hora, pois tudo é diferente: estrutura de roteiro, montagem, e a própria produção segue outro ritmo. É algo totalmente diferente, mas sem perder a essência que temos no YouTube.
Como se deu esse contato do Netflix com a Parafernalha para a realização de uma série em conjunto?
Fui contactado pela Netflix numa viagem de negócios que fiz a Los Angeles. Eles me explicaram que queriam lançar conteúdo exclusivo na Netflix do Brasil e que, após terem feito uma pesquisa profunda de audiência e qualidade, tinham optado pela Parafernalha, graças ao trabalho que ela realiza no YouTube. Eu não sou o dono ou o autor da série, como a imprensa tem divulgado, a série é da Parafernalha. Eu participo.
Como você vê essa ampliação de conteúdos originais que são produzidos com muita grana, com qualidade de TV, mas especificamente para a internet, como House of Cards? Curte essa pegada? E qual é a diferença disso para o que se faz pensando no público da televisão?
Vale ressaltar que há uma diferença entre conteúdo exclusivo e conteúdo original. House of Cards é uma série produzida pela Netflix. Já A Toca é uma série produzida pela Parafernalha e comprada pela Netflix. Eu acompanho séries assim, inclusive acabei de ver Orange is The New Black e adorei. Acho que as séries originais e exclusivas Netflix têm uma linguagem melhor, um estilo mais próprio, algo diferente da televisão em si. Se comparada à TV americana, acho que está no mesmo nível, mas se comparada à TV brasileira, dá uma goleada de 118 a 0. O brasileiro pede cada vez mais por novas formas de entretenimento sem ser da Rede Globo. Cada vez mais oferecemos isso a eles.

Corta pra mim

Dá pra dizer que tanto o Felipe Neto como a Netflix estão bem alinhados em relação ao discurso sobre como funciona esse negócio de séries para internet. Depois de publicarmos a nota sobre o lançamento de A Toca, um representante da empresa entrou em contato para explicar que House of Cards trata-se de uma produção Original Global. Diferentemente de A Toca, que será disponibilizada apenas para assinantes do serviço brasileiro da Netflix. Palavras da empresa: "Esta é uma extensão natural do trabalho que já estávamos fazendo para dar suporte a ótimos comediantes locais, como Rafinha Bastos e Marcela Leal. Estamos muito felizes de trazer uma comédia local exclusiva para nossos assinantes brasileiros."
Ficou curioso para assistir à série? Dá play abaixo. Tem um dos vídeos já publicados, da primeira temporada. A Toca na Netflix deve ser aproximadamente 6 vezes isso que você vê a seguir.
A única bronca do Felipe é em relação às informações publicadas na internet de que a série, assim como os produtos da Parafernalha em geral, são focados num público muito jovem, praticamente pré-adolescente. "Afirmar que o público é formado por maioria de pessoas muito jovens foi uma puta falta de pesquisa por parte do jornalista, baseado puramente no achismo", disse Felipe. Ele continua: "Para você ter ideia, o público da Parafernalha, que é a autora da série, é de maioria absoluta entre 18 e 24 anos, seguido por 25 a 34. O grupo de 13 a 17 aparece só em terceiro lugar. A média geral calculada do público da Parafernalha é de 24 anos, 70% masculino, consumidor ativo".
Reclame feito, vale lembrar que os três episódios de A Toca chegam à Netflix na próxima sexta-feira (9). Todos de uma vez, como é de costume no serviço. Embora a imagem do Felipe ainda esteja muito associada à empresa, ele mesmo destaca que já são cerca de 20 profissionais trabalhando na Parafernalha. Eles utilizam um espaço de 300 metros quadrados no Largo do Machado, no meu Rio de Janeiro. E agora, falando de YouTube: 3,3 milhões de internautas assinam o canal da Parafernalha, que já tem 203 milhões de visualizações. Cada vídeo publicado possui em média 1,8 milhão de visualizações.
Por que lançar uma série na Netflix brasileira? Porque o brasileiro pede entretenimento que não o da Globo
Posted: 07 Aug 2013 06:57 AM PDT
Sempre que você abre o Facebook, cerca de 1.500 posts são potencialmente interessantes aos seus olhos. O algoritmo adotado pela rede social precisa definir o que exatamente é mais bacana para cada usuário, levando a uma série de modificações com o tempo para fazer com o que o resultado seja amplificado. O que exatamente o Facebook deseja? Que você veja mais coisas interessantes no começo, de modo a interagir mais e consequentemente ficar ainda mais tempo no site. A equipe de engenharia do Facebook anunciou nesta terça-feira (6) uma série de novidades para que esse ranking fique mais eficiente.
Primeiro de tudo, a empresa deu adeus ao algoritmo conhecido como EdgeRank. Sim, caros analistas de social media: é hora de deletar da mente tudo o que vocês sabiam a respeito do funcionamento desse recurso. Ele foi desativado para que recursos como o chamado “Último Ator” começassem a funcionar.
A mudança mais importante diz respeito ao período de tempo que o News Feed considera ao exibir os posts em destaque. Antes do anúncio de ontem, o entendimento era de que o Facebook fazia um recorte de momento, do que estava acontecendo naquele instante, com o objetivo de decidir o que tinha mais ou menos peso na escala de interesses do usuário. Eles levavam em consideração o número de likes, de compartilhamentos e de comentários em cada post. Com o tempo, a equipe percebeu que essa não é a melhor forma de mostrar os assuntos em destaque, embora seja uma boa forma de detectá-los.
Mural do Facebook no escritório em Palo Alto; inception
Mural do Facebook no escritório em Palo Alto
Agora o News Feed leva em consideração também o que foi interessante para o usuário nos demais acessos ao site. O exemplo básico, dado pelo próprio Facebook, é o seguinte: quando você está almoçando, uma determinada notícia pode não ser tão interessante, mas passa a sê-lo quando você retorna ao computador do trabalho. O News Feed passa a considerar o que foi importante nos acessos anteriores, para repetir alguns desses itens até que você os veja. Provavelmente a novidade tem a ver com os posts que aparecem mais para o meio do News Feed, visto que — também provavelmente — todo mundo olha os primeiros itens da lista.
A rede social conduziu testes do tipo A/B para verificar como essa mudança afeta o comportamento dos internautas em relação aos posts. O engajamento (likes + compartilhamentos + comentários) avançou 5% em relação às atualizações de amigos e 8% em conteúdo de páginas oficiais.
Toda a funcionalidade descrita acima recebeu o nome de Story Bumping.
Coloque nesta mistura o “Último Ator” também. O algoritmo foi programado para considerar as suas mais recentes interações com outras pessoas que estão na rede social. Curtiu muitas fotos de uma mesma pessoa? Pode ser que o News Feed passe a mostrar com mais destaque novas atualizações daquele usuário. Para tanto, o sistema considera as últimas 50 interações entre os dois.
O “Último Ator” é considerado como mais um signo que o algoritmo reconhece. É mais ou menos como o sistema do Google: são mais de 200 características analisadas em uma página para decidir quão bem ela deve aparecer nos resultados do buscador. Esse ator pode não ser determinante, mas certamente ajuda a compor melhor o News Feed.
Story Bumping foi implementado no News Feed da versão web do Facebook. Em breve, chegará também aos aplicativos oficiais em dispositivos móveis. O Facebook não especificou quais plataformas vão recebê-lo. Entretanto, é bom lembrar que todo o cálculo do News Feed é feito diretamente nos servidores da rede social. Não vejo motivos para que essa ou aquela plataforma fique sem a novidade. Por sua vez, o “Último Ator” já está em funcionamento tanto no site como nos apps.
E aproveitando a data e os anúncios, a rede social também apresentou um blog para discutir os assuntos relacionados com o algoritmo e a forma de apresentar as atualizações. Parece que eles perceberam que este campo continua um tanto nebuloso. Quanto mais informações puderem dar às pessoas que trabalham com mídias sociais, melhor será o resultado deles. Por consequência, do próprio Facebook.
O News Feed do Facebook mudou

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